Ufa! Faz tanto tempo que não vinha pro Rio que esqueci que a viagem demorava uma vida inteira ~exagerada nada né~. Meu corpo esta todo dolorido, maldita cadeira lixo do ônibus. Espero todo mundo descer e pegar suas malas pra eu procurar as minhas.
Decido sentar em uma cadeira e esperar por Tia Clara, faz tanto tempo que não a vejo que nem se se ela vai me reconhecer e se eu vou reconhecer ela, tento ao máximo lembrar de sua foto no whatssap e fico olhando para todos os lados a sua procura. Fico pensando se Felipe ja sabe que estou aqui, deve estar louco atras de mim uma hora dessas, espero que ele não faça nada com a mamãe por que se não eu nunca vou me perdoar.
Tia Clara: Isabela?
Que susto que eu tomei com alguém atras de mim chamando meu nome.
Isa: Tiaaaaa que saudades
Tia Clara: Quanto tempo minha filha, você esta tao bonita, vejo que puxou os olhos verdes da sua mãe, mas a beleza toda você puxou do meu irmão.
Eu não tinha muito contato com a munha tia, ou com qualquer pessoa da família por parte do meu pai, depois que ele morreu mamãe se afastou um pouco deles. Mas agora que vou ficar um tempo na casa da Tia Clara espero ficar mais próxima da mesma.
Isa: Obrigada Tia, a senhora esta linda também
Ela então me abraça e diz:
Tia Clara: Ah Bela temos tanta coisa pra conversar sinto muito pelo o que está acontecendo.
E um arrepio me passa pelo corpo so de lembrar da minha atual situação e meus olhos se enchem de lagrimas. Acho q Tia Clara percebe por que diz:
Tia Clara: Esta tudo bem minha filha ele nunca vai te achar aqui. Bem vamos pra casa fiz um bolo maravilhoso pra você.
E eu logo me animo porque se tem uma coisa que eu gosto e de comer.
Isa: Tia vamos de taxi trouxe muita mala pra levar tudo no ônibus.
Tia Clara: Vamos minha filha. Ah todo mundo no morro vai adorar te conhecer.
Morro, escuto essa palavra e já consigo imaginar a cara de nojo do Felipe. Ah seu otário, você nunca vai me achar aqui.
Depois de mais ou menos umas meia h chegamos no complexo do chapadão que é onde minha tia mora.
Taxista: Olha aqui moça, eu não subo o moro não, posso te deixar so aqui na entrada.
Isa: Obrigada, pode me ajudar a tirar as malas pelo menos?
Ele então ajuda, e as pessoas que estavam na rua ficam olhando pra aquilo tudo, eu fiquei meio sem graça mas tudo bem. Eu estava reparando em tudo, nas crianças correndo pra lá e pra cá, nas mulheres sentadas na porta de casa fofocando , no funk q tocava alto e nas armas, puta merda que tanto de arma..
Tia Clara: Vamos Bela, o caminho é longo ainda kkkkk
Isa: Vamos, tenho q aprender a chegar ate em casa tia, amanha mesmo vou procurar um emprego.
Tia Clara: Não precisa Bela você pode descansar um pouco e depois pensamos nisso.
De repente escutamos alguém gritar:
Paco: DONA CLARAAAAAAAA
Tia Clara: Paco meu filho não estou surda rsrs
Paco: Foi mal Dona clara kkkk mais fala ai vai vender marmita hoje?
Tia Clara: Não meu filho so amanha hoje fui buscar uma encomenda.
E olha pra mim e ri.
Paco: De coé tia quem é essa princesa?
Tia Clara: É minha sobrinha Isabela, Bela este é o paco filho da Dona Carmem minha vizinha.
E nesse momento eu que estava mexendo no meu Iphone, último presente caro que o Felipe me deu, olho pra o tal de Paco, e porra que homem bonito.
Paco: Satisfação princesa, qualquer coisa tamo ai.
Eu fico boba com tanta beleza, ele estava sem camisa so de bermuda e um tênis da nike porem percebo q estava com uma Glock na cintura e logo paro de sorrir.Conheço algumas armas pois o Felipe era apaixonado por elas.
Tia Clara: Vamos subir logo que você deve estar morrendo de fome Bela.
Então andamos, andamos e andamos, enfiamos em mil becos, eu ja estava confusa com o caminho, e finalmente paramos em uma casa azul pequena mas bonita.
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Era uma vez
Teen FictionBaseado em uma história real +16 Seu príncipe encantado não chegou de cavalo Apareceu de hornet com os seguranças do lado. Numa troca de olhar conquistou o patrão Há quem diga que é ilusão, outros sabem que é paixão!