A Guerra nos céus e o Garoto da Profecia

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Capítulo VI: A Guerra nos céus e o Garoto da Profecia

Rafael mantinha um governo sobre o céu que impedia qualquer um de pensar ou falar sobre o Castiel, de maneira que se formaram os primeiros grupos rebeldes entre os anjos, muitos deles ainda tinham sua fidelidade a Castiel e buscavam o apoiar sempre. Porém, era muito mais difícil do que eles pensaram fazer parte da oposição, principalmente quando se luta contra um arcanjo poderoso e influente. Devido a isso, o anjo passou a contar com a ajuda de meios não convencionais.

Trabalhando ao seu lado, Crowley o ajuda em um plano simples: coletar almas, mas essas almas são insuficientes e o Rei do Inferno propõe que eles peguem de estoque de almas gigantescos, chamado Purgatório. Castiel estava receoso em dizer sim, mas acabou tendo de concordar com Crowley. Gabriel tentava manter-se neutro, porém sempre que podia estava ajudando Castiel.

O céu era sempre claro e muito iluminado e lá milhões de anjos faziam diversos trabalhos tentando fazer aquilo que o Senhor gostaria que fizessem, uma sala ao final de um corredor como os outros, não era nem sequer especial, a porta não era aberta há alguns milhares de anos talvez mais, ali ficam amontoados de previsões, desde as mais importantes até as esquecidas, as visões dos profetas. Um anjo caminhava na direção dessa tal porta afim de organizar e catalogar as profecias, quando algo brilhante chama sua atenção, um objeto cilíndrico em cores dourado e prata, diferentemente dos outros cilindros ao redor esse tinha um brilho incandescente.

Seus dedos foram até o objeto e ele segurou o cilindro com cuidado, havia uma tampa que ele curiosamente abriu sem pressa intrigado por nunca ter visto antes tal coisa, parecia não haver nada lá dentro, ele chacoalha o cilindro e não faz barulho algum, até que decidi colocar o olho pelo buraco do cilindro, sua curiosidade fez com que ele visse demais o que não deveria ver, seus olhos pegam fogo e ele larga o cilindro no chão fazendo um barulho maior do que o previsível, a profecia dentro dele escapou.

O céu inteiro estremeceu e o anjo cego caiu de joelhos, a profecia atravessou o reino do céu até chegar ao inferno, onde o Rei foi o primeiro a ouvir as palavras divinas:

"O garoto que tenha nascido entre a primeira e a segunda lua cheia de Junho, cujo os pais sofrem perseguições e maldições dos inimigos, aquele que possui a família destinada ao caos tem por direito e por ordem divina dever de carregar poder nunca antes visto nem nunca antes medido, desconhecido pelos anjos e pelos demônios, ele é o Elo entre os reinos. A arma mais forte que o céu pode querer e a arma mais forte que o inferno vai tentar corromper".

— Encontrem-no! — grita Crowley e sua voz ecoa por todos os lados.

No Texas, Grace e Ellie estavam sentadas ao lado de pilhas de livros antigos e empoeirados, procurando uma maneira de trazer de volta a alma de Sam Winchester, voltar a visitar a jaula não é uma opção, a bruxa quase morreu da última vez, já recebera o aviso, corria o risco de nunca mais poder voltar para casa e ficar para sempre lá na jaula. Grace, mesmo apavorada concordou em ajudar a irmã, ela deixou o marido voltar sozinho para a Holanda, o que fez Ellie desconfiar bastante.

— O que houve entre você e o Adrian? — Ellie questiona. — Por que ele não ficou aqui com você?

— Deixa isso para depois... — ela responde enfiando a cara no livro mais próximo.

O celular de Ellie estava no criado-mudo, o aparelho piscava a cada vinte segundos com uma mensagem nova de Dean Winchester, o caçador parecia convencido agora de que Sam estava sem alma, já que o mesmo admitira que se sentia estranho, como se nada importasse, a bruxa resolveu deixar Dean se desesperar um pouco, já que quando ela o avisou sobre o fato ele ignorou e preferiu fechar os olhos e aceitar um irmão desalmado, literalmente.

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