As runas

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Aaron

Luna havia saído do carro, e eu estava nervoso com o que aquela garota ia fazer.

- Ora, ora... Você apareceu. - a bruxa que era atirada encarou Luna. - Vai se entregar?! Não me diga que você não quer que seu amado Alfa Supremo, não morra... Quer morrer por ele...? Que fofa!!!!!!

- Me entregar? - Luna deu um sorriso de: Nem fodendo. - Não... Não vou me entregar.

- Então o que você vai fazer? - a tapada perguntou.

- O que eu vou fazer...? - Luna repetiu. - Bem... Primeiramente, estou com vontade de matar vocês... - ela deu uma risada diabólica. - Quem vocês pensam que são vadias?

- As bruxas que irão te matar. - as duas bruxas sorriram. - E quem você acha que é?

- Uma máquina mortífera, movida pelo ódio por bruxas. - Luna se curvou. - sou Luna Campbell, e é um prazer conhecer vocês. - Luna levantou a cabeça, com os olhos com uma cor diferente, eles estavam em um tom azul elétrico. - Sintam-se honradas, vocês sentirão o poder das runas levadas ao extremo.

- Duvido. - a tapada murmurou. - O poder das runas no extremo vai te causar muita dor. Você não é louca de fazer isso...

- Não me subestime. - Luna disse, indiferente. - Ninguém mandou vocês se atirarem pra cima dele. - ela apontou pra mim.

Uhm... Ciúmes, é?

- Mas, de qualquer forma... Só convocar as runas te tortura, e levá-las ao máximo... Você vai acabar morrendo. - a atirada riu com escárnio.

Morrendo...?

- Morrendo. - Luna repetiu encarando o chão, então riu. - É ruim que eu vou morrer, e deixar este cabra sozinho a mercê de vadias como vocês!

As bruxas a olharam, irritadas, então avançaram, mas eu e Henry entramos na frente, e acabamos levando um feitiço que produziu uma rajada de vento, o que nos afastou de Luna, e eu bati as costas contra o carro, e caí de cara no chão.

E quando eu olhei pra Luna, ela me olhava irritada, e vi as runas começarem a aparecer.

- Olha... Ela se irritou, - a tapada sorriu. - Vamos ver até quando você aguenta essas runas.

- Aaron. - Luna me chamou. - Use sua voz de Alfa em mim.

- O que?! - me irritei. - Luna, não...

- Use, - ela repetiu. - fale: Luna, transforme-se.

O olhar dela era determinado, com certeza, ela não voltaria atrás.

- Luna... - falei usando a voz de Alfa - Transforme-se.

Luna sorriu de lado, e as runas começaram a aparecer com mais rapidez, e seu corpo todo começou a brilhar.

- Vou mostrar a vocês, o que acontece quando vocês se jogam pra cim do Zé Coxinha. - Luna murmurou.

A luz começou a me cegar, e as bruxas taparam os olhos, agoniadas.

- Tola! Pare! Você vai acabar explodindo! - uma delas gritou.

- Luna... - murmurei. - Não! Para, agora! Luna!

Então a luz mudou, para um tom azul, e percebi que era eletricidade.

Então, uma explosão aconteceu e acertou as bruxas.

E quando a luz parou, vi Luna de pé, no mesmo lugar, faíscas ainda saiam dela, e as runas começaram a desaparecer.

E as bruxas...

Bem...

Elas foram reduzidas à dois montinhos de cinzas.

- Eu falei para não me subestimarem. - Luna murmurou.

Então ela desmaiou.

- Luna... - murmurei. - LUNA!!!

LUNA

Três dias depois...

Acordei sentindo meu corpo dolorido, abri os olhos vagarosamente, notei que eu estava em uma cama de casal, e que Aaron estava dormindo em uma poltrona, e vi que ele estava com olheiras.

- A-Aaron... - o chamei, e ele abriu os olhos, como se tivesse levado um susto.

- Luna! - ele abriu um sorriso, saiu da poltrona, sentou na cama e me abraçou fortemente. - Sua maluca... Você está proibida de usar as runas! Você está proibida, ouviu?!!

- Já acabou, Aaron? - suspirei.

Ele me encarou, e me abraçou mais forte, enquanto dizia:

- Você está proibida de me deixar sozinho. - ele beijou minha testa. - Eu nunca tive tanto medo na minha vida, como na hora que você desmaiou, e continuou três dias desacordada.

- Três dias...? - repeti, minha barriga roncou. - Me mostre a cozinha, Aaron, preciso repôr três dias que eu fiquei sem comida.

- Primeiramente... - ele murmurou ficando encima de mim. - Você precisa repôr os três dias que eu fiquei sem beijos.

O Alfa e a ÔmegaOnde histórias criam vida. Descubra agora