10° CAPÍTULO | Tomás

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BÔNUS! 👏👏👏

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BÔNUS!
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        Depois de me fazer comprar um sapato para ela, deixo a mulher que faz meus dias mais felizes e frustrate ao mesmo tempo no trabalho. Mas ela não sabe disso, não sabe que sonho com ela quase todos os dias, e anseio cada vez mais por ela, e tudo piorou quando provei do seu beijo. Mas ela não me leva a sério, porra.

   Devo sabe que a culpa é minha, sempre com uma mulher diferente no meu apartamento. E ela presenciando tudo. Sou um canalha.

Mas o que posso fazer se a mulher que quero não me dá uma chance alguma? Tudo que falo ela leva na esportiva, sempre começa a rir, pensando ser brincadeira minha. Mas não é.

Eu a quero!

      Mas Jadde não vê, apenas me trata como um amigo, melhor amigo! Mas não quero se seu amigo, quero ser mais que isso. Seu namorado, poder apresentar como minha diante de todos.

Não como uma amiga, como ela faz questão de dizer à todos. Somos apenas amigos.

Que merda!

Minha vontade é de amarrá-la e obrigá-la a me querer. Ela me deixa fora de órbita, bobo ao seu lado. E faço tudo que ela pede, como uma merda de um cachorro!

    Como agora, estou fingindo ser seu namorado, tudo por causa que seu ex marido que vai se casar. Ela não sabe o quanto é ruim fingir ser seu namorado, sendo que quero ser de verdade.

Que merda eu sou!

Tenho medo de me declarar, e ela começar a rir, pensando ser mais uma graça minha.

     Quando me permitiu tocá-la na banheira me senti nas nuvens, não aguentei, e invadi seu banho, querendo torná-la minha ali. Mas não quero assim, quero na cama, entregue a mim de corpo e alma, para que possa proporcionar todo o prazer a ela.

Mas ela que me aguarde.

      Chegando na empresa vou direto pra minha sala, me jogando na cadeira feliz por ir viajar com a Jadde, aonde vou ter uma chance de me expressar corretamente.

Duas batidas na porta, e minha secretaria entra.

— Precisa de algo. - pergunta, com uma voz manhosa, que se fosse em outra ocasião, já teria fodido ela nessa mesa, como já fiz alguns vezes. Mas não depois do meu namoro com a Jadde.

Até tentei, levando-a a um motel semana passada, mas meu amigo não quis subir, por causa daquela maldita mulher que não sai da minha cabeça.

— Beleza. Eu quero que limpe minha agenda amanhã e segunda. - peço, e ela me olha confusa.

— Vamos viajar? - pergunta. — Não vi nada novo na agenda.

— Sim. - respondo, e um sorriso brota em seus lábios. — Não é a trabalho Camila, é pessoal. - acrescento. — Você pode tirar folga também, Guilherme pode cuidar de tudo.

E seu sorriso some.

— Como assim?

— Vou viajar com a Jadde esse fim de semana.

— Com ela? Mas nós...

— Não temos nada, e você sabe muito bem disso. - corto-a. —Eu disse que era só sexo, e você concordou desde o começo. - lembro-a. — Camila, eu não sou homem para você.

Só falta ela dizer que se apaixonou. Aí fudeu com tudo.

— Concordei, mas pensei que talvez...depois de um tempo você fosse mudar de idéia.

— Cami, você é linda, uma mulher inteligente. Me desculpe se passei uma coisa que não era pra ser. Mas você sabia desde o início.

Vejo seus olhos lacrimejar, e me levanto indo até ela, puxando pra um abraço.

— Não chore, eu não mereço isso, e você sabe. - sussurro, e beijo sua cabeça. — Você vai encontrar alguém que ame você.

— Eu queria que fosse você.

— Eu já amo alguém.

— Você é um cretino. - se afasta, e limpa seu rosto. Me olhando séria, com os olhos vermelhos.

— Eu sei. - concordo. — Escuto isso quase todos os dias.

É por causa dessas coisas que sempre evito as mulheres depois do sexo, esse choro.

— Ah concorda! - rir sarcástica. — Espero que essa mulher te faça como capacho, assim como você faz com as mulheres, Tomás.

Ela me faz. Isso porque não viu o preço do sapato que acabei de comprar pra ela. Penso.

— Cami...

— Você apenas nos usa pra satisfazer suas vontades, e joga fora como lixo! - escuto calado, porque sei que ela diz a verdade. E a verdade dói. — Vai pro inferno! - ela joga sua agenda no chão histérica. — Eu me demito!

Quê?

— Você não pode, você precisa desse emprego.

Sei disso, porque ela paga sua faculdade de administração, e paga aluguel.

— Não vou olhar pra sua cara, e fingir que nada aconteceu Tomás, não consigo. - diz, secando suas lágrimas.

Me sinto culpado por isso. Já sei que sou um canalha, mas isso me deixa pior.

— Você não pode ficar sem emprego, eu vou te indicar na empresa de um amigo.  - digo, pegando meu celular. — Beleza?

Ela rir irônica.

— É o mínimo que possa fazer. - dito isso, deixa minha sala. 

Mulher louca.

🌻

     Depois de indicá-la a outra empresa, promovo o recepcionista, para ser meu secretário. Agora com um homem não vou ter esses problemas, há menos que esse seja gay.

E isso que ele é, o qual acabo descobrindo quando falta pular em cima de mim com a notícia.

— Me belisca que vou desmaiar.

Franzo a testa.

Que merda eu fiz?

— Aqui quero respeito, e sou homem bem homem mesmo. Se tentar alguma graça, te demito por justa causa. - aviso sério. — Sacou?

— Sim chefinho. - diz com um sorriso, e faço cara feia pra ele. — Quer dizer, sim senhor. - faz uma voz grossa. — Beleza, parça.

— Olha que você tá na experiência aqui em.

— Vou fazer o meu melhor.

— Beleza.

Passo todo o trabalho pra ele, e aviso sobre a viagem, deixando-o a par de tudo. E vou pra casa.

Esse fim de semana será longo.

🌻

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