A verdade sempre aparece

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Acordo no outro dia acabada emocionalmente, porém agora que tenho um filho pra alimentar preciso mais que nunca levantar e ir trabalhar. Tenho que pedir a Bárbara  meu turno integral de volta, vou precisar de todo o dinheiro que der.
Visto uma roupa decente pra ir trabalhar mesmo não tendo vontade nenhuma de me arrumar e fico me olhando no espelho pra ver se noto alguma mudança na minha barriga, vejo somente uma leve arredondada mad nada muito perceptível, mas sei que daqui um tempo não vou poder esconder uma gravidez do morro e principalmente do Guilherme...

Tia Clara: Bom dia filha como você está?- Fala me abraçando.

Isa: Melhor que posso Tia, estou indo trabalhar.- Falo a beijando.

Tia Clara: Você precisa comer Isabela...

Isa: Eu vou, não se preocupe.

Pego uma fruta e desço o morro pra encontrar com a MAri e quando passo na frente da boca vejo o Gui sem camisa carregando seu fuzil atravessado mas costas , e cara como ele è bonito e quando me vê começa a caminhar na minha direção e a última coisa que preciso è lidar com isso agora. Encontro com a Mari no ponto de ônibus.

Mari: Como você está amiga?

Isa: confusa Mari, como vou criar um filho cara?

Mari: eu não sei Isa, só sei que você precisa contar pra ele

Isa: NÃO!! Ele n vai saber dessa criança Mariana bem que eu fale que è de outro ou saia do morro, mas ele n vai descobrir...- Falo triste e com raiva.

Mari: um dia ele vai ter que saber Isabela...

Pegamos o ônibus e fomos pra loja,o dia se passou normal atendi muitos clientes, graças a Deus o Rafael não apareceu e infelizmente tive vários enjoos o que deixou super na cara pra minha chefe a gravidez.

Hoje era dia de baile e eu não estava nem um pouco afim de ir.

Mari: Você precisa ir Isabela, pra mostrar pro marreta que quem perdeu uma gostosa foi ele.

Isa: Não quero ver ele e nem a piranha da Lauane.

Mari: Só ignora amiga só ignora.

Isa: tudo bem! Mas não vamos demorar ok?

Mari: uhuuuu! Você vai aparecer maravilhosa nessa porra.

Fomos pra cara nos arrumar e me vesti com um short Jens claro e una blusa soltinha branca, porém caprichei na maquiagem passei um batom vermelho pra chamar atenção e calcei um salto preto, vou aproveitar já que daqui a pouco vou ficar enorme de gorda... afasto os pensamentos e vou me encontrar com a Mari perto da quadra onde está acontecendo o baile.

Mari: Que linda genteeee vai chamar atenção de geral. - Fala passando a mão no mr cabelo

Isa: Obrigada e você è quem tá linda agora vamos entrar pra vê se entro no clima...- Falo triste.

Mari: Ihh vê se anima um pouco.

Entramos e o baile e estava lotado tento segurar a tentação de olhar pro camarote mão não resisto e vejo ele sentado e a Lauane do seu lado.

Isa: Mas que merda ele não esperou nem minha saliva sair da boca dele.- Falo segurando pra não chorar.

Mari: Calma amiga, eu até te chamaria pra afogar as mágoas mas sei que você não pode então vamos dançar.

Fomos pro meio do baile e comecei a requebrar a minha raba pra vê se a raiva passava e chegou um carinha muito lindo dançando atrás de mim e na raiva em que eu estava do Guilherme comecei a rebolar mais ainda perto dele e de repente ele me beijou. Tentei curtir o beijo pra esquecer o Guilherme mas é tava difícil já que o beijo dele era o melhor do mundo. Paro bruscamente o beijo quando sinto alguém me puxar pelos cabelos.

Marreta: Que putaria è essa aqui sua piranha? - Fala me segurando pelos cabelos.

Isa: me solta seu idiota, posso beijar quem eu quiser se eu quiser dar pro morro inteiro você não tem nada com isso.
- Falo gritando enquanto vejo seus olhos arderem de raiva.

Marreta: quer saber de uma coisa Isabela? Vou te comer na porrada - Fala me empurrando e eu caio no chão e quando abro os olhos vejo ele apontando uma arma pra minha cabeça e começo a chorar pensando no meu filho.

Isa: Não faz isso por favor- peço chorando.

Marreta: Tu não quer pagar de doida? Então bora ver quem è mais louco. -  Fala ainda apontando a arma pra mim e as próximas coisas que acontecem são um borrão.

Mari: Não faz isso Guilherme ela tá grávida. - pede gritando

Marreta: Que porra è essa? - me olha assustado
E nesse momento sei que estou encrencada

Era uma vezOnde histórias criam vida. Descubra agora