Um Céu para Todos

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Capítulo VIII: Um céu para todos

Uma luz branca florescente muito forte cega Dean e ele leva o braço aos olhos ardentes, sua mão é direcionada até a maçaneta, porém ela não está mais lá, ele tira o braço do rosto e abre lentamente tentando acostumar-se com a claridade, as paredes ao lado são estreitas e extremamente brancas, bem como teto e piso, Dean corre pelo corredor e parece não sair do lugar, ele cansa ofegante e para de correr. Em seu ombro uma mão pousa e faz ele virar o pescoço bruscamente para olhar.

— Onde eu estou? — ele pergunta de maneira grosseira encarando o homem alto usando terno azul escuro.

— Acho que já estava mais do que na hora de termos essa conversa, Dean. — o homem fala com uma voz rouca e grave. — Não sabe onde estamos? Talvez se eu levar você a outras partes reconheça.

Novamente o homem toca o ombro dele, seus pés saem do chão e ele sente seu corpo flutuando num lugar sem gravidade e quando os pés voltam a sentir o piso firme estão em um lugar diferente, agora estavam na casa dos Winchester em Lawrence, Kansas. Uma mulher loira, Mary Winchester, ela caminha na direção de Dean com os braços abertos e um sorriso maternal acolhedor. Sua voz entope os ouvidos de Dean e mareja seus olhos:

— Querido, nós vamos jantar. — ela diz sorrindo e segurando o braço dele. — Vá chama o Sammy lá no quarto dele, por favor.

— Mãe? — Dean pergunta e ela o olha esperando que ele faça alguma pergunta. — Não... não é nada.

Ele sobe as escadas até o quarto do irmão mais novo que brinca distraído com seus brinquedos de montas construindo e derrubando. Os olhos verde-vivo de Sam miram o irmão mais velho e ele acena o convidando a brincar, seus cabelos lisos caem nos olhos e ele afasta com as costas das mãos.

— Sammy... — a voz de Dean falha, ele entra no quarto e corre até seu irmão dando nele um abraço forte.

O homem de terno volta a aparecer e Dean vira para ele compreendendo exatamente o que acontece, o homem se trata de um anjo e com certeza eles estariam no céu, porque o céu se trata do desejo mais profundo e verdadeiro do indivíduo e esse era completamente o conceito de céu para Dean Winchester.

— Eu já sei o que você quer, minha resposta continua sendo: NÃO! — Dean esbraveja para o anjo.

— Então você vai ficar preso aqui enquanto seu irmão enfrenta o apocalipse sozinho, porque só sairá daqui quando resolver colaborar conosco. — o anjo explica.

— Como você se chama mesmo?

— Ezequiel. — o anjo responde.

— Muito bem Ezequiel, não sei se você percebeu, mas se eu disser sim ao Miguel vai ser como ficar aqui preso para sempre! — Dean grita no rosto do anjo.

— Você é o escolhido, para ser o receptáculo de Miguel na luta dele contra o diabo. É a única pessoa que recusaria isso, não percebe o quão egoísta é?

— Vocês vão destruir o mundo com essa coisa toda de Apocalipse, milhões de pessoas inocentes e nem sequer param para pensar nisso, não tem essa de mal necessário! — Dean continua gritando mais nervoso e mais próximo de Ezequiel. — Minha resposta é não hoje e sempre!

Minutos antes em Sioux Falls, Ellie levanta do sofá assustada e corre até o primeiro andar, atrás de Dean, Ezequiel em uma imagem aguada sua mão segura os ombros de Dean, Ellie corre na sua direção com a mão esticada para puxá-lo, porém o anjo e Dean somem e a garota caí no chão, Sam e Bobby sobem as escadas correndo e armados preocupados, encontram ela no chão.

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