Running with the moon

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SURPRESAAAAAAAA!!!!!!!!

Olá, você que chegou aqui de alguma forma!

Gente, eu me jogando no chão de sofrer por um filme hoje, e pensei "Nossa, isso daria uma fic muito tombadora" e nossa, ISSO DARIA UMA FIC MUITO TOMBADORA

E CÁ ESTOU EU.

Não vou falar qual filme porque sei que vocês são demoninhos curiosos e vão ir fuçar o resto da história antes do tempo, mas quem já assistiu e reconhecer nesse primeiro capítulo, segura aqui na minha mãozinha e vamos lá!

Quem lê BC vai dar uma sofridinha básica quando entender o porque do nome da fic ser esse hehehe

Amo vocês.

- G

(favescabello)








                 

Camila Cabello não era a melhor ou a mais inteligente das garotas do condado de Essex, mas ela certamente era a mais promissora. Ela era a vice- -representante de sua sala de aula, jogava na defesa do time de beisebol  e era cocapitã do clube de debates. Com uma covinha marota em uma das faces, e olhos cor de chocolate escondidos por trás de uma franja castanha, ela já era bonita aos 15 anos de idade. Ela era amiga tanto dos atletas quanto dos nerds da escola, e namorava uma menina que estava um ano à frente dela na escola. Sim, Camila Cabello era uma garota abençoada, rápida em mente e corpo, destinada para coisas boas, talvez até mesmo uma bolsa de estudos em Dartmouth, Princeton, ou alguma outra faculdade de prestígio. A mãe dela, Sinu, celebrava cada uma de suas conquistas. Realmente, Camila era tanto a causa quanto a cura das decepções da vida de sua mãe. Os problemas haviam começado no momento em que ela foi concebida, uma gravidez indesejada que fez com que o homem que ela amava – um carpinteiro de mãos habilidosas – a abandonasse rapidamente. Depois, foi a vez da jornada de Camila para este mundo, obstruída em algum lugar do corpo da mãe que necessitou de uma longa cirurgia para poder dar à luz a garota. Logo, uma segunda filha chegou, de um outro pai desaparecido, e os anos se passaram em uma batalha infindável. Mas, mesmo com todas essas dificuldades, Camila fazia a dor sumir com aqueles olhos brilhantes e seu otimismo.

Ela veio a gostar dela como o seu anjo, sua mensageira de esperança, e ela nunca faria nada de errado.

Camila cresceu rápido, estudou muito, cuidava de sua mãe e adorava sua irmã menor mais do que qualquer pessoa no mundo. Seu nome era Sofia, e o pai da pequena – um financista – também havia desaparecido, sem deixar qualquer rastro, a não ser pelos cabelos lisos de sua filha e alguns hematomas escuros no rosto de Sinu. Camila acreditava que ela era a única protetora verdadeira de sua irmã menor, e que, algum dia, juntas, elas seriam importantes no mundo. As garotas tinham cinco anos de diferença, de complexão e destreza opostas, mas eram ótimas amigas, unidas em seu amor por pescar, subir em árvores, por um beagle chamado Oscar e pelo Red Sox.

Então, um dia, Camila tomou uma decisão desastrosa, um erro que a polícia não conseguiu explicar e o juizado de menores fez de tudo o que podia para deixar passar. Para ser mais precisa, Camila arruinou tudo na sexta-feira, 20 de setembro de 2013.

A mãe delas estava trabalhando no turno da noite no supermercado Penni's, na Rua Washington. As garotas chegaram da escola com travessuras em mente. Elas não teriam de fazer lição de casa até a noite de domingo. Tinham pulado a cerca e se esgueirado para dentro da propriedade do refugiado da República Tcheca que dizia ter inventado a bazuca. Ao pôr do sol, elas estavam praticando arremessos com a bola de beisebol sob os pinheiros do seu quintal na Alameda Cloutman, como faziam toda noite desde que Camila havia dado a Sofi a sua primeira luva Rawlings em seu aniversário de sete anos. Mas já estava escuro, e elas já tinham esgotado as possibilidades de aventura. Sofi poderia ter sossegado no sofá para assistir ao videoclipe "Wicked Game", de Chris Isaak, na MTV, mas Camila tinha uma surpresa. Ela queria ação e tinha o plano perfeito.

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