CAPITULO 14

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Olá, mais um capitulo para vocês, confesso que também estou adorando a historia.  E agradeço a todas e que estão lendo e gostando.


Beijocas e vamos começar!!!!!!!

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Guilherme a fitou muito sério durante uns segundos e acabou concordando.

-Está bem. – disse, certo de que ela se arrependeria.

-Estarei pronta em cinco minutos. – Julia garantiu, sorridente.

-Eu a espero na cocheira.

Assim que ele fechou a porta, Julia despiu-se e vestiu uma calça jeans desbotada, uma camiseta branca e calçou os mocassins mais velhos que trouxera. Depois de escovar os cabelos, desceu depressa a escada e o encontrou ainda abotoando a camisa na sala. Guilherme olhou-a admirando, mas logo em seguida seu olhos adquiriram uma expressão penetrante ao reparar nos ombros e na curva do seu pescoço, expostos pela camisa sem mangas. Julia sentiu a pele aquecer no contorno delicado de seus seios. Já vira outros homens observarem-na de modo fortuito, mas ele não fazia questão sequer de disfarçar e a devorava com os olhos.

Absolutamente desconcertada, Julia sentiu os mamilos se enrijecerem sob o algodão fino da camisa.

-Não pensei que fosse se aprontar tão depressa.

-Não me preocupo muito com o que vou vestir.

¨Nem precisava", pensou Guilherme. Com aquele corpo, tudo o mais era supérfluo. Sua respiração se alterava só de pensar naquelas pernas lindas, nos seios redondos, nos quadris envoltos pela calça justa. O calor que lhe subiu não tinha relação nenhuma com o clima.

Caminhando ao lado dele rumo à cocheira, Julia olhava o cenário à volta e reparou numa garagem de três portas, e imaginou que ele deveria termais carros e resolveu perguntar.

-Quantos carros você tem além da caminhonete?

-Nenhum.

Mas adiante, viu três outros barracões vazios, as janelas fechadas.

-O que são aqueles barracões? – ele a olhou com olhar de raiva, e preferiu não responder, por que motivo ela gostaria de saber isso não, era da sua conta.

Julia percebeu que ele não queria conversar, então resolveu ficar quieta.

A cocheira era enorme e Julia reparara, antes de entrar, no estábulo também vazio construído ali ao lado de fora. Lá fora, sob um toldo vira umas máquinas paradas e um trator. Tudo indicava que a propriedade já tivera seus dias de glória no passado, porém a situação atual não devia ser nada boa. Aquilo devia ser terrível para um homem tão orgulhoso quanto Guilherme Ducan. Sua vontade era aperta-lhe as mãos e dizer-lhe que nada daquilo tinha importância,mas sabia que ele não entenderia seu gesto, interpretando-o como uma demonstração de pena.

Como não soubesse o que fazer, Julia procurou não atrapalhá-lo e,afastando-se para um canto, observou-o trabalhar.

Guilherme limpou o chão e colocou feno novo para animais. Trocou a água dos bebedouros e pôs ordem nas ferramentas. Havia três cavalos num pequeno curral entre a cocheira e o estábulo.

Guilherme verificou lhes os cascos, trouxe uma vaca branca e preta, mansíssima,acomodou-a numa das cocheiras.

Guilherme estava feliz em ter companhia, não tinha muito o que dizer a ela,mas só de ter alguém ao seu lado, viu que isso era bom, ela tinha o jeito especial de mexer com ele, mas isso não poderia acontecer, em meio aos pensamentos balançou a cabeça e sorriu, pegou a mão de Julia e voltou para casa com um sorriso no rosto. Julia olhou-o admirada com a demonstração de carinho e, desta vez viu-o sorri-lhe de fato, exibindo os dentes brancos e perfeitos. Seu coração bateu mais depressa e ela percebeu que pegara um caminho sem volta e sabia que iria sofrer muito por esse cowboy.

PROCURA-SE UMA ESPOSA - COMPLETA SEM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora