18° CAPÍTULO |Deportar

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   — Pô Jadde, amor, vida minha, razão do meu libido

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   — Pô Jadde, amor, vida minha, razão do meu libido. Eu não posso expulsar minha mãe do apartamento! - digo pela terceira vez impaciente.

Ô mulher teimosa!

Então ela me lança o pior olhar mortal que ela pode ter nesse momento de tensão.

  — Não mandei expulsar sua mãe, e sim aquele loira metida a gringa. - ela resmunga com os braços cruzados. — É pedir muito?

Solto um suspiro.

— Mas ela está com minha mãe, não posso simplesmente dizer pra Michele ir embora. - argumento. — Eu nem sei como dizer isso.

Jadde fica boquiaberta, e para na minha frente com as mãos na cintura.

— Não? Pois bem, você vai chegar lá, bem pleno, e vai dizer " Oi, infelizmente não tenho mais vaga para hóspedes nessa casa, por favor saia.

— Eu não posso dizer isso.

— Ah não? Pois eu posso até pagar a passagem dela!

Pressiono os lábios pra não rir piorar a situação, nosso começo de noite na empresa foi bem prazeroso, literalmente, não quero que acabe por uma bobagem.

  — Jadde, mulher do céu. Não é tão fácil assim, você sabe como é minha mãe. Ela me bate.

  — Sei! É por isso que não quero aquela gringa na sua casa, porque eu sei que sua mãe gosta dela, e a quer como nora, mas não vai acontecer porque você está comigo agora. Copiou farinha?

Abro um sorriso, e a puxo pela cintura.

  — Repete a última parte. - peço.

Ela ergue uma sobrancelha confusa.

  — Copiou farinha? - ergue uma sobrancelha. — Isso é de uma novela bem antiga.

  — Jadde...

Ela rir.

   — Que agora você tá comigo?

   — Viu? Estou com você, e não vai ser uma gringa que vai mudar o que sinto por você. - Beijo seu rosto.

   — Mas eu não quero ela lá, eu não confio totalmente em você Tomás, então ou você da um jeito nela, ou eu faço ela ser deportada!

Começo a rir.
  
   — Você tá se ouvindo? Como fará isso? - pergunto.

Jadde da uma gargalhada maléfica.

   — Tenho meus meios, e não gosto dela, o Brasil não gosta dela!

Ergo uma sobrancelha.

   — Você não gosta dela, e culpa o Brasil todo?

   — Sim, porque tenho certeza que se virem ela, não vão gostar. - ela cruza os braços.

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