Ciúmes?

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— Fala sério!

As risadas ecoavam pelo corredor escuro do hospital da S.H.I.E.L.D. já havia anoitecido e Peter estava voltando da luta contra bandidos que tentaram assaltar três bancos no mesmo dia, tinha a breve sensação de que Duende estava por trás daquilo, mas se perguntava porque já que Norman Osbourne era rico. Assim que chegou á porta do quarto de Maya, ela estava sentada na cama com um sorriso no rosto e escutando um cara loiro contar alguma de suas histórias engraçadas para ela, Peter ficou parado na porta com as mãos no bolso e rapidamente pode ver um buquê de flores em cima da mesa.

Maya olhou para o lado fazendo com que o garoto loiro parasse de falar e acompanhasse o olhar dela.

— Oi, Peter! – Maya sorriu o fitando na porta.

— Oi – ele disse um pouco sem graça.

— Entre – ela disse sorridente.

— Ei, cara – Peter apertou a mão dele dando um fraco sorriso.

— Como vai? – Kennedy sorriu.

— Bem, e você?

— Bem também – ele disse se sentando.

— Pete, este é Kennedy, ele faz parte da minha equipe e me salvou – ela sorriu – graças á ele estou aqui.

— Oh – Peter não sabia muito bem o que falar deu o sorriso mais forçado que já havia visto.

Um longo silêncio no quarto do hospital tomou conta.

— Então – Kennedy disse sorrindo – já que está acompanhada posso ir tranquilo.

Maya deu um fraco sorriso por educação e o agradeceu – Obrigada por salvar minha vida, agente.

— Não por isso. Desculpe pelas precipitações.

Maya apenas sorriu.

— Deixe que o acompanho até a porta, Kenny – ele disse com um sorriso forçado em um tom de sarcasmo – você provavelmente tem mais coisas para fazer, não tem?

Maya fitou Peter sem entender o porque dele estar agindo daquela maneira, ela apenas abaixou a cabeça evitando fitar Kennedy quem saiu pela porta branca do quarto em que a garota estava. Antes de Peter fechar a porta, Kennedy o fitou sorrindo e então disse:

— É, tenho que salvar o mundo, mas sem uma máscara.

Peter bateu a porta logo em seguida, Maya ergueu o olhar até o namorado lhe encarando sem nenhum sorriso, ele parou de costas para ela enquanto olhava para a porta, respirava fundo antes de olhar para a namorada, Maya apenas cruzou os braços esperando que ele explicasse o porquê de ter tratado Kennedy daquela maneira. Maya não era a maior fã do loiro, mas agora tinha uma dívida com o rapaz, afinal, ele salvou a vida da garota.

Peter estava nitidamente com ciúmes, mas não podia culpar a garota, porque enquanto ela estava em perigo ele estava simplesmente cuidando de Gwen quem se aproveitou do rapaz, mas não com malicia, ela apenas desejou um último beijo de Peter já que não sabia quando mais teria a chance.

Ele fitou Maya e deu um pequeno sorriso, tirou os lançadores de teia e deixou em cima da escrivaninha que estava ao lado da cama. Maya apenas o fitava esperando que o aranha falasse algo, mais ele apenas achava coisas para fazer.

— Eu amo você – Peter disse sentando na cama ao lado da namorada – e tô feliz que você tá bem.

— Obrigada, Pete – ela sorriu – você sabe que também te amo, apenas você.

— Tenho que te contar algo – ele disse coçando a nuca.

— Pode falar – ela sorriu.

— Algo aconteceu ontem á noite – ele estava procurando maneiras de contar sobre seu beijo com Gwen.

Never Let Me Go, Peter IIOnde histórias criam vida. Descubra agora