Passeio

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Luna

Sim, me chamam de Imperatriz.

Um dos meus apelidos antigos.

- Eu quero dar um passeio pela alcatéia. - sorri.

- Primeiramente, troque de roupa. - ele disse me olhando dos pés a cabeça.

- Ok! - concordei e fui trocar de roupa:

- Ok! - concordei e fui trocar de roupa:

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- Nem pensar, troque de roupa de novo. - ele resmungou.

- Para de show, por que você não é a Xuxa! - revirei os olhos. - Vamos logo, Aaron!

- Uhm. - ele ainda parecia irritado. - Você vai sentada nos meus ombros.

- Por que? - agora eu estava me irritando. - Eu tenho duas pernas, e sei andar muito bem.

- Primeiramente, eu sei que você tem pernas, elas são lindas, aliás. - ele disse enquanto me colocava sentada em seus ombros. - E segundo, você não anda, você desfila... E eu não quero que você fique desfilando por aí, principalmente por que a sua rebolada pode enlouquecer qualquer um.

- Hahaha, muito engraçado. - resmunguei.

Ele riu e saiu de casa, e começou a andar pela alcatéia.

A grande diferença daqui para a minha alcatéia, é que todos tem olhares gentis.

As crianças corriam pra lá e pra cá, enquanto brincavam, e um grupo de jovens jogava futebol e algumas garotas ficavam dando gritos de motivação pra eles.

De repente uma mulher, com uns 50 anos, que estava com uma pilha de roupas nos braços, deixou algumas caírem, e ninguém parou para ajudar.

- Aaron. - bati na cabeça dele, para chamá-lo. - Aaron...!

- Ai! Luna! - ele reclamou. - O que você quer?

- Olha, aquela mulher precisa de ajuda. - apontei pra senhora, e ele foi até ela.

- Oi, Anna. - Aaron falou enquanto a ajudava a carregar as roupas.

- Aaron, olá. - ela sorriu, então olhou pra mim. - Oh, essa deve ser a tão comentada Luna Campbell.

- Tão comentada? - fiquei confusa e ela riu.

- Ah querida, quando você nasceu, esse garoto aí - ela apontou para Aaron, como se ele fosse uma criança. - ficou tão feliz! Ele chegou todo serelepe gritando: "Achei minha companheira, dei um nome pra ela, ela é linda, ela é minha! Ninguém tira ela de mim!" Ah, pequena Luna, o Aaron é doidinho por você.

- Não duvido. - murmurei.

- Esse chupão no seu pescoço diz muita coisa, uma delas é a marca da possessividade dele. - ela deu um sorriso malicioso e eu ri.

Até que essa tia é gente boa!

- Enfim, vou pra casa, o meu Henry ainda está se curando. - ela disse e foi pra casa.

O Alfa e a ÔmegaOnde histórias criam vida. Descubra agora