Capitulo 18

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—Dessa vez meu irmão se superou, não é? — Alex perguntou no meu ouvido, estava difícil escutar alguma coisa com a altura da musica.

—Sim, ele fez algo lindo e finalmente eles vão ficar juntos.

—Já não era sem tempo. — Comentou.

—Sim.

Ele chegou mais perto e segurou minha cintura.

—O que acha de fazermos algo mais tarde?

E eu fiz algo que eu nunca me imaginei fazendo.

Me afastei,

—Desculpa, Alex, estou com um pouco de dor de cabeça.

Sério, Cris? Dor de cabeça? Não tinha como inventar uma desculpa melhor, não?

—Claro. Tudo bem. —Se afastou um pouco.

Em toda minha vida, nunca me imaginei dando um fora em alguém, principalmente se esse alguém sendo o Alex, mas a verdade era que não consiguia tirar aquele senador babaca da minha cabeça. Como uma pessoa podia ser tão maravilhosa em um hora e minutos depois ser tão idiota? Não tinha uma explicação logica pra isso.

Resolvi pegar uma bebida, mas assim que cheguei no bar vi a ultima pessoa que eu esperava ver ali.

Se você pensou no Senador Delicia, meus parabéns, você acertou.

E, por Deus! Ele estava ainda mais sexy, se é que isso era possível!

Estava com uma camisa de mangas curtas e isso deixava suas tatuagens ainda mais amostras.

Ele ainda não tinha me viu, então fui para o outro canto do bar, podia observá-lo sem ser vista.

Meu Deus! Estava parecendo uma psicopata assim.

Mas foda-se. Eu precisava ver esse homem nem que fosse de longe.

Percebi que ele bebeu um copo de uísque.

Ele não tinha medo de ser reconhecido no meio de tanta gente?

—Vai querer algo, Cris?

Olhei para cima e vi Daniel, um cara que já fiquei umas duas vezes.

Quando fui responder notei que Carlos já estava acompanhado. Por uma mulher loira e daquelas que tem um "corpão".

Percebi que ela passou as mãos pelo peito dele e subiu para ombros e rosto e ele não fez nada para afastá-la.

—Vodca. Duas doses, Dani, por favor.

—Tem certeza, Cris?

—Claro que eu tenho! —Falei. — E quem sabe, se você não tiver outro compromisso, mas tarde nós podemos nos encontrar.

Ele apenas sorriu pra mim.

—Eu iria adorar, Cris.

Ele me serviu e eu bebi tudo de uma vez só, fazendo uma careta depois.

—Mais uma.

—Cris...

—Não quero que controle a porra da minha bebida, Daniel! — Falei um pouco mais alto, sempre fui fraca para beber.

Ele não disse nada, apenas me serviu outra dose. Onde eu a bebi imediatamente.

Procurei o senador novamente, mas não o vi mais. Era melhor assim.

Devia ter ido comer aquela vadia em algum lugar.

****

Sinceramente? Não sei quantas doses eu tomei, só sabia que eu estava tonta e já não falava coisa com coisa.

Blank Space [Projeto 1989] Onde histórias criam vida. Descubra agora