— Senhor Coringa. — falo o abraçando e noto cada detalhe do seu rosto. Eu sempre fazia isso, era com se a cada oportunidade que eu tinha de ficar próxima à ele, eu tentasse de alguma forma, gravar cada detalhe do seu rosto.
— Olá docinho. Fez o que te mandei? — ele me olhou e não pude sentir nenhum tom de amor em sua voz. Como sempre.
— Sim Puddinzinho eu tirei aquele homem das terras que agora lhe pertence. — falo sorrindo tentando não mostrar minha decepção.
— Boa garota. — ele sorrir tocando no topo da minha cabeça.— Agora temos outra coisinha para fazer. — ele tira meus braços que só agora percebi que ainda estava ao redor de sua cintura.
— O que seria?
— Um abestado invadiu a terra que eu desejava. —seu sorriso some e um semblante de raiva aparece. — Essa terra é minha. Tenho planos com ela.
Eu o olho um pouco confusa mais depois de um tempo, eu entendo onde ele quer chegar.
— Conte comigo Sr. Coringa, eu vou te levar de volta ao topo. — forço uma gargalhada.
— Inacreditável. — ele bufa porém finjo não ouvir e continuo a abraça-lo forte com medo de que, ele venha a fugir de mim.
A paixão por ela somente aumentava, e isso por vezes me apavorava.
°•°
— Vamos Ernie! Seja uma pessoa inteligente e saia do lugar que me pertence.
Meu Puddinzinho está tendo uma conversa civilizada com o tal cara
que ousou tomar suas terras. Se dependesse de mim este maldito já estaria morto. Pouparia o meu tempo, e de vários outros.Mais um bandido morto, não faria falta.
— Você não vai tomar o meu território palhaço! — o homem diz com uma metralhadora em mãos. Coringa nem ligava, ele era conhecido como uma pessoa sem medo da morte, o que era verdade. Uma metralhadora nas mãos de um bastardo não o intimidava.
No rosto do Senhor Coringa é notável puro ódio mas logo isso muda quando seu sorriso lindo aparece nos lábios.
— Está enganado meu amigo. — me sento assistindo tudo de camarote.— Eu quero você do meu lado. — ele diz e se eu não o conhecesse chegaria até a acreditar que tudo que ele disse neste momento é verdade.
Além de ser lindo, maravilhoso e inteligente, acabei de descobrir que é um ótimo negociador também. Ele é um pacote completo.
— Pense no quanto será bom trabalhar-mos juntos. — Óh sim! — Seremos sócios e você será meu braço direito nas docas o que acha?
Olho para Ernie que observa o meu Puddin em busca de um sinal de traição.
Impossível! Esse maldito sabe enganar as pessoas direitinho. — diz a voz dentro da minha cabeça.
— Cale-se Harleen! — grito e Coringa me olha incrédulo. — As vozes. — sorrio mordendo os lábios.
Ele volta a olhar para Ernie.
— Tudo bem. — Ernie abaixa a metralhadora. — Se eu vou me aliar a alguém, que seja com o melhor dos melhores.
— Mas é claro! — Coringa bate palmas o olhando com aquele olhar de psicopata.
— Sem truques certo? — Ernie parece confuso e com medo. Sorrio com satisfação ao notar o pavor do bastardo.
— Querido Ernie, eu lhe dou as boas vindas com a mão direita da amizade. — Coringa estende a mão para Ernie como comprimento. Ernie parece lutar uma briga interna quando aceita o aperto de mão. — Ah, mas tenha cuidado com a mão esquerda da falsidade. — Coringa faz cara de surpreso quando enfia a faca no pescoço de Ernie com a mão esquerda o derrubando.
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Arlequina
Fanfiction- Eu te amo. Não importa o quanto me machuque; eu vou estar ao seu lado sempre. Não posso te abondonar porque minha vida é você. Eu te amo, Coringa. - Eu te odeio Arlequina. - os lábios dele tocam suavemente os dela, enquanto suas mãos puxam o cab...