2° CAPÍTULO | Proposta Indecente.

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— Nem pensar, Jadde

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— Nem pensar, Jadde. –Tomás diz sério. — Não mesmo. — repete, comendo uma fatia de bolo. — Eu por acaso já disso que não vai rolar? — ergue uma sobrancelha. — Nem fodendo eu entro nessa mentira com você. - replica. 

       Mais uma vez ele estar na minha casa, advinha pra quê? Sim, fugir das suas conquistas. É um cafajeste mesmo.

— Por favor, Tomás. - peço de novo, com os olhos de súplica. — Eu nunca te peço nada, e quando peço você ainda se recusa. Como você é ingrato, Deus me livre!

     Eu pedi para ele ir no jantar comigo, mas ele não quer ir, e nem fingir ser meu namorado. Disse que vai estragar os lances dele. Que babaca.

— Jadde, posso ser o mais cafajeste do mundo, como você mesmo não me deixa esquecer. Mas não vou inventar nada. Eu sou contra mentira, e você sabe disso. - ele me olha sério, e bufo contrariada.

— E as mentiras que você diz para suas conquistas da noite, huh? - eu questiono, e ele rir. — Isso não é mentir, Tomás? Como vocé é hipócrita.

     Ele rir, e ergue os ombros.

— Bom, é diferente. Eu omiti algumas coisas, apenas isso. É um mal necessário.

— Não é nada, é mentir. Você dorme com elas, e de manhã foge pra minha casa. - ergo uma sobrancelha. — Não é enganar, Tomás?,

Tomás ergue um dedo.

— Fugir não seria a palavra correta. - diz. — Eu venho tomar café com você. Minha vizinha preferida. Você, Jadde meu amor.

— Você vem é abusar da minha bondade, olha seus trajes? - Aponto pra sua cueca. — Nada adequado para tomar café com sua vizinha! Devia ter vergonha nessa sua cara lavada.

— O que é que tem minha cueca, Jadde? - ele olha para seu corpo, com a testa franzida. — Estou confortável, obrigado pela preocupação.

— Está quase pelado na minha casa, come da minha comida, se aproveita da minha bondade fazendo minha casa como abrigo. E quando te peço uma coisa não quer fazer. - Digo nervosa. — Que amigo é você? Estou vendo que vou ter que rever o contrato de amizade, isso sim!

— Vai jogar na cara agora, é isso? - Tomás pergunta, com a colher de cereal parada próxima da boca.

— Se for preciso, sim! - bufo.

— Foi mal bonita, mas não vai rolar mesmo. - ele rir, e continua a comer. — E uma outra coisa, você ainda não me disse por que essa necessidade de mostrar que seguiu em frente. Você ainda gosta dele? Do seu ex, como é o nome dele mesmo, Carlos?

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