Bônus de Natal e comemoração de mais de 7 mil leituras.
Termino de prender meu cabelo em um rabo de cavalo bem alto e coloco os brincos novos que ganhei do meu marido.
Marido.
Como é bom chamá-lo de marido.
Esse é o nosso primeiro natal como marido e mulher. O primeiro de muitos.
Esse ano resolvemos passar essa festividade no Brasil.
Assim que ele me propôs a ideia tratei logo de providenciar minhas férias para o final do ano.
Como meu padrasto era o dono do hospital não foi difícil conseguir as férias adiantadas.
Minha mãe que ficou triste de não passarmos o natal com ela esse ano.
Ela me disse que já estava acostumada a bagunça que a casa ficava quando reunia eu e meus irmãos.
Quando Fred, Róger e eu a casa não ficava em silencio um momento sequer.
Com o meu trabalho era muito difícil ir ao Brasil, sem contar que eu tinha minha vida toda aqui. Mas eu queria passar um tempo com meu pai, com a Jud e com meus três irmãos.
Pelo reflexo do espelho vejo Carlos se aproximar de mim.
Ele se posiciona atrás de mim e sinto sua boca em meu pescoço e logo depois sua respiração em minha orelha me causa arrepios.
—Cheirosa como sempre.
Solto um suspiro. A cada dia que se passa sou mais apaixonada por esse homem.
Me viro de frente para ele.
—Você está lindo meu amor. —digo sorrindo.
—Você está mais, pode ter certeza. —Abro um sorriso e ele também. Ele aproxima o rosto do meu e me beija.
Somos interrompidos com batida da porta do quarto.
—Mamãe, o Joaquim bateu em mim. —Hannah cruza os bracinho e faz biquinho em uma expressão zangada.
—Não acredito. —Me abaixo para ficar de sua altura. —Vou brigar com ele, pode deixar.
—Vem cá, princesa, tem certeza de que não foi você que começou? — Carlos pergunta.
Eu e ele sabemos que Hannah e Joaquim não se dão bem desde a primeira em que se viram.
Ela é só um ano mais nova que ele. E toda a vez que se veem acabam brigando ou atirando objetos um no outro.
Eu digo que é coisa de criança.
Jud diz que quando eles crescerem vão se pegar.
Ela pode ser minha madrasta, ser a mãe de meus três irmãos, minha melhor amiga, mas sem duvida ainda é bem maluquinha.
—Eu não fiz nada! —Ela diz emburrada. —Ele que começou me chamando de baixinha.
Não tem nenhum ano que eu adotei a Hannah, mas ela é tao acostumada comigo e com o Carlos que parece que ela sempre viveu conosco.
—Prometo que vou falar com ele. Agora vamos descer?
Ela assente e sai correndo do quarto.
—Acho que eu tenho que comprar algumas armas. —Carlos comenta.
—Por que?—Franzo o cenho.
—Você não percebe que quando aqueles dois se verem de novo vão estar na adolescência? Pretendo manter as mãos do seu irmão bem longe da minha princesa.
—Joaquim é tio dela, Carlos, isso seria incesto.
—Querida, eles sabem muito bem que não são parentes de sangue, tem idade suficiente para isso. Se acontecer algo não poderemos impedir.
—Quem vai comprar as armas mesmo? —Pergunto irônica.
—Bom, eu posso impedir. Se eu falar um "ai" para o Joaquim ele nem chega perto da nossa filha.
Arquio a sombrancelha.
—Você acha que intimida alguém?
Ele sorri malicioso e se aproxima de mim.
Não me movo um milimetro.
—Eu te intimidava.
—Nao mesmo —Abro um sorriso malicioso. —Você me deixava cheia de tesão, querido, é diferente.
—Eu deixava? Quer dizer que eu não deixo mais?
Ele cola nossos corpos.
—Mais tarde, depois que nós dois estivermos sozinhos, vou te provar que você que eu tenho poder sobre seu corpo, quero você nua debaixo de mim, gemendo meu nome de todas as maneiras possíveis.
Ele se afasta e sai do quarto.
Eu amo amo esse homem, definitivamente.
****
Estou com a cabeça encostada em seu peito.
Bom, Carlos cumpriu sua promessa com exito.
Fico até com vergonha de aparecer na frente do meu pai amanha.
Não fomos muito silenciosos.
—Pensando em que meu bem? —Acaricio sua barriga.
—Em tudo. Sabe, Cris, você é a maior realização da minha vida. Desde que eu te conheci ha dez anos.
—Passamos por muita coisa não é amor?
—Sim, mas estamos aqui.
Olho para ele.
—Valeu a pena tudo o que a gente passou.
—Valeu mesmo. Tudo. Se eu pudesse faria tudo igual novamente.
—Eu também, eu te amo eternamente.
—Eternamente!
FIM
Hello, voltei, espero que tenham gostado.
E venho convidar vocês para ler minha nova historia "Apenas Um Contrato"
segue sinopse:
Sinopse
Bruno Ferraz é herdeiro de uma grande empresa multimilionária. Seu recém finado pai deixou-a como herança para que finalmente seu grande sonho se tornasse realidade: Ser o CEO de toda a empresa. Mas para concluir seus desejos, terá de atender um pedido um tanto exigente que seu pai frisou em seu testamento: Se casar.
Melanie Kadafi é uma fotografa independente, que possui diversos sonhos a alcançar, porem uma maré de má sorte tem feito com que as dividas e problemas batessem à sua porta. Tudo muda quando ela descobre ser o objeto de um testamento que obriga a ela, com todas as letras, a casar com um futuro CEO de uma empresa milionária.
Será que a proposta caiu do céu para Melanie?
Ou será que para o Bruno a proposta veio direto do inferno.
Um casamento baseado na ordem de um falecido gerará a maior guerra entre gato e rato de todos os tempos, fazendo sentimentos inesperados surgirem nesse meio ao executarem sua missão.
Espero vocês la!
Bjsss!
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Blank Space [Projeto 1989]
ChickLitCristina Medeiros é uma jovem encantadora, adora curtir a vida sem se preocupar com ela gosta mesmo é de curtir a vida, mas sua felicidade acaba logo, pois seu pai, um severo governador quer que ela comece a trabalhar na política, Cristina não conc...