Aliados

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Luna

Não, isso está fora de cogitação.

Não consigo me afastar desse gostoso.

Mas tenho que fazer isso.

Jesus, eu tô confusa!!!!!

O que eu faço?!

O forninho caiu...

- O que você quer dizer com isso, Luna? - Aaron pergunta.

- Eu... Sonhei... Eu acho que foi um sonho... - resmunguei e encarei ele. - Eu vou ter que te contar uma coisa, e se você negar, tenha certeza que eu vou fugir.

Eu já sei quais aliados teremos...

A guerra está ganha.

+++++++++++++++++++++Quebra de tempo ++++++++++++++++++++

- Resumindo: você quer que eu deixe você sair por aí pra fazer aliados? - ele concluiu e percebi uma veia saltar em seu pescoço. - Luna Campbell, é óbvio que eu não vou deixar!

- Mas, Aaron, aquela bruxa das desgraças pode atingir alguém para tentar me atingir, eu não me importo em ser atingida, mas me importo se outra pessoa for atingida, para me atingir! - suspirei. - Me entende, por favor!!!!!!!!! Deixa!!!! Vaaaaaai!!!!!!

- Uhm... Não.- ele murmurou, e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. - É disso que eu tenho medo, Luna. Você não se importa em ser atingida... Mas, eu... Ah, eu me importo se você for atingida. Entenda: Se você se machucar, eu...

- Aaron, se eu não me machucar como aquela bruxa quer, outras pessoas vão se machucar. - o interrompi. - E se alguém morrer? Vão me chamar de assassina, e o pior é que vão ter razão, por que eu podia fazer algo para elas não se machucarem e não fiz. E... Se você se machucar? E se você m-morrer? Como você acha que eu vou ficar?

Aaron

- Luna... - dei um selinho nela. - Eu não vou me machucar. Não vou morrer, eu não irei deixar você sozinha.

- Mas... - a interrompi com um beijo profundo.

- Você não vai escapar de mim. - falei entre os beijos.

Eu sei que o que ela disse é grave, e realmente precisamos de aliados, mas não concordo com o fato dela ter que se afastar.

- Um pergunta: Como você faria aliados tão rápido assim? - perguntei e ela deu um risada gostosa.

- Nunca subestime os contatos que um delinquente tem. - ela murmurou. - Eu já fiquei confinada em uma ilha para os delinquentes que nem reformatórios aguentavam, lá conheci alguns futuros alfas.

- É sério isso? - ela concordou. - Você ficou confinada com homens em uma ilha?

- Tinha algumas garotas lá. - ela deu de ombros. - Mas eu tenho bons contatos. Inclusive tenho todos os números dos alfas do Canadá, o filho do Alfa mais respeitado é meu amigo.

- Canadá? Amigo? - repeti.

Odeio a ideia da Luna ter amigos homens.

- Ah! O Fisher, tenho o número do Fisher também! - ela murmurou e eu a encarei. - Que foi?

- Não me diga que esse tal de Fisher, é Cameron Fisher... - resmunguei.

- Ora, ora... Você conhece o Peixinho Desgraçado? - ela riu.

- Ele é meu amigo. - falei e ela me encarou.

- O Fisher tem amigos? - ela parecia surpresa. - Geralmente ele dizia: " Não quero amigos, vazem daqui seus cuzões". - ri da imitação que ela fez do Cameron. - Ei! Me dá seu celular, vou ligar pro Peixinho.

O Alfa e a ÔmegaOnde histórias criam vida. Descubra agora