CAPÍTULO 34

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LINDEZASSSSSSSSSSSSSS, MAIS CAPITULO PARA O FINAL DE SEMANA FICAR MELHOR.

O PRÓXIMO CAPITULO SOMENTE SEGUNDA - FEIRA.

BEIJOCAS!!!

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Com o telefonema, ficou combinado que Julia poderia entrar no banco por uma das portas laterais. Já sabendo do total da dívida, ela se despediu e saiu.

Meia hora depois, já voltava com um cheque visado no valor exato que o bancário lhe dera. Julia assinou uma porção de papéis e, ao deixar o banco, trazia consigo a escritura de posse da
fazenda e uma declaração dizendo que o débito total havia sido liquidado. E já tinha uma consulta marcada para a próxima semana com o mesmo obstetra da sra. Towers.

Ao entrar no carro, feliz, sorriu para si mesma. Towers ficara surpreso com o pedido de indicação de um médico, mas, passado o susto, cumprimentara-a pela gravidez. Apesar de tudo, não alimentava ilusões de que tudo ficaria bem agora que a dívida havia sido liquidada: afinal, fizera tudo às escondidas e Guilherme ficaria furioso. Porém, agira movida pelo desejo de preservar a herança do filho.

Lidar com as marcas deixadas pelo primeiro relacionamento de Guilherme era ainda mais difícil do que pintar a casa. Na verdade, ele realmente assinara um compromisso dizendo que lhe pagaria o gasto com as tintas e a mão-de-obra estimada, o que Julia achara simplesmente ridículo.

Mas, entre a teoria e a prática ia um bom caminho. Não dava para chegar e dizer apenas: "Olhe, estive em Billings esta manhã e marquei consulta com um obstetra porque estou grávida. E
aproveitei a oportunidade para passar no banco e liquidar sua dívida". Porém, a não ser assim, como contar-lhe?

Era o que Julia ainda se perguntava ao chegar em casa por volta das quatro e meia da tarde. Como não houvesse sinal da caminhonete, ficou feliz. Talvez ele nem tivesse percebido que ela saíra.

Entretanto, se Guilherme estivera em casa durante o dia, iria bombardeá-la de perguntas assim que chegasse e Julia  estava decidida a dizer-lhe a verdade. Deixar para contar mais tarde era diferente de mentir.

Era incrível como se sentira cansada, afinal não fizera nada exaustivo. Por outro lado, sentia um bem-estar interior maravilhoso. Se não errara nos cálculos, o bebê nasceria em final de outubro, começo de novembro e a certeza da gravidez a deixava radiante. O que  Julia mais queria era poder dividir aquela alegria com o marido. E se já não o fizera, foi por causa das preocupações que Guilherme já tinha com a fazenda.

Nos últimos tempos, os vincos na testa e no rosto de Guilherme haviam se aprofundado e seu olhar era sempre tristonho; ele não se conformava em ter trabalhado tanto por nada. Então, como Julia poderia sobrecarregá-lo ainda mais com a idéia de contas a pagar etc.?

Por outro lado, como não sobrecarregá-lo?À medida que trocava de roupa, Julia percebeu que o cansaço aumentava, roubando-lhe totalmente as forças.

Ela relutou, consciente de que já era hora de começar a preparar o jantar. Mas, só de pensar em cozinha, seu estômago revirou-se.
Sentindo um suor frio na testa, tratou de sentar-se na beirada da cama.

Que péssima hora para ter enjôo! E justamente num dia tão importante, em que precisaria estar bem alerta para contar-lhe as novidades! Aos poucos, o enjôo foi passando, mas o cansaço era demais.

Era como se tivesse gasto toda sua energia naquela ida a Billings. Por fim, a exaustão acabou dominando-a e seus olhos se fecharam. Suspirando, Julia deitou-se sobre as cobertas pretendendo dar apenas um cochilo.

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