Grã-Bretanha Feudal e a Espada da Coragem

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Capítulo VII: Grã-Bretanha Feudal e a Espada da Coragem

O Sol nasce na Grã-Bretanha, iluminando cada tijolo que formava cercava os feudos e seus castelos gigantescos, os camponeses em sua grande maioria já estava de pé quando o Sol resolveu aparecer. Em um dos castelos próximos ao litoral um pássaro de longas e brancas asas levantava voo em direção ao sol poente que o agradava de uma maneira exagerada, como se aquilo fosse o espetáculo do dia. Deixando o castelo de pedras fortes e firmes para trás ele deixava de observar o que se passava lá dentro. Três pares de olhos abrem, os olhos acinzentados estranham o ambiente e percorrem todos os cantos do quarto, depois parando nos trajes de dormir.

— Morte só pode estar brincando comigo! — Ellie grita se deparando com roupas bufantes e antigas que a davam um aspecto de saco de batatas amassado.

Alguém entra no quarto correndo, é a ama que aparece por conta do grito que Ellie solta, a garota ao mirar sua ama que se parecia muito com Grace ria sem parar ao imaginar sua irmã mais velha servindo tudo que ela quisesse, Ellie expira até ficar sem ar tentando parar de rir, finalmente conseguindo ela pergunta a sua ama o que ela está fazendo ali esquecendo completamente que tinha gritado minutos atrás.

— A senhorita gritou. — a ama responde parecendo temerosa por Ellie.

— É, eu gritei... — Ellie admite pensativa enrolando o cabelo castanho que há tempos não muda de cor, algumas vezes foge da sua mente que seus fios mudam de cor, mas algumas das vezes ela se pega encarando o cabelo como se ele estivesse se preparando para ataca-la, na tentativa falha de vê-los coloridos novamente.

Ela chegou a ter a leve impressão de que eles tinham ficado arroxeados quando estava se beijando com o Sam desalmado, mas seus olhos só poderiam estar a enganando, afinal não havia amor entre eles, quando ela sabia que parte do Winchester estava na jaula. A noite seus pensamentos eram guiados imediatamente para a jaula, era uma sensação horrível, estar lá, mesmo que pela metade causava-lhe náuseas e dores absurdas, um sentimento de vazio e depressão imenso, algo nunca experimentado por ela antes.

— Senhorita?

— O que foi? — a bruxa responde em um tom grosseiro. — Desculpe-me, eu estava pensando, você pode ir...

— A senhorita vai arrumar-se agora?

Ellie pensa no que deve fazer agora, claramente não era o momento para pensar sobre a vida, estava ali porque a Morte precisava cumprir a missão determinada que era mais do que uma simples tarefa, precisavam disso para que o Cavaleiro do Apocalipse concordasse em devolver a alma de Sam. E naquele momento era o que a bruxa mais desejava, poder livrar o Winchester de seu sofrimento. Seus lábios falam antes que ela possa articular sua fala:

— A espada. Onde está?

— Está falando da Espada Excalibur?

— Acho que sim... — a mente de Ellie não está completamente recordada da história do Rei Artur. — Está, ela está em uma pedra, não está?

— Claro que está, ninguém nunca consegue tirá-la de lá. — a ama responde. — Todos os dias milhares de pessoas tentam e tentam arrancá-la, mas nada a faz sair. — continua olhando para a janela como se pudesse enxergar as pessoas puxando pelo cabo a espada reluzente.

— Preciso me arrumar para sair... — Ellie diz decidida a tentar arrancar a qualquer custo aquela espada dali.

A ama sai correndo do quarto de Ellie e começa a preparar tudo para que ela precisava, Ellie precisava encontrar Dean e muito possivelmente Sam. O castelo era maior do que ela imaginara, a região feudal compreendia no Manso Senhorial, onde estavam o castelo fortificado como uma enorme base militar, além das terras utilizadas para proveito do senhor feudal, aquele cujo Ellie acredita ser seu pai, já que ela possui uma ama; o Manso Servil possuía pequenas propriedades dos servos do castelo que pagavam aluguel para morarem e plantarem naquelas terras; por fim, as Terras Comunais e sua imensidão de bosques, florestas e pastos.

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