Barreiras de papel

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Sob as ondas de ventos que carregam as nuvens em tsunamis invisíveis
Voam as pétalas em asas de pássaros , os que cantam o sabiá da meia noite
Trazendo os sonhos de partes por milhões
Em brados silenciosos do tilintar de carvão e papel
De sete bilhões de pensamentos divididos por frações de filas em uma matriz
As equações sem fim dentre os quadrados que os perdem dentre os caminhos de arestas se mostram como espinhos
Uma ave passa , o canto do sabiá lhes guia para fora até enfim chegar ao vértice
Caindo então pela cachoeira de números e deslizando pelos cilindros circulares girando nos raios das circunferências
Pelas dificuldades o canto do sabiá os guia
Para além dos horizontes planos e corredores de projeções ortogonais
Os sistemas de equações nada mais são que o jantar do dia
O soer do canto ecoa pelos cantos das funções simplificando as frações de problemas diários
Então , quando a lua surge no cair do amanhecer finalmente chegamos aonde o sabiá pousa para cantar junto das nossas flautas

Diário de GravurasOnde histórias criam vida. Descubra agora