Capítulo 11

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OLÁ PESSOAL! Sim, isso não é um engano, estou mesmo postando capítulo sem ser sábado [SERIA ESSE MEU SONHO?] *risos* Muitas vezes vocês pediram por isso, então aqui está um presentinho  : ) Aproveitem, porque esse é o último capítulo do meu "estoque", então ainda vou escrever os próximos.

   Até sábado! (eu espero, porque do jeito que estou enrolada esses dias!!!)


Âncoras, pipocas, doces e beijocas!

[Na mídia, uma música que eu amo e que está nesse capítulo hihi]

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Comecei a sentir falta de ar.O que estava acontecendo?

Olhei para baixo e vi uma garota chorando, baixinho; me abaixei, também, tremendo.

- ATENÇÃO! – escuto uma voz gritar – EU QUERO TODO MUNDO ABAIXADO E ME PASSANDO OS CELULARES!

Senti lágrimas brotando em meus olhos quando levantei a cabeça e vi um dos assaltantes com uma arma na mão.

Respirei fundo.

"Se acalma... se acalma... Vai dar tudo certo... é só entregar o celular e o dinheiro. Só" – pensei.

Mas quando estamos desesperados fazemos coisas insanas... e eu estava=desesperada.

Olhei para o celular em minha mão e disquei o número da polícia.

Rapidamente escutei algo, mas interrompi quem falava e sussurrei, rápido:

- Estou aqui numa casa de shows chamada Balada Music= onde está ocorrendo um assalto... por favor nos ajude!

E desliguei. Sim, eu estava completamente desesperada, só o meu modo de falar no telefone parecia o de uma criancinha de 10 anos!

Continuei abaixada, com o celular na mão e me lembrei de Alice... Eu daria tudo para que ela, pelo menos, estivesse ali, ao meu lado. Mas não estava.

Passaram-se alguns minutos, mas para mim, haviam durado uma eternidade. Os dois assaltantes haviam pego celulares, dinheiro e até os aparelhos de som.

Eles já estavam saindo da casa de shows quando escutei as sirenes da polícia.

"Graças à Deus!" – pensei.

E foi aí que o tumulto começou.

Os assaltantes agarram uma garota e apontaram a arma para ela, começando a gritar na porta:

- ESTAMOS FAZENDO TODOS DE REFÉNS! TODOS! E SE ENTRAREM AQUI, ATIRAMOS NELA!

Meu coração acelerou novamente e engoli em seco. Uma garota ao meu lado voltou a chorar.

Foram as piores três horas da minha vida...

***

Muito tempo depois, a polícia adentrou na casa de shows e rendeu os dois assaltantes, algemando-os.

Eles devolveram o dinheiro, os aparelhos, os celulares e tudo que havia sido roubado; aos poucos, fomos saindo do local, e eu ainda não havia encontrado Alice.

Quando cheguei do lado de fora, apenas vi as luzes do carro da polícia, vários repórteres, outros carros e algumas pessoas. Entre elas, meus avós, meus amigos, Lola, os pais de Alice, Alice e João Pedro.

Corri na direção deles e me joguei nos braços da minha avó.

- Mari, está tudo bem, ok? Já passou, minha linda... – ela disse, alisando meu cabelo, junto do meu avô. 

Por Água AbaixoOnde histórias criam vida. Descubra agora