VIVER UMA GRANDE PAIXÃO NÃO FAZIA PARTE DOS PLANOS.
Julia pára no meio do saguão do aeroporto, incapaz de dar mais um passa Seu coração bate disparado, a respiração ofegante. Ela nunca viu um homem tão irresistível, tão sexy!
...
Julia estava parada por alguns instantes, estava mais uma vez com contrações, segurando a barriga que já estava bem aparente. Então, virou-se e voltou para a companhia de Guilherme que estava no quintal. Ele a observou com preocupação.
— Está tudo bem?Acha melhor irmos para o hospital?
— Alarme falso — ela respondeu, embora ainda estivesse pálida.
— Tem certeza?Se quiser podemos ir agora mesmo.
— Claro que sim Guilherme, ainda falta um mês.
Guilherme riu alto e estendeu a mão para segurar a dela. A aliança de ouro e diamantes no dedo de Julia refletiu o brilho do sol e ele a segurou com orgulho. Julia estava grávida de oito meses, e ele ainda não acreditava.
Julia ergueu o rosto para o sol e ele voltou a sorrir, notando que a palidez começava a desaparecer. A rotina da gravidez não era nada fácil. Mas logo, e ele teria seus filhos nos braços.
Júlia sorriu, e sentou em uma das espreguiçadeiras, usava um vestido de alças seus seios estavam já aumentados pela gravidez.Guilherme levantou a esposa e colocou em seu colo e inclinou-se para beijar-lhe os seios. — Hummmmm....está me dando uma porção de idéias.
— Boas? — ela perguntou com uma risada.
— Ótimas! Guilherme deslizou a mão pelas coxas de Julia, sabendo que ela não usava nada por baixo do vestido. Haviam feito amor há pouco mais de uma hora, mas ele já estava excitado, pronto, perguntando-se se algum dia se cansaria de fazer amor com Julia. Certamente, não.
— Guilherme... — ela se contorceu de leve.
— O que está pretendendo?Guilherme sorriu e a beijou nos lábios, no pescoço, seios e ventre, deliciando-se com os pequenos gemidos de prazer que ela não conseguia reprimir.
Amar era olhar sua esposa nos olhos e saber tudo o que precisava para viver. Amar era acordar no meio da noite e vê-la dormindo com expressão de satisfação e felicidade, e saber que aquilo duraria para sempre. Amar era sentir aquele aperto forte no coração, toda vez que pensava nela.
A fazenda estava recuperada e todos seus empregados voltaram a seus cargos, sua felicidade era tanta que não podia se conter.Julia no entanto não descansava sempre estava na cozinha ajudando as cozinheiras.
Certa tarde, Guilherme voltou correndo para casa, a bolsa de Julia havia estourado e por mais que Guilherme quisesse parecer calmo, estava desesperado.
Já no hospital de Billings, Julia deu à luz a duas crianças um menino lindo, moreno como o pai, pesando três quilos e duzentos gramas e uma menina branquinha como mãe, com dois quilos e trezentas gramas, seus cabelos eram claros, ambos de olhos azuis iguais os de Julia. O parto, apesar de demorado, foi natural por insistência dela própria, que também insistiu para que Guilherme a acompanhasse à sala de parto.
Radiante, ele trouxe os bebês para o quarto, algumas horas depois, quando Julia já havia se recuperado.
— Eles são lindos! Guilherme disse.
— Estou exausta, mas valeu a pena. Guilherme sorriu emocionado, e beijou o rosto de Julia.
— Claro que sim, Julia. Acho que fizemos um bom trabalho.
— Que nome daremos a eles? — O que acha de Lucan ? Em homenagem ao novo sócio.
Ambos riram pra valer. — Perfeito, querida. E para ela Eva.Disse Guilherme orgulhoso.
-O que acha?-Ela olhou para a pequena em seus braços, perfeito também.
Eles eram tão pequeninos, tão lindos, e dormiam tão pacificamente. Guilherme estudou cada feição minúscula deles, desde os cabelinhos até a pele sedosa e os pequenos dedos que se abriam e fechavam sobre o queixinho.
Eu me sentia o homem mais feliz da terra.
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