Uma tarde de café num dia chuvoso.

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Diário era aquela docícula rotina que tradicionalmente praticava dia após dia. Numa bela tarde, numa bela manhã ou mesmo numa bela noite, sentando a janela dos dias de chuvas interminantes com uma xícara de café em mãos nada mais faço que contemplar a queda das gotas de chuva enquanto em mãos um livro repousa.
Um mundo se abre dentro do livro e salta para o exterior ou talvez eu acabe caindo dentro dele. Mas também afora, durante a chuva. A dama chuva, um nevoeiro denso se formava com os sonhos e pesadelos das pessoas assim como a mim, viviam aventuras e fantasias. A chuvosa chuva, compenetrante e complacente que apenas faz para nós o melhor.
Ser a porta de um novo mundo, o mundo do desconhecido.

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