VIVER UMA GRANDE PAIXÃO NÃO FAZIA PARTE DOS PLANOS.
Julia pára no meio do saguão do aeroporto, incapaz de dar mais um passa Seu coração bate disparado, a respiração ofegante. Ela nunca viu um homem tão irresistível, tão sexy!
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************************************ Minha resposta é a mesma: dê-me um bom motivo para voltar e poderei considerar a proposta. ************************************ E o meu argumento também é o mesmo: você está esperando um filho meu, que merece crescer nas terras que vai herdar.
Você até disse que este foi um dos motivos que a levaram a pagar a hipoteca.
— Não levei o bebê para longe daqui. Nem sequer para longe da fazenda. Ele terá você e a fazenda, mas, para tanto, não é preciso que eu também more lá.
Srta. Júlia , eu gostaria de mais um café — pediu um dos fregueses.
Imediatamente ela encolheu as pernas, levantou-se e foi servi-lo, toda sorridente.
Guilherme acabou desistindo e voltou para casa. Porém, rolou, insone, a noite toda, pensando nos seios de Júlia, sentindo falta daquelas pernas perfeitas enlaçadas em sua cintura, do movimento sensual de seus quadris...
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Na manhã seguinte, pegou a caminhonete e foi arrumar outras cercas, porém executou o serviço mecanicamente. Seu pensamento continuava voltado para Julia, tentando arranjar um modo de fazê-la voltar.
De fato, ela estava certa quando ponderava a questão da hipoteca. Se o que ela queria era ter direito sobre as terras, poderia tê-la pago bem antes.
Não precisaria ter esperado por meses. E, se planejava fugir desde o princípio, por que arriscara a própria vida para salvá-lo durante a nevasca, no lago? Mais ainda: por que pararia de tomar pílulas sabendo que engravidaria?
O bebê não viera por acaso; fora bem planejado e ambos concordaram em que a época seria boa. Se quisesse apenas ter direitos sobre a propriedade por causa de dinheiro, não precisaria ter engravidado.
Não... Júlia queria o bebê e pagara a hipoteca por um único motivo: salvar a fazenda para ele, Guilherme Duncan.
Além do que, Júlia não precisava de dinheiro. Tendo Lucan Evans como irmão, teria o que quisesse, bastava pedir. Lucan Evans era rico.
Lembrando-se do que Júlia lhe dissera no café a respeito de não ter levado o bebê para longe, de ter ficado ali mesmo, Guilherme teve a certeza de que ela realmente o amava.
E se pagara a hipoteca mesmo sabendo que ele era contra, fora porque estava convencida de que seria para o bem de Guilherme . Em outras palavras, Júlia o amava.
Revoltado consigo próprio por tudo o que fizera, bateu uma das estacas com toda a força e esticou o arame farpado. Se queria mesmo tê-la de volta, ia ser preciso engolir boa parte daquele orgulho imbecil.
Como pudera ser tão cego a ponto de compará-la a Vanessa?
Era preciso parar de ver a vida sob o prisma sombrio que a ex-noiva lhe deixara. Aliás, este fora o maior prejuízo que ela lhe causara: torná-lo um homem amargo, insensível e descrente das pessoas.
O que dissera a Júlia quando a conhecera, era pura verdade: se houvessem se encontrado antes de ele ter se envolvido com Vanessa, Guilherme faria de tudo para tê-la por esposa.
Mesmo que a professorinha que respondera ao anúncio tivesse dito sim, ele teria arranjado um jeito de se livrar do compromisso.
Júlia o cativara desde o primeiro instante e era a ela que Guilherme queria dar seu sobrenome. Maldita teimosia!
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************************************ ISSO MESMO LINDEZAS, NOSSO TEIMOSO ESTÁ SE REDENDO AO AMOR POR JÚLIA.
ISSO QUER DIZER QUE ESTAMOS QUASE NO FIM.
FALTAM POUCOS CAPÍTULOS PARA O FINAL. SENTIREI FALTA. 😞😞😞
