27° CAPÍTULO | Volta

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Acordo com uma dor de cabeça dos infernos, e sento na cama percebendo que estou sozinha, usando uma camisa azul

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Acordo com uma dor de cabeça dos infernos, e sento na cama percebendo que estou sozinha, usando uma camisa azul. Olho ao redor com os olhos estreitos por causa da claridade da janela, e levanto da cama.

Esse não é meu quarto. Soube disse ao tropeçar em um carpete horrível, que não é meu.

Então é como um flash, as lembranças da noite passada vem a tona, e arregalo os olhos ao percebe a vergonha que fiz.

Bêbada!

Saio do quarto nas pontas dos pés, e escuto uma música do Jorge e Mateus tocando. E entro na cozinha de mansinho vendo Tomás preparar algo.

— Bom dia. - sussurro envergonhada.

Ele ergue o olhar, e abre um pequeno sorriso.

— Bom dia, dormiu bem? - pergunta. — Os remédios então ali. - aponta para o balcão.

Tem um copo d'agua, e dois comprimidos, vou até eles e coloco na boca incapaz de olhar para o Tomás.

— Obrigado. - digo levando o copo pra pia.

— Dor de cabeça? - pergunta.

Assinto, e sento no banco colocando os braços sobre o balcão.

— Eu dei muito trabalho na noite passada? Quer dizer...lembro até uma parte, mas tem outras que....

Tomás desliga o fogo, e senta ao meu lado segurando meu queixo.

— Porque você desmaiou depois de me pedir pra voltar.

Arregalo os olhos.

— O quê?

Ele assente com um sorriso.

— E não tive tempo de dizer minha reposta.

Sinto meu coração dispara a ponto de quase cair dura chão.

— E qual é sua resposta? - pergunto em um fiasco de voz.

Tomás levanta do banco, e fica entre minhas penas com as mãos na minha cintura.

— A gente pode voltar ser amigos. - Abro a boca pra protesta, mas ele coloca a mão na minha boca. — Mas namorados, você terá que me dá uma coleção de gravatas, e abotoaduras.

Dou uma gargalhada.

— Vou ter que pagar o dote agora? - ergo uma sobrancelha. — Usando meu truque contra mim não é. Canalha.

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