décimo capítulo

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Narrador

Os olhos do Joker brilhavam, mas não era de paixão como os de Quinn, e sim de desejo e obsessão. Lentamente o Coringa se aproximou apreciando a maravilhosa vista a sua frente. Sexo para ele nunca foi algo essencial, mas naquele momento, tudo o que ele mais ansiava estava ali, sorrindo para sim com destreza.

Sempre foram farinha do mesmo pacote.

- Sou toda sua. - provocou querendo que Coringa tomasse logo uma atitude, e foi isso que ele fez. A pegou nos braços, apertando-a contra si.

Entrando para debaixo do chuveiro e atacando a boca de sua querida boneca. Ele repetia na sua cabeça o tempo todo que Quinn era somente o brinquedinho em suas mãos. Mas tinha certas ocasiões que o vaziam duvidar disto. Este era um deles. Seus dígitos passearam pela costa nua de sua mulher, apertando a pele entre os dedos, tendo o objetivo de deixar a marca ali, para depois apreciar.

Coringa não suportava nem imaginar ver sua palhaçinha com outro. Harley era sua. Sua prioridade. Isto era o que ele sempre deixava implícito. Era como uma placa anunciando um novo lugar. Era óbvio demais.

Ele se afastou de Harley a fitando. Ela era incrivelmente bela. Nunca vira uma mulher tão maravilhosa como esta a sua frente. Deveras desejosa e acima de tudo, insana como si.

Alerquina sorria maliciosa para seu amado. Afinal, ela queria uma foda debaixo do chuveiro tanto quanto ele queria. Existe coisa melhor do que isso? Até agora, nada.

Uma dúvida nojenta. O Coringa sempre a surpreendia. Fato! Ele era gentil e amoroso em um certo ponto. Mas não passava dos limetes. Tão bipolar como ela mesma. Parecidos como irmãos gêmeos.

Quinn estava tão absorta em seus pensamentos confusos que quando sentiu dois dedos quentes e grandes dentro dela seu grito foi de mais puro prazer.

Viu? Ela estava certa, ele sempre a surpreendia.

Coringa é abilidoso. Seus dedos faziam todo o trabalho de deixar Harley louca de prazer. Seu sorriso aumentava ainda mais a cada gemido da sua Quinn. Ele gostava de tortura-la. Em todos os sentidos, mas o preferido era aquele.

Os dedos entravam e saíam rápido deixando a Quinn louca e molenga.

- Puta merda! - Arlequina resmunga quando ele tira seus dedos. Ela estava quase lá. Quase...

Coringa dá uma gargalhada e Arlequina estremece.

- Se ajoelhe meu doce, meu amigão aqui precisa da sua boca. - Coringa apontava para baixo. Aquilo não era um pedido.

Arlequina sorrir mordendo os lábios e pega a ereção dele com firmeza. Não era só ele bom de sexo naquele relacionamento doentio. Ela também sabia sastifaze-lo. E mostraria o quanto era boa no que fazia, senão a melhor.

Por isso que quando ela lambeu a cabeça inchada e depois botou tudo em sua boca deixando o homem em deleite, ela notou que aquele sexo seria longo.

Cada fez o que tinha que ser feito. Satisfazendo um ao outro, em um pleno acordo de que aquilo era só para matar seus desejos.

Porque...

Coringa nunca foi amável, e era bem provável que isso não mudasse nunca.



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