O cheiro de medo que pairava no ar daquela pequena floresta, lentamente embriagava as três mulheres que ostentavam em seus belos rostos, sorrisos marcantes e cheios de expectativa.
Harley tinha sua total atenção nas feições apavoradas dos casais que ora ou outra fechavam os olhos, então os abriam e depois fitavam cada uma delas com certa repreensão. Como se estivesse as julgando pelo que estavam fazendo. Teve vontade de rir, por quê certamente aquelas pessoas achavam que elas sofriam muito a ponto de buscar diversão em ver outras pessoas sofrerem também. O que de fato era verdade, mas era algo que nenhuma delas gostavam de deixar implícito. E aquilo era estressante, pois deixar suas fraquezas tão aparentes era algo, no mínimo, repugnante.
O dedo de Harley foi até seu cabelo amarrado em marias-chiquinhas, pegou uma mecha e enrolou, brincando, se deliciando com o que iria acontecer ali.
- O que estamos esperando para começar logo com isso? - a voz da loira saiu impaciente, o que resultou numa risada baixa por parte de Hera, baixa, porém macabra.
- Tem alguém aqui louca para brincar. - Hera disse, mirando seus olhos verdes, que devido a falta de luz no ambiente, se tornaram escuros, suas pupilas dilatadas, estava possuída por puro êxtase.
- Então, vamos brincar. - a mulher gato puxou sua arma do cinto em sua cintura e sem delongas atirou na perna dos dois homens sequestrados, escutando de imediato os urros de dor deles. Aquilo era música para as mentes doentias das sereias de Gotham.
Harley gargalhou, daquele jeito meu psicótico, meio assustador, meio diabólico. Apreciou a cena das pernas feridas, jorrando sangue. Além do som de lamurias de dor dos rapazes, ouviram também os soluços das namoradas que se desesperaram, não somente por terem visto seus companheiros feridos, mas também por saber que aquelas mulheres não estavam ali para serem boazinhas. Ou no mínimo, piedosas.
- Quando nós os matarmos, onde preferem que joguemos os corpos sem vida de vocês? - a Quinn perguntou, sua voz carregada de cinismo. - Num lago aqui por perto, ou quem sabe, deixamos aqui mesmo, para serem devorados por animais, o que acham? - no final de sua pergunta, novamente seu enorme sorriso lhe domou os lábios.
Estavam mais pálidas que o normal, quem as visse ali, facilmente as confundiriam com fantasmas. Estava demasiadamente assustador.
- Bom, olha só que legal, vocês tem direito de escolha! - A mulher gato sentiu seu coração palpitar em seu peito, sendo anestesiado pela alucinação. - Querem ser amarrados e cortados primeiro, ou serem utilizados para algumas experimentações?
- Do que estão fa-falando? - a voz gaguejada e amedrontada de umas das vítimas fez com que os olhos azuis - agora escuros - de Harley fossem puxados como imã para tal cena.
- Não é óbvio? Queremos nos divertir. - citou Hera mecanicamente.
Sua mão foi até sua cintura, pegando um pequeno frasco com uma porção de veneno, não era mortal, mas era pelo menos um pouco insuportável.
- Isso vai ajudar você um pouco. - disse sorrindo docemente,sua mente insana criando cenas horrendas.
- Hera é toda cheia de artimanhas. - a mulher gato riu baixo, se aproximando da ruiva para observar melhor a cena. - Eu queria ser tão tóxica como ela.
- Posso te ajudar com isso depois. - Hera disse olhando por um instante a amiga, antes de voltar sua atenção para a sua vítima. - Tome isto. - entregou para um dos homens que estavam feridos na perna.
- O que é isso? - a voz do homem estava cheia de desconfiança, porém a dor em sua voz era mais legível.
- É um remédio. Irá amenizar a dor da sua perna.
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Arlequina
Fanfiction- Eu te amo. Não importa o quanto me machuque; eu vou estar ao seu lado sempre. Não posso te abondonar porque minha vida é você. Eu te amo, Coringa. - Eu te odeio Arlequina. - os lábios dele tocam suavemente os dela, enquanto suas mãos puxam o cab...