Maldita Festa

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P. O. V ALLAN

Eu deveria saber que aquela peste da Alexa não daria apenas mais um festa de aniversário, mas sim A PORRA DA FESTA! No Brasil existem em média 6 mulheres pra cada homem, mas acho que só no caralho dessa festa tem metade da população masculina dessa cidade. Sendo que 96% estão pedindo pra morrer, por quê? É simples esses otários não param de ficar secando a minha mulher. Sabia que não deveria ter saido da casa dela...

- Relaxa Caveirinha, Suzi só tem olhos pra você. Mas caso ela mude de ideia eu sempre estarei a sua disposição prontinho pra ser usado!- Controle Allan.

- Tá cheia de purpurina nessa festa, vai encher o saco de alguma delas é me esquece porra!- Ele suspiro.

- Aí caveirinha, sonho com o dia em que você se renderá aos meus encantos...- Dou graças a Deus quando minha mulher volta.

- Atrapalho?- Ela pergunta sorrindo.

- Não/Sim!- Respondemos ao mesmo tempo.

- Oh, posso voltar depois...- A olho irritado e a puxo para meus braços.

- Nem pense nisso. Você está sendo uma coelhinha muito má hoje...- Ela abre um sorriso sexy como o inferno antes de eu atacar sua boca.- Onde você tava?- Pergunto quando o ar se faz necessário.

- Alexa me chamou Pará conhecer alguns amigos dela e...- A corto.

- Amigos? Homens?! Que caralho... Vou matar Alexa!- Suzani revira os olhos.

- Entra na fila,  Chefia... Entra na fila!- Olho pro L.K, ele está todo molhado e fedendo a pinga.

- O que aconteceu com você?- Ele me olha como se eu fosse idiota.

- O que você acha?! Aquela peste demoníaca da Alexa... Mas se ela acha que vai ficar assim tá muito enganada. Ela pode ser sua prima, mas sem dúvidas trabalha pro capeta...- Ele resmunga irritado.

- Resolveu expandir os negócios Salvatore?- Gabi debocha.

- Desculpe, não contrato gente louca. Então desiste.- Começo a rir. Eu gosto dessa confusão, é o tipo de confusão boa, do tipo que não importa a quantidade de ofensas ditas, no fim todos cuidam um dos outros.

- Cheguei!- Alexa aparece rindo.- Hmm, parece que alguém levou um fora dos bons.- Ela diz debochando do L. K. Eu até ficaria com dó se na hora em que cheguei ele não tivesse tocado na minha mulher.

- Pode rir, Peste. Vai ter volta.- Ela revira os olhos. Começo a ignorar os dois e presto atenção na minha coelhinha que simplesmente sumiu. COMO ASSIM SUMIU?! Puta que pariu não posso desviar os olhos por um minuto e a teimosa já some!

Olho pro Tony que está rindo da discussão da Alexa e o chamo.

- Cadê a Gabi?- Ele olha Pará onde ela deveria estar mas também não a encontra,  Salvatore faz a mesma coisa.- Puta que pariu,  qual é o problema delas?!- Pergunto pra ninguém em especial. Um grupo de caras se aproxima do bar.

- Cara tu viu aquela loira gostosa dançando? Vou  chegar nela.

- Gostei mais da morena.- Outro comenta.

- Eu gostei daquela que parece uma adolescente, mas ouvi dizer que ela é um pouco agressiva. Adoro as selvagens...-Olho na direção em que eles estão olhando.

Que porra é aquela, caralho?! Eu só posso estar vendo coisas! Salvatore e Tony também vê o que eu vejo, então não estou vendo coisas... Não acredito que ela está dançando! Antes de a tirar de lá preciso fazer uma coisa...  Dou um toque no ombro do filho da Puta que falou da minha mulher. Quando ele se vira dou um soco em sua cara.

O Traficante  - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora