Capítulo 27

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OLÁ, PESSOAL!

Como devem ter notado, eu re-postei e re-escrevi o capítulo 27; o motivo? Eu estava detestando o antigo. Estava completamente inútil, sem graça e mal planejado, espero que gostem mais desse (assim como eu gostei! cc:)

Pois bem, tenho alguns recadinhos para vocês: (1) a playlist do livro já está sendo montada, mas eu aceito sugestões de vocês, porque eu sou péssima em escolher playlist, basicamente, são só as músicas que eu escuto enquanto escrevo o livro o :vv, (2) Tenho uma pergunta MUITO importante, e espero que respondam: caso PAA virasse livro físico, vocês comprariam? (sejam sinceros <3); (3) Estava pensando em fazer um segundo "Perguntas e respostas", o que acham? : )

E é isso! Espero que gostem; vou ficando por aqui, até próximo sábado <3

Âncoras, pipocas, doces e beijocas!


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"Se bem que... "

No meio de uma das aulas, me peguei pensando na conversa com meu pai; estava com a cabeça apoiada na mão e, ao sair do transe, suspirei.

Toda aquela ideia era ridícula e eu já devia ter afastado—a de meus pensamentos, mas não conseguia.

— Mari, tá tudo bem? — a voz de Bia fez com que eu me "despertasse " por completo.

— Ah, sim, claro. — murmurei, franzindo a testa — Por quê?

— Não sei, você está meio estranha desde que chegou, e eu te chamei e você não respondeu.

Suspirei novamente e mordi os lábios.

— Não, não tem nada a ver, só estava... pensando. — ela deu de ombros — Mas, agorei que eu lembrei, você está bem estranha também; afinal, o Rafa falou com você?

Ela piscou por alguns segundos, comos e não soubesse do que eu estava falando e, alguns segundos depois, apenas bufou.

— Ah, isso. — espiou o professor por trás dos ombros, e voltou a me encarar — Sim, nós conversamos, e pra falar a verdade, ele não ficou nem um pouco chateado e... isso está me preocupando, já que, até agora, ele não dirigiu sequer uma palavra à mim. É como se eu estivesse invisível para ele.

Fiz um estalo na boca, pensando, e fitei Rafa do outro lado da sala — o qual estava absorto em uma conversa com André.

— Olha, não fica chateada, tudo bem? Deve ser só uma fase, dê um tempo pra ele, não é como se ele fosse conseguir passar muito tempo sem ficar te irritando — sorri e Bia deu um minúsculo sorriso, como se não acreditasse muito no que eu dizia.

— Talvez seja um caso especial. — ela praticamente sussurrou, mas logo deu de ombros novamente, e riu de canto — E uma coisa: se nada der certo, vire uma psicólogca.

Apenas revirei os olhos, dando uma risada baixa.

***

Com o fim—do—ano e as provas chegando, mais do nunca, eu precisava focar nos estudos; minhas notas vinham sendo boas, mas álgebra estava me matando.

Desculpe, professor, mas sou de humanas.

Com tudo isso, resolvi ir até à biblioteca na hora do intervalo; passeando pelas inúmeras estantes do local, levei um susto quando, ao tirar um livro da prateleira, o sorriso de João Pedro surgiu no pequeno buraco.

Por Água AbaixoOnde histórias criam vida. Descubra agora