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— Hummmph!
Guilherme ergueu a cabeça e viu Floris diante da porta da cozinha com ares de quem viera proteger a garçonete. Pelo menos, foi essa a impressão que Guilherme teve, já que a viu com a faca na mão em lugar da espátula.
Soltou Julia, rapidamente e ficou olhando para Floris que o olhava com raiva.
— Não vou tolerar este tipo de comportamento aqui no meu café — ela disse fazendo cara feia.
Ele se aprumou e respondeu com toda calma. — Floris, você precisa arranjar um namorado que acabe com esse seu mau humor.
— O último que tentou se aproximar — ela explicou gesticulando com a faca — se deu muito mal.
E, como sempre acontecia, um dos rapazes junto ao balcão se intrometeu na conversa:
— Ei, Floris, quando foi isso? Antes da Guerra Civil? Floris voltou-se para ele com a fúria de uma leoa ferida:
— O último foi seu pai e, com o que lhe restou, ele só conseguiu fazer você, entendeu?
Julia ficou balançada com o beijo, mas era como se fosse a despedida e seu coração doeu.
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Era final de abril e a primavera se aproximava. Pena que Guilherme não em tivesse disposição para se regozijar com os primeiros brotos que já surgiam nas árvores. A cada dia que passava, a casa lhe parecia maior e mais vazia. Ele vivia ocupado com o serviço, mas seu coração sentia falta de Julia.
Ela lhe proporcionara uma estabilidade financeira muito preciosa, pois não tendo mais que se preocupar com o pagamento das prestações da hipoteca, Guilherme usava o dinheiro arrecadado com a venda do gado o ano passado para expandir os negócios. Assim sendo, poderia levantar um novo empréstimo dando a fazenda como garantia e voltar a investir em pesquisas, como antes. E contratar novos empregados.
Por causa dela, ele poderia agora reerguer a fazenda e fazê-la voltar ao que era.Julia nunca a conhecera antes e talvez nem imaginasse como era a fazenda, cheia de capatazes e grandes negócios.
Mas era preciso tomar uma decisão o quanto antes. Se ia realmente começar a expandir seu ramo de atuação, era necessário agir já.
No entanto, seu coração ainda vacilava. Mesmo gostando daquelas terras mais do que tudo na vida, Guilherme já não sentia o mesmo entusiasmo de antigamente. Sem Julia a seu lado, nenhum esforço valia a pena.
Por outro lado, Julia tinha toda a razão: ali estava a herança que deixariam para o bebê e ele se sentia na obrigação de zelar pelo legado.
Porém, as opções não terminavam por aí. Se fosse mesmo expandir à própria custa, ficaria de novo sem reserva nenhuma de dinheiro e não teria como se virar se outra nevasca lhe liquidasse o rebanho. Voltar ao banco e pedir outro empréstimo, dando a fazenda como garantia, seria colocar-se na mesma situação da qual Julia o havia tirado. Guilherme não tinha dúvidas de que obteria bons resultados.
A outra saída era aceitar um investidor. Lucan Evans era um excelente homem de negócios e juntos fariam uma parceria perfeita. Uma parceria que não só lhe permitiria atuar sobre um orçamento mais generoso, como também lhe daria chance de se expandir e diversificar suas atividades ali na fazenda, para que seu lucro nunca mais ficasse ameaçado por uma nevasca.
Decidido, apanhou o cartão que Lucan lhe deixara no Natal e discou o número de seu telefone em Nova York. Meia hora depois, ao recolocar o fone no aparelho, estava tudo acertado. Só faltava a papelada. Ambos eram astutos, com os mesmos interesses, e chegaram a um acordo em poucos minutos de conversa.
Guilherme sentia-se meio... aéreo e precisou de alguns instantes até que tomasse pé da situação. Acabara de aceitar o investimento de Lucan, por livre e espontânea vontade, algo que jamais admitiria um ano atrás.
E mais, o investidor era ninguém menos do que o próprio cunhado! Era como se, afinal, tivesse conseguido se libertar do marasmo e da amargura que se apoderaram dele desde no testamento.
Vanessa, agora, pertencia ao passado.
Errara em sua primeira escolha na hora de se envolver, mas como qualquer pessoa inteligente, Guilherme aprendera com o próprio erro. Porém, só se convencera depois que Julia o fizer aprender a lição.
Deus, agora faltava mais um passo para se julgar o homem mais feliz do mundo: persuadi-la a voltar para casa.
E com o passar dos dias, seu desespero crescia. Guilherme já estava a ponto de implorar-lhe que voltasse quando recebeu uma carta que o deixou absolutamente pasmo.
Érica, irmã de Vanessa, estava lhe mandando a carta para avisar que Vanessa falecera e se ela poderia marcar uma reunião com ele e o advogado dele.
Guilherme respondeu a carta o mais rápido, tentando adivinhar o que Érica queria com ele.Apos alguns dias se encontram no escritório do Dr.Samuel,que parecia já estar ciente do caso.
Assim que entrou na sala cumprimentou Èrica.
Érica, que tinha só dois anos mais do que Vanessa, mas parecia bem mais velha.
— Obrigada por ter vindo, Guilherme. Dadas as circunstâncias, é mais do que nós merecemos.
Assim que todos se cumprimentaram, se sentaram em uma enorme mesa e o advogado de Vanessa e Èrica começou a ler o testamento de Vanessa.
E fiquei em choque com a noticia eu era seu principal beneficiário no testamento que ela deixara, sim isso mesmo Vanessa esta me devolvendo tudo o que roubara de mim.
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BOM COMO TODAS VOCÊS NÃO QUERIAM ELA NA HISTORIA MATEI ELA.KKKKKKKKKKKKKK
ESPERO QUE NÃO SINTAM FALTA.
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PROCURA-SE UMA ESPOSA - COMPLETA SEM REVISÃO
RomanceVIVER UMA GRANDE PAIXÃO NÃO FAZIA PARTE DOS PLANOS. Julia pára no meio do saguão do aeroporto, incapaz de dar mais um passa Seu coração bate disparado, a respiração ofegante. Ela nunca viu um homem tão irresistível, tão sexy! ...