Audrey - Um Demônio em Meu Ventre

7 - Baby Audrey

Os barulhos dos pássaros cantando me despertaram, minha cabeça ainda doía muito, é agora uma leve tontura me incomodava. Me levantei com muita dificuldade e fui até um pequeno lago que havia ali perto para pode tirar todo o sangue da minha pele, enquanto caminhava até lá senti meu corpo muito pesado, como nunca havia sentindo.
Tirei minha blusa e me deparei com algo surpreendente, minha barriga estava enorme, não entendi o que estava acontecendo naquele momento, mais uma vez meu coração disparou, me limpei rapidamente e vesti minha blusa e corri direto para casa.
-MÃE! 
-Amber o que houve? A MEU DEUS! - Minha mãe deixou os pratos que segurava cair sobre o chão.
-Eu não sei o que e isso mãe me ajuda por favor. - Robert entrou em casa e arregalou os olhos.
-O que é isso Amber?
-Robert vamos levar ela ao médico. - Fomos as pressas para o hospital, chegando lá minha mãe correu até a sala do médico que sempre me atendia mas ele não estava presente no momento, então ela procurou outro médico que me levou até a sala de atendimento.
-Então Amber, o que está acontecendo?
-Minha barriga está enorme.
-Você não está grávida?
-Sim estou.
-Isso é normal Amber, perante os meses o bebê vai se desenvolvendo.
-É mas tem um porém nisso, não tem nem um mês que eu estou gravida.
-Tem certeza? Por que isso não faz sentido.
-Tenho, esse bebê e fruto de um estupro.
-Nunca tinha tido nem uma relação sexual antes?
-Não.
-Deite aí, iremos olha isso agora mesmo.
-Doutor minha mãe e meu pai podem entrar por favor, eu não me sinto confortável sem eles aqui.
-Claro, irei chama - los. - Robert e minha mãe entram na sala com cara de preocupados.
-É então? O que era?
-Iremos ver isso agora senhora. Agora Amber levante a blusa por favor. - O médico ia começa a fazer o ultrassonografia, passou aquele gel estranho na minha barriga e assim começou.
-Aqui esta o seu bebê Amber, esta semi pronto, o bebê fica assim por volta de cinco meses de gestação, então aqui podemos ver que você está prestes a trazer uma menininha ao mundo.

-Não não não! Doutor a algo errado, não passou nem um mês como cinco?
-Amber você pode ter se enganado na data, as vezes já estava gravida.
-Como? Eu nunca tive nem uma relação nem nada.
-Amber você mentiu para nós? Inventou um estupro para esconde a gravidez?
-Enlouqueceu Robert? Por que eu faria isso, tem algo errado nisso!
-Amber fale a verdade para nós, não precisa ter medo e nem vergonha. Conte.
-MÃE! Em que parte de eu não estou mentindo vocês dois não entenderam!
-Eu não aguento mais isso, Amber quando chegarmos em casa conversaremos direito. - Robert saiu furioso da sala.
-Mãe, por favor confia em minha!
-Iremos para casa Amber, conversamos lá, agora doutor pode nos dá esse ultrassonografia impresso?
-Claro. - O médico deu a ultrassonografia para minha mãe e fomos até o carro, Robert estava de cara feia esperando. Em quando íamos para casa ninguém falou nem uma palavra se quer.
Quando chegamos em casa Robert sentou no sofá com minha mãe e ficaram me olhando seriamente.
-Senta Amber. - Robert estava tão furioso que estava até me assustando.
-Fala para nós o que realmente aconteceu?
-Eu já falei, eu não estava mentindo.
-AMBER CHEGA! ISSO JÁ DEU, CHEGA DESSAS MENTIRAS MAU CONTADAS, ESSA HISTÓRIA JÁ ESTAVA ESTRANHA DESDE O INÍCIO. - Comecei a chora e tremer muito.
-Para de grita comigo Robert! VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE GRITA COMIGO, VOCÊ NÃO É MEU PAI!
-Não sou seu pai de sangue, mas foi eu que te criei, cuidei de você com todo amor do mundo, não dormi por muito tempo preocupado com você, então sim, tenho direito de briga com você a hora em que eu quiser.
-Robert pega mais leve com ela.
-Não Lisa, enquanto ela não me conta a verdade eu não pegarei leve. - Comecei a fica muito nervosa, mais que o normal, nunca tinha ficado assim antes, minhas emoções mudaram muito depois dessa gravidez.
-Quer saber? VÃO SE LASCA TODOS OS DOIS, NÃO PRECISO DE VOCÊS, é Robert, você não é meu pai e nunca vai ser, e só um filho da puta que casou com a minha mãe.
-O que é isso Amber? Que horror.
-Amber? Não fale assim comigo!
-Vocês não são obrigados a acredita em nada do que eu falo, se não querem acredita e problema de vocês, só não me chamam de mentirosa, agora eu vou sair dessa merda aqui por que eu não suporto olha para essa cara de idiotas de vocês dois. - Minha voz mudou do nada, ficou mais grossa e estranha, como se algo estivesse me controlando.
-Amber a sua voz? Pare com isso que você já está me assustando. - Subir até meu quarto e peguei algumas roupas e coloquei na bolsa, ouvia minha mãe e Robert subindo e gritando, tranquei a porta e continuei pegando minhas coisas.
-Amber abre agora essa porta, ou eu vou derruba - lá.
-Abri a janela para pula, mas era muito alto, então fui andando pelos cantos até chega a escada que tinha mas a frente, enquanto isso Robert esmurrava a porta do meu quarto, desci e entrei no carro rapidamente, só escutei Robert gritando.
-Droga Lisa ela está fugindo. - Pisei fundo no acelerador e sair sem rumo, estava tão nervosa que estava comendo as unhas, olhei para o retrovisor e avistei uma caminhonete se aproximando.

-Droga! - Acelerei ainda mais, o celular não parava de tocar, era minha mãe, desliguei e continuei, eu já estava era comendo a ponta do meu dedo,estava escorrendo muito sangue, meu Deus eu estou virando canibal. Ouvi uma voz feminina, olhei pelo retrovisor e vi uma mulher loira sentada no banco de trás.
-Quem é você?
-Sou alguém que quer te ajuda, mate eles Amber, eles querem tirar o que é seu. M-A-T-E E-L-E-S. - A mulher havia sumido, o bebê não para de mexer na barriga, isso estava me deixando agoniada, olhei que carro de Robert estava se aproximando cada vez mais, então senti minhas mãos serem controladas, jogando o carro para o canteiro tirando da pista, entrei em desespero, havia uma árvore a frente, o carro estava indo em direção a árvore, e Robert muito perto atrás de mim, então eu senti minhas mãos no controle novamente, virei o carro tirando de frente da árvore, mas Robert não conseguiu e bateu brutalmente contra a árvore.

-SUA DESGRAÇADA! -Tinha certeza que aquela mulher tinha algo a have com isso.
-Por que você fez isso comigo! Meus pais podem esta mortos agora por sua causa!
-Eles não morreram, mas aprenderam a não fala demais.
-Você não existe, e só uma louca que tá me perturbando ,sai daqui!
-Não vai lá Amber, tem muito sangue, lembre - se, você não se controla com sangue e nem carne humana! - A mulher sumiu entre as árvores . Não me aproximei por que nisso ela tinha razão, então liguei para a ambulância e me mantive afastada, achei melhor eu sair de lá, então fui para um hotel que havia lá perto.
Espero que eles estejam vivos, mas não irei visita - los.