A Triste Historia De Um Gay. - L.S

# Três #

Boa leitura.

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(Autor Pov)

Naquela manha, Louis havia sido espancado como os dias anteriores. Normal.

Mas dessa vez ele não aguentou com os chutes fortes em seu rosto, O garoto chamado Rick, deu um chute tão forte na cabeça de Louis, que foi o suficiente para corta-la, e o menor amedrondato  não suportou a dor e acabou desmaiando.

sangue saia por seu rosto e cabeça sujando o chão do amarelão, quando estacionou na frente da escola, alguns garotos pegaram pelas pernas do menor e o arrastaram para fora do ônibus, fazendo o menino bater com a cabeça nas escadinhas do veículo.

Continuaram a arrastar o garoto, levaram ate a enfermaria, mas chegando la a Moça disse que o caso era grave de mais pra ser resolvido ali, e que teriam que o mandar pra um hospital.

E assim o fizeram, mandaram Louis para um hospital.

Chegando la, perguntaram oque aconteceu para a enfermeira da escola, e ela disse que era normal ele sempre aparecer assim.

- As pessoas o castigam muito, Ele é Gay - ela contou depois que os médicos perguntaram o porque ele sempre apanha.

- Ele é gay ? - um medico loiro perguntou - Eu não vou atende-lo - completou e saiu dali.

- Doutor por favor, ajude o garoto, ele não para de sangrar - Pediu a enfermeira enquanto olhava Louis desacordado na maca, nariz sangrando, boca visivelmente estourada.

- Tudo bem - o outro medico disse e levou o menino pro quarto de atendimento.

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Já haviam se passado horas e horas, Louis já tinha acordado.

- Obrigado Doutor, que Deus o abençoe - disse o de olhos azuis tentando deixar sua voz mais grave, ele não queria que o medico desconfiace que ele era gay, mas o doutor já sabia.

- Obrigado, você já está liberado  - Disse o homem alto que logo saiu do quarto deixando Louis sozinho.

O pequeno rapaz se levanto um pouco Tonto, ainda sentia dor em todo o rosto e cabeça, quando ele olhou no espelho, viu que na sua cabeça tinha uma faixa branca enrrolada la, e mais alguns curativos pelo rosto.

Louis tocou seu rosto levemente.

- Eu ainda continuo acordado, estou machucado, mas continuo firme, eu ainda tenho um sorriso, e ninguém vai me tirar - o garoto disse em um sussurro enquanto sorria minimamente para o espelho.

Seu uniforme estava suja de sangue, com aquela faixa, só dava pra ver o topo da cabeça de Louis, os cabelos melados pelo sangue.

O horário de escola já tinha acabado, E daqui ate sua casa era longe, mas não é a primeira vez que ele vai daqui até la.

Seu medo era encontrar algum dos meninos na rua, e quererem bater nele de novo, pois Harry e Zayn moravam na mesma rua que o garoto, mas os dois faziam questão de pegar o ônibus em outro ponto. 

Depois de uma hora de caminhada, Louis avistou sua casa, mas avistou alguém que ele tanto temia.

O de olhos azuis agarrou sua mochila, casa ele precise, ele iria correr, pelo menos tentar, porque com toda certeza, ele não aguentaria apanhar de Harry.

abaixou a cabeça e já começou a chorar.

Quando um ia passar pelo outro, Harry segurou pelo braço de Louis, oque fez o menor quase gritar de dor.

- D-dói - Falou Louis tirando devagar seu braço das mãos de Harry.

- Uau, Você está destruído - Harry zombou.

- Como todos os dias que eu acordo, Vocês me deixam destruído e eu nem ao menos sei me defender - Respondeu Louis.

- Você sabe que merece.

- Eu sei Harry, mas... - tentou falar mas Harry o cortou.

- Mas nada Louis, bater em você é o certo a se fazer - Harry disse enquanto olhava com nojo para Louis.

- Se fosse só bater, mas insistem em me xingar de coisas ruins, vocês não sabem como é ser o excluído, não é bom ser o saco de pancada da escola toda - o menor disse com os olhos cheios de lagrimas.

- Se você não fosse um viado podre, nada disso aconteceria Louis, isso ainda é pouco, você nem deveria ter nascido, aqui não é o seu lugar - Disse o maior com ódio nos olhos.

- Para Harry - o menor tentava nao escutar, mas Harry se divertia enquanto zoava Louis.

- É verdade Louis, você merece o pior - falou o de cabelos cacheados.

- Desculpa.

- desculpa pelo oque ?.

- Por ser gay.

Harry abriu a boca para falar mas não encontrou palavras.

- An ? - a única coisa que ele respondeu.

- E-eu preciso ir - Louis tentou se virar mais Harry o segurou de novo.

- Te vejo amanha no ônibus, prepare sua fuça, vou quebra-la toda - Harry o ameaçou, e Louis sabia que era verdade. Amanha ele quebraria a cara de Louis.

O mais novo se soltou e correu para casa, deixando o Harry gargalhando pata trás.

Entrou em casa e deu de cara com sua mãe que te olhou confusa.

- Como passou da hora achei que não viria mais pra casa, estava ate feliz - disse olhando pra faixa na cabeça do menor.

- E-eu estava no hospital - o menino disse abraçando sua mochila.

- Devia ter morrido - Louis estremeceu - Ah Louis, limpe toda a casa, quando terminar me avise, tem mais coisas para fazer.

- Mas...Mas tem muitca coisa, e eu acabei de voltar do hospital, lembra ? Apanhei muito, pede para as meninas me ajudar - falei segurando o choro. Mas quando eu chorasse, ia ser pra sempre.

Se eu soubesse que ser gay era tão difícil, eu não tinha saído do armário, eu tinha jogado uma granada la dentro e explodido tudo de uma vez.

- Acha mesma que minhas filhas vão ficar perto de você ? E olha, depois que você usar as coisas de serviço, vassoura, Pá, espanador, você passa álcool quando terminar de usar, não quer fazer nada, arruma um emprego e saia da minha casa, meu marido, pai das minhas filhas, não é obrigado a criar gay, é uma vergonha - ele disse e me olhou com nojo e desprezo.

Pior coisa e receber isso de uma mãe, logo quem eu esperava ajuda .                     

Mas se de uma coisa eu tinha certeza, era que eu ia sair de casa, eu já  sabia pra onde ir, Aqui na rua tem um beco, vou morar la, melhor  coisa que eu faço, depois eu acho um beco mais longe, e depois outro mais longe ainda.

Porque trabalho eu não vou conseguir, Ninguém gosta de gays.

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Vou postar mais hoje, pela demora. Desculpa <3