# Seis #

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#ForçaLouis

Mais um pra vcs !

- escrevi ouvindo Moments -

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Quando o ônibus parou na minha frente, eu tentei conter os soluços, mas era quase impossível, então eu entrei, sempre encarando o chão.

Não tinha bancos vazios, só tinha um que era junto com uma menina que tava na Janela, sentei ao lado dela e logo ela se levantou me olhando com nojo e saiu.

Deitei minha cabeça na janela e fechei os olhos e deixei as lagrimas caírem.

Logo ouvi o ônibus se encher de gargalhadas e senti uma coisa em meus cabelos, quando coloquei a mão neles, senti um negocio estranho, logo olhei pra minhas mãos  e elas estavam brancas de corretivo, aquele negocio de apagar caneta.

Poxa eu estava quieto no meu canto, porque ainda sim me humilham ?

Enquanto o líquido escorria em minha testa, eu olhei pra ver quem tinha feito, logo eu vi Harry atrás de mim com o fraquinho de carretivo.

Crispei os lábios e aí as lagrimas caíram, porque ele me odeia tanto ? Eu só sou um gay, e eles me tratam como se eu fosse o único gay do mundo todo.

- Awwn a bixinha vai chorar - Ele zombou e todos riram.

- Eu não estou chorando por isso, apenas porque ninguém me entende, não querem nem saber se eu estou bem ou não, só querem se divertir - falei tentando impedir que o liquido caísse em meus olhos.

- Claro que ninguém importa, você é gay - Um garoto falou e nisso o ônibus todo voltou a rir e zombar, sem me deixar falar - Ninguém liga pra lixo, você é uma aberração só merece porrada ma cara - Completou.

Eu me virei de novo pra janela, tinha decido deixar eles me humilharem enquanto eu fico quieto, mas não. Eu não vou deixar, Olhei pra eles novamente.

- Vocês podem dizer tudo oque quiser dizer, podem tentar me derrubar com essas palavras, mas eu não vou deixar - falei enquanto o ônibus seguia seu caminho.

- Vocês fazem eu me sentir um lixo, fazem eu me senti que não importo a todos, podem ver, eu nem amigos tenho, pra vocês é fácil chegar e me bater ate eu desmaiar, bater em alguém que esteve sozinho a vida toda, não tem ajuda nem da própria família, todos vocês são único obstáculo que impede de eu poder realizar meu sonho, que é simples, mesmo sozinho, meu sonho é poder ser feliz - falei tirando a faixa branca da minha cabeça que tampava os pontos que agora ficaram a mostra.

-  Vocês fazem de tudo pra me verem acabado, triste, sujo de sangue, parabéns vocês conseguem, vocês  acham que quando eu chego em casa todo machucado, minha família vem me ajudar ou perguntar oque houve ? - falei e voltei a chorar lembrando de todas as vezes que minha família dizia que eu merecia apanhar - a única coisa que eles me dizem é bem feito, e que eu mereço apanhar mesmo, Vocês não sabe como é ser rejeitado por todos né ? - meu peito doía, era uma dor enorme.

- Louis.... cala a boca - uma menina disse, mas sem certeza na voz, parecia que algo a comovia.

- Não, eu preciso falar, eu duvido que algum de vocês chegam na escola e fica sozinho o tempo todo, eu entro na escola, e ninguém fala comigo, no pátio eu apanho feito um bixo, na sala eu sou zombado  pelo professor fico o tempo todo de cabeça baixa, e isso não é só de agora, e sim das 5 escolas que eu já passei, e tive mudar de todas, porque sempre acontece isso, me bater e me odeiam por eu ser gay, eu ja pensei em sair dessa escola também, mas pra onde eu vou ?  Todos os lugares eles me batem - falei com as mãos tremendo.

- Aí depois que eu saio da sala, eu vou pro refeitório, onde enfiam minha cara no meu próprio prato de comida, aquela é a única comida que eu como o dia todo, porque meu pai disse que não é obrigado a sustentar vagabundo, ainda mais gay, então se eu não como aqui, eu não como em lugar nenhum, depois eu vou pro pátio de novo pra esperar o ônibus, aí vocês me machucam como sempre, e logo o ônibus chega, aí eu sou espancado no ônibus de novo, chego em casa, e depois de passar tudo isso na rua, eu passo quase o pior em casa, minhas irmãs, mãe e pai, me falam coisas horríveis, que filho nenhum gostaria de ouvir, e ainda sim eu tenho que continuar  - completei e todos me olhavam atentos e comvidos, mas ainda sim tinha uns que riam, e Harry com seus amigos era um deles.

- já que nunca na vida eu vou ter um amigo, eu só queria pedir que me deixassem sozinho no meu canto, eu não mexo com ninguém, é fácil fingir que eu não existo, vocês sempre fizeram isso - disse limpando meu rosto com a faixa do curativo.

- pera aí, eu esqueci de Chorar - Harry falou achando que todos iam rir, mas somente uns deus seus amigos riram, ele os olhou incrédulo.

- Eu vou acabar com sua vida - ele falou pra mim escutar e eu dei de ombros.

- Talvez se me matar, eu seria mais feliz - respondi o olhando.

Logo todos estavam sentado em seu lugar, e Harry provavelmente pensava em algo terrível para mim..

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Qual a nota de vocês pra fanfic

de 0 a 20.

- Ed -                                

A Triste Historia De Um Gay. - L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora