16 - Medo Profundo

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Não a nada melhor do que um delicioso café da manhã em família, todos felizes sem problemas, até que alguém toca a campainha.
-Quem será? Tão cedo. - Minha mãe se levantou e foi até a porta.
-Robert?
-Bom dia Lisa, posso entra? - Me levantei rapidamente  quando ouvi a voz de Robert, enquanto Audrey permanecia sentada a mesa comendo distraída.
-Olá Amber.
-Oi Robert. - Ele olhou diretamente para Audrey, a analisando bem.
-Então essa que é Audrey?
-Sim.
-Engraçado a dois anos atrás ainda era um bebê.
-Ela se desenvolve rápido.
-Não sei porque vocês ainda estão com essa coisa.
-ROBERT NÃO COMECE!
-Do que ele me chamou mamãe?
-Nada não, vai para seu quarto amor, mamãe já já vai brinca um pouco com você. - Audrey parou e fuzilou Robert com ódio.
-Não faria isso se fosse você vovô.

-Ora eu não sou seu avô e nunca serei

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-Ora eu não sou seu avô e nunca serei.
-Vai logo para o quarto amor. - Audrey foi para o quarto.
-Robert quem você acha que é para fala desse jeito com minha filha? Ela é só uma criança!
-Ela é um demônio! Devemos mata - lá.
-Robert vai embora! Ainda quero entende o que você veio fazer aqui.
-Vim tenta salvar vocês Lisa. Poxa já faz dois anos, vocês duas me deixaram por um motivo fútil, eu amo vocês duas, vocês são minha vida!
-Desculpa fala isso, mas se você amasse eu e minha filha de verdade, aceitaria que amamos Audrey, e que nunca iremos abandona - la.
-Eu vou embora, mas eu juro que ainda voltarei para salva vocês duas dessa maldição, lembre-se que ela é um demônio, não uma simples garotinha.
-Adeus Robert. -Minha mãe o empurrou e fechou a porta.
-O que foi que aconteceu agora!
-Ele simplesmente não desistiu de nós, assim como eu não vou desistir da minha filha. Mãe eu tomei uma decisão! Não irei alimenta Audrey tão cedo com carne e sangue humano, Jaymes prometeu pega-la só quando ela completasse dez anos, se evitarmos fazer isso, ela nunca completará dez anos.
-Acha que isso vai funciona?
-Tenho certeza que sim.

Mas.... ela não sentirá fome, ou algo do tipo? - Parei para pensar um pouco, fiquei levemente com dúvida.

-Vamos pelo menos tentar, se não der certo a gente para.

-Então vamos fazer isso.
-Agora preciso ir me arruma para ir trabalhar, ainda tenho que levar Audrey para a escola.
-Também preciso ir trabalhar, vou arrumar a mochila dela enquanto você toma banho.
Depois que todos nós nos arrumamos, minha mãe saiu para trabalhar e eu coloquei Audrey no carro e a levei para a escola.
-Pronta para ir a escola.
-Sim mamãe.
-Então vamos. -Levei ela até a sala de aula, a professora estava na porta esperando as crianças chegarem.
-Olha só minha loirinha chegando.
-Oi professora Zoe. - Audrey abraçou a professora e entrou para sala.
-Olá Amber.
-Olá  Zoe.
-Posso lhe fazer um pergunta, eu estou com vergonha de te fazer essa pergunta, pois ela é bem íntima.
-Sem problemas, pode me pergunta.
-Semana passada pedi para todos os meus alunos fazerem um desenho da família, e todos os desenhos foram lindos,  Audrey me pediu duas folhas para desenhar, e eu a dei, quando ela terminou me entregou as duas folhas desenhadas, uma tinha você, sua mãe e ela, e na outra folha ela desenhou ela, e mais três pessoas, perguntei a ela quem eram aquelas pessoas, e Audrey me disse que era seu pai e seus tios. Fiquei surpresa pois eu sei sua história, sei que Audrey e fruto de um abuso que sofreu, mas eu também imaginei que poderia ser seu namorado ou o seu pai. Mas enfim, preferi perguntar a você para me certificar que está tudo bem. - Quando a professora falou do desenho comecei a suar frio e a treme sem parar.
-Posso ver o desenho?
-Claro, vou pegar. - Quando a professora entrou na sala, eu me encostei na parede e coloquei minhas mãos sobre a cabeça.
-Aqui esta. - Ela havia desenhado Jaymes, Emily e o outro demônio estranho.

-A algo de errado?-Não! Quer dizer eu estou surpresa por ela acha que meus amigos tem parentesco com ela, principalmente acha que meu amigo é o  pai dela

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-A algo de errado?
-Não! Quer dizer eu estou surpresa por ela acha que meus amigos tem parentesco com ela, principalmente acha que meu amigo é o  pai dela. Posso fica com esse desenho?
-Claro.
-Então até mais tarde.
-Até mais.
Sair depressa da escola e quando entrei no carro liguei para minha mãe.
-Oi Amber.
-MÃE ELE JÁ COMEÇOU! - Comecei a chora enquanto falava.
-Quem começou o que Amber!
-Me encontra na lanchonete  perto de casa, diz pro seu chefe que é urgente!
-Tudo bem.
Cheguei a lanchonete primeiro, e lá fiquei esperando minha mãe que já estava se aproximando com a expressão de desesperada.
-Pronto estou aqui, agora me conta logo o que está acontecendo! - Permaneci calada, apenas entrei o desenho a minha mãe.
-O que tem de errado neste desenho?
-Foi Audrey que fez.
-Ficou lindo. Mas ainda não entendi o que tem de errado com isso?
-A professora mandou ela fazer um desenho da família, em uma folha ela desenhou eu ,você é ela ,e neste aí, ela desenhou o pai e os tios. - Minha mãe colocou a mão sobre a boca e arregalou os olhos.
-Como ela sabe sobre o pai?
-Ele de alguma maneira se encontrou com ela. Mãe ele já está tentando colocar minha filha contra nós, ele já quer leva - lá!
-O que nos vamos fazer?
-Precisamos descobrir como ele está se encontrando com ela.
-Estranho pois ela está sempre com alguém por perto.
-Menos de noite.
-Verdade!
-Vou colocar ela para dormi comigo.
-Mas é se ela levanta enquanto você estiver dormindo?
-Vamos ter que instalar câmeras de segurança pela casa inteira, e vou amarra o braço dela ao meu, assim se ela fazer qualquer movimento eu irei acorda. ELE PROMETEU PARA MIM QUE NÃO IRIA VER ELA, NEM NADA, ATÉ QUE ELA COMPLETASSE DEZ ANOS!
-Filha ele é um demônio, e claro que ele não vai ser seu amigo! E querendo ou não Audrey também e um demônio, vai ser difícil conte - la.
-Tenho que te contar uma coisa.
-Pode me conta.
-Naquele dia em que mudamos para a casa nova, que você saiu para pegar as coisas na casa de Robert, Jaymes estava lá, ele me seduziu e eu cair na dele.
-Fez sexo com um demônio? - Não conseguia falar um palavra, apenas confirmei e não conseguia parar de chorar.
-AMBER VOCÊ ENLOUQUECEU!
-Desculpa! Não precisa gritar, quando eu menos esperei ele já estava me beijando, mãe era uma tentação!
-Estou indignada com você, isso não era para acontece jamais! Transou com seu estuprador! O cara que te colocou nessa merda toda.
-Eu sei, eu errei....
-Bom não temos como volta atrás para conserta esse seu erro grave, ele te usou para se fortalecer mais, pois a estratégia dele estava bem clara, deixa você apaixonada por ele, para assim ser mais fácil de te tirar a Audrey! Me prometa que não irá mais deixar isso acontecer de novo!
-Eu prometo.
-Tudo bem, confio em você. Agora preciso ir trabalhar, mas tarde a gente resolve esse lance da câmera de segurança, agora tente se acalma e vá trabalha.
-Está bem. - Minha mãe saiu sem ao menos me da um abraço, ela estava furiosa comigo, eu só conseguia chorar com toda essa pressão psicológica.
Estava chorando mais do que o normal, me peguei a Audrey desde quando ela estava em meu ventre, mesmo sabendo que ali eu carregava um demônio, mas a amo acima de tudo, deixa ela ir, vai ser como arranca um pedaço de mim. Eu vou lutar para não deixar Jaymes leva - la. Lutarei até o fim.




Audrey - Um Demônio em Meu VentreOnde histórias criam vida. Descubra agora