Perigo

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Luna

Ele acabou de dizer... E-Eu te amo?

- Você é um babaca. - e esse foi meu único comentário.

- Você adora esse babaca. - ele retruca dando outro chupão no meu pescoço.

É verdade...

- Você fica tão fofa com ciúmes... - ele comenta enquanto me abraçava, e começou a enrolar meu cabelo em seus dedos.

- Vamos ver se eu vou parecer "fofa", depois que eu quebrar os dentes das outras. - resmunguei e ele riu.

- Não existem outras. - ele murmurou. - Fique tranquila.

- Uhm! Sei não... - revirei os olhos. - Você é o Poderoso Chefão das empresas Williams... E ainda por cima, você é gostoso. Impossível você ter resistido as outras mulheres, que eu tenho certeza que se jogaram pra cima de você.

Em outras palavras: Vadias que se jogaram para cima de você.

- Bem... Antes de você nascer... Talvez eu tenha dado uns pegas... Ficado com umas gostosas... - ele falou e eu o encarei. - Que foi?! Eu sou homem! Quer dizer, meio homem, meio lobo... Ah, você entendeu! Como eu já te falei, eu tenho 121 anos, é meio óbvio que no tempo que eu não achei minha companheira ou seja, você, eu me divertia a beça.

- Está me dizendo que depois de achar sua companheira ou seja, eu, você parou de se divertir a beça? - perguntei.

- Isso. - ele respondeu.

- Então você não se diverte mais...? - arqueei as sobrancelhas. - Me ter como companheira deve ser uma chatisse mesmo...

- Não foi nesse sentido que eu quis dizer. - ele murmurou enquanto apertava o abraço, e me deu um beijo no topo da cabeça. - Estou dizendo que desde quando você nasceu, eu parei de me divertir com outras mulheres, na verdade, eu nem prestava atenção nelas. Eu fiquei muito feliz quando te peguei no colo pela primeira vez, e ainda coloquei um nome em você... Luna.

- Uhm. - resmunguei fazendo um bico infantil, mas eu estava corada do mesmo jeito. - Assim você me deixa sem graça, seu Zé Coxinha.

- Eu já disse que você nunca perde a graça, Luna. - ele riu e eu parecia um camarão tamanho humano, de tão vermelha que eu estava. - Você fica linda de vermelho, sabia?

- Cala a boca! - dei um soco em seu peito, e ele deu um sorriso zombeteiro.

- Fracota. - ele me deu língua.

- Guarda essa língua, senão eu vou arrancar ela fora. - ameacei e ele riu com escárnio.

- Uhum... - ele continuou me dando língua.

Aí eu mordi a língua dele, bem forte.

Depois mordi seu lábio inferior, a ponto de eu sentir o sangue saindo.

- A-Aiiii! - ele reclamou quando eu soltei a lábio dele. - Luna!!!!!! Não acredito que fez isso!

- Quer que eu te morda de novo, pra você acreditar, benzinho? - sugeri e ele negou. - Nunca duvide de mim, ouviu?

- Tá bom, tá bom... - ele revirou os olhos, e depois me encarou. - Luna Campbell, fique sabendo que não se deve fazer isso com o Alfa Supremo.

- Hã... Agora tu é o Alfa Supremo? - ergui uma sobrancelha - Pra mim, você vem agido apenas como Aaron Williams: Imbecil, babaca, idiota... - ele revirou os olhos novamente, e eu ri - Possessivo, tarado, fofo... Você esta agindo de um jeito que, eu tenho certeza, que outras pessoas não conhecem. Estou certa?

O Alfa e a ÔmegaOnde histórias criam vida. Descubra agora