Não Pense Demais

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P. O. V ALLAN

- Não deveria deixar você me beijar...- Minha coelhinha diz depois que deixo de beijar sua boca e passo para seu pescoço.

- Não pense demais.- Volto a beijá-la.

"Não pense demais", isso é  o que eu venho me dizendo desde que voltei do Rio de Janeiro. A vadia da Laís conseguiu desaparecer e o filho da puta do Castelli destruiu todo o consultório da minha mulher... Se ela sabe? Claro que não porra. Ela iria querer tirar satisfação com aquele merda, ou pior, ela iria me odiar. Só de imaginar isso já fico louco.

Ela envolve suas pernas em mim e solta um gemido quando começo a apalpar seus seios depois de me livrar do seu sutiã. Ela morde meu pescoço, a puxo mais contra meu corpo. Caralho como senti falta da minha coelhinha, eu não consigo mais manter a porra do controle, eu preciso dela...

Sinto suas mãos em minha cueca e deixo escapar um gemido, a tiro de cima da bancada e começo a andar com ela até o único quarto que fica no andar de baixo, separo nossas bocas quando o ar se faz necessário, ela beija meu pescoço e sinto uma eletricidade passar por meu corpo.

-Allan... Eu quero você.- A olho e abro um sorriso de lado.

- Eu sei.- Volto a beijá-la e a deposito devagar contra a cama, fico por cima dela e não penso duas vezes antes de cair de boca em seus seios, os sugo com desejo, ela se contorce e seus gemidos são como música.

Começo a trilhar um caminho por seu corpo com beijos e leves mordidas, olho para seu rosto corado quando chego em sua micro calcinha. Impaciente, rasgo essa merda e a cheiro antes de descartá-la. Introduzo um dedo dentro dela, ela geme e o retiro.

- Allan...- Ela reclama e sorrio.

- Eu quero ouvir, Suzani.- Ela parece confusa por um momento mas logo ela fecha a cara quando entende. Sorrio a provocando enquanto faço um vai e vêm lento e demorado com apenas um dedo em sua bocetinha.- Estou esperando, amor.- Tento ignorar meu pau que está quase rasgando a cueca.

- Você é tão cretino...- Ela resmunga e começo a rir.- Não  vou implorar.

- É uma pena...- Retiro meu dedo dela e o levo até minha boca. Vejo seus olhos azuis acompanharem o movimento enquanto ela passa a lingua entre os lábios. Uso tudo o que me resta do meu autocontrole para não desistir e me enterrar fundo na minha coelhinha.- Eu não farei nada enquanto não ouvir.

- Allan!- Ela diz indignada.

- Também gosto do meu nome...- Volto a ficar sobre ela,  mordo seu pescoço antes de suga-lo, ela envolve suas pernas ao meu redor, seus seios contra meu peito, sua respiração tão irregular quanto a minha, pressiono meu pau contra sua intimidade e beijo um ponto abaixo de sua orelha.- Não é tão difícil. É só dizer as palavrinhas mágicas...- Sussurro a provocando.

- Eu... Te odeio...- Ela diz entre um gemido e outro enquanto continuo fazendo pressão contra sua intimidade.

- Você mente.- Digo contra sua boca antes de beijá-la, é quase impossível parar. Faço um movimento circular com meu quadril fazendo meu pau roçar em sua intimidade.

- Por favor... Para de me torturar!- Sorrio, por um momento pensei que ela não diria.- Me fode, com força.- Ela sussurra. Quando dou por mim já estou nú e pressionando meu pau contra sua entrada.

A penetro. Puta que pariu, é ainda melhor do que eu me lembrava. Espero até que ela se acostume com meu tamanho, começo a meter devagar, saboreando a sensação da sua boceta engolindo meu pau.

- Rápido Allan...- Ela pede e sorrio antes de sair de dentro dela.

- De quatro.- Digo e ela o faz, empinando sua bunda em minha direção, me posiciono atrás, agarro firme em seu cabelo o puxando para trás, ela solta um 'Ah',  beijo seu pescoço antes de finalmente a penetrar fundo em uma única estocada. Ela grita e rebola em meu pau.

Somos suor, gritos e gemidos, dou algumas palmadas em sua maravilhosa bunda e a sinto se contrair em meu pau. Começo a estocar mais forte, Suzani diz coisas que não consigo entender. Desço minha mão livre para seu clitóris.

- Você me faz perder o controle,  Coelhinha. Só você.- Digo contra seu ouvido enquanto a colo mais contra meu corpo, sinto seu corpo dar uma leve estremecida. Continuamos assim até nos perdemos um no outro...

[…]

Estou acordado faz alguns minutos, minha coelhinha dorme tranquila em cima de mim. O problema é até quando? O que ela vai dizer quando acordar? Que foi um erro? Não. Me recuso a deixa-la fazer isso novamente. Nem fodendo caralho, eu não consigo mais tentar manter distância da minha mulher... Ela se mexe fazendo meu pau já duro pulsar entre nossos corpos.

- Bom dia, Coelhinha.- Digo com receio, ela demora um pouco antes de me olhar.

- Bom dia...- Ela tenta se afastar mas a bloqueio passando meus braços por seu corpo.- Allan!

- Não Suzani. Não vou deixar você se afastar de novo, nem dizer que foi a porra de um erro. Sabemos que essa desculpa não vai durar pra sempre.- Beijo seu pescoço e vejo sua pele se arrepiar.

- Foi um erro... Você é um erro...- Ela me encara.- E mesmo assim eu não consigo manter distância.- Sorrio quando vejo que ela se rendeu.

- Fazer o que se eu sou irresistível?- Ela revira os olhos e começo a rir.

- Idiota.- Ela tenta ficar séria mas acaba sorrindo. Sorrio antes de beija-la. Ela me monta,ficando com uma perna de cada lado do meu corpo, sem quebrar o beijo e a seguro pela cintura.

- Eu preciso de você...- Murmuro contra sua boca antes de mudar nossa posição, ela contra o colchão e eu por cima.

Tivemos uma manhã produtiva. Muito produtiva, mas não parece ter sido o suficiente.Depois de termos uma pequena discussão (minha coelhinha acha que precisamos almoçar e eu que precisamos foder mais uma vez), ela saiu do banho e disse que iria fazer algo para comermos. Isso foi há 30min e já sinto falta dela.

Desço até a cozinha e a encontro mexendo na geladeira, ela parece cada dia mais gostosa... Ando até uma das bancadas sem fazer barulho e fico a observando. Gostaria de saber no que ela está pensando.

- Meu Deus! Você tem que parar de fazer isso.- Ela resmunga e revira os olhos.

- O que eu fiz?- Faço uma careta.

- Nada...- Ela dá de ombros.- Quero falar com a minha irmã, Allan.

- Sobre?- Ela me olha irritada.

- Não é da sua conta.- Odeio admitir mas ela fica ainda mais gostosa irritada.

- Então você não vai falar com ela.- Ela cruza os braços e me encara, sorrio e ando até onde ela está.

- Você é um idiota! Eu estou com saudades da Gabi, do Vic, da Meg....- Ela parece triste agora. Porra não quero vê-la triste.

- Tudo bem. Você pode usar meu celular.- Ela sorri.- Não diga onde estamos.

- Eu não sei onde estamos...- Sorrio.

- A fazenda é minha, a comprei pensando em você.- Confesso e dou um pequeno sorriso.- Amanhã te mostrarei tudo por aqui.- Não deixo que ela responda, vai que ela decide mudar de ideia em relação a mim? A beijo e como sempre sinto o meu controle me abandonando.

- Nosso almoço vai acabar queimando...- Ela diz ainda com os lábios próximos ao meu.

- Eu não ligo.- Ela ri.

- Você é insaciável!- Ela olha pro meu pau coberto apenas pela cueca.- Coloca a mesa.

- O quê? Você vai me deixar assim?!- Pergunto indignado.

- Eu estou com fome, Allan.- Ela diz como se fosse uma criança.

- Eu também estou. Quero comer muito uma Coelhinha, agora...- A prendo em meus braços e volto a beijá-la. Ela ri mas não se afasta, passa seus braços por meu pescoço e morde a minha boca. Acho que hoje o almoço vai queimar...

SERÁ QUE AGORA O NOSSO ALLAN RECONQUISTA DE VEZ A SUZI??

O Traficante  - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora