Mate seus demônios | Sobrenatural

O Bicho-Papão debaixo da cama

Capítulo XII: O Bicho-Papão debaixo da cama

Os irmãos Winchester e Ellie chegavam em Illinois, mais precisamente em Chicago para um caso, já que eles estão há dias tentando achar o próximo anel, os três têm mantido a mente ocupada com o grande Apocalipse que se aproxima e não caçam há dias desde de o caso de última hora em Nebraska, Dean dorme enquanto Sam segue as instruções de Ellie para chegarem no bairro onde aconteceram os ataques.

Nos jornais são noticiados os desaparecimentos de mais de seis crianças entre cinco e dez anos, todas moram no mesmo bairro, elas estão desaparecendo em suas próprias casas.

— Espero que eles estejam bem... — Ellie fala dobrando o jornal e colocando-o de lado, Sam olha para ela pelo espelho do carro. — São só crianças, se eu tiver que ver algum cadáver de criança eu vou chorar...

— Fica calma, nós ainda nem sabemos o que é. — Sam a tranquiliza e cutuca Dean para sinalizar que já chegaram no bairro doa ataques. — Vamos conversar com os pais da última vítima, você vem conosco?

Ellie balança a cabeça arrumando a bolsa nos ombros, Sam para o carro.

— Eu vou até a casa do menino que deu uma entrevista a um blog idiota. — Ellie fala puxando o celular e mostrando a Sam. — Ele ligou para a polícia ontem à noite e disse que estava com medo de ser o próximo, quer dizer, ele só tem 10 anos e contou uma história sobre ter um bicho no quarto dele, eu vou falar com o ele.

Ela abre a porta e desce do carro acenando para os irmãos, eles dão tchau também e ela caminha na direção da casa do garoto, a casa de cores bege e verde-escuro tinha um enorme jardim cheio de flores e um balanço onde uma garotinha estava sentada, Ellie se aproxima dela que olha torto para os cabelos coloridos. Ellie tosse antes de falar com a menina:

— Olá. — ela acena balançando os dedos. — Meu nome é Elizabeth, eu quero falar com o Adrian...

— Está aqui porque ele agiu estranho noite passada? — ela pergunta, sua boca abre e mostra um enorme vão onde deviam estar seus dois dentes de cima.

— A sua mãe está em casa?

— Não, estamos com a Amy. Ela é nossa babá. — a garotinha explica. — Eu vou chama-la.

Ela levanta do balanço rapidamente e Ellie chega a pensar que ela pode cair, ela corre para dentro de casa e chama a babá que sai de dentro da casa, ao notar Ellie ela caminha na sua direção e a cumprimenta.

— Você veio ver o Adrian?

— Somos primos. — Ellie mente puxando do bolso um saquinho com um pó violeta.

A garotinha estava ouvindo atrás da babá e quando ela ameaça retrucar e denunciar que Ellie não é prima deles uma poeira violeta sobe e as duas entram em um transe fraco concordando com tudo que Ellie diz e deixando que ela entre na casa, sentado em frente a uma televisão no volume máximo o garoto de cabelos escuros muito lisos contrastava com a garotinha do balanço, ela tinha enormes olhos azuis e cabelos cacheados loiros, Ellie pede que as duas deixem eles a sós e sob o transe hipnótico elas aceitam. Adrian tinha olhinhos pequenos e levemente puxados ele olhava o cabelo de Ellie como se fosse algo de outro mundo.

— O que achou do meu cabelo? — ela pergunta balançando as duas tranças em que estão presas seu cabelo.

— Legal... — ele diz tímido. — Quem é você?

— Eu vim te ajudar a pegar a criatura que te deixa com medo. — Ellie responde e o menino encolhe mordendo o lábio sem confiar nela ainda. — Posso te contar um segredo e você não conta a ninguém?