Audrey - Um Demônio em Meu Ventre

11 - Te Amo não Importa quem Seja

-Bom dia minha princesinha! - Audrey ainda estava meia sonolenta. Minha mãe entrou no meu quarto em silêncio, levei um susto quando a percebi.
-Nossa que susto!
-Desculpe filha, estava com medo de assusta o bebê, então? Como ela reagiu ao primeiro dia no berço novo?
-Dormiu super bem, ela e bem calma.
-Você está diferente?
-Como assim?
-Fisicamente está mais bonita, as espinhas do rosto sumiram, a pele está mais macia, os cabelos estão mais brilhosos e os seus olhos estão mais claros.
-O que? Deve ser apenas impressão sua, isso não tem lógica.
-Bom lógica não tem mesmo não, mas você está diferente, e como se a gravidez tivesse te transformado em uma mulher, e não mas uma menina adolescente.
-Tenho certeza que apenas impressão sua. - Eu me levantei da cama e estava indo até o banheiro quando Audrey começou a chorar e tudo começou a tremer, minha mãe se levantou da cama rapidamente e colocou as mãos na boca.
-O que é isso Amber? - Eu apenas corri e peguei Audrey e comecei a ninar.
-AMBER VAMOS SAIR DAQUI AGORA! - Robert veio de pressa até meu quarto e mandou todos saírem da casa, e eu continuei a ninar Audrey, até que ela se acalmou e tudo parou de tremer. Todos pararam e ficaram me encarando.

-Que estranho! A casa parou de tremer quando a bebê parou de chora.
-Alguma coincidência . - Eu sabia de fato que era algo anormal, muitas coisas anormais andam acontecendo e infelizmente eu sinto que talvez minha filha seja algo paranormal, mas não irei aceitar isso fácil.
-Vamos sair da casa, isso pode volta a acontecer.
-Eu não irei.
-Por que não?
-Minha filha e muito pequena para sair de casa ainda.
-Mas esta perigoso fica aqui Amber, nós iremos embrulha - lá e iremos até um hotel!
-Não! Podem ir, eu irei ficar.
-Mas é claro que não. - Minha mãe tomou Audrey dos meus braços e saiu do quarto, minhas mãos começaram a tremer, não esqueço das palavras de Jaymes relatando que se Audrey sair de casa ela corre perigo. Por um momento perdi o controle de todo o meu corpo e corri até minha mãe.
-LARGA A MINHA FILHA! - Tomei Audrey brutalmente dos braços da minha mãe e a empurrei contra a parede.
-Amber! - Robert ajudou minha mãe a se levantar.
- O que está acontecendo Amber? O que eu te fiz para você está me tratando assim? Eu só quero ajuda você!
-Me desculpe, perdi o controle, não estou me sentindo bem para sair de casa.
-Então todos nós iremos ficar, precisamos proteger um ao outro.
-Volte para o seu quarto Amber, acho que você deve descansar um pouco.
-Não posso Audrey está acordada.
-Cuidarei dela, de ela para mim. - Minha mãe esticou os braços para pegar Audrey, e eu a segurava com força.
-Pode deixar, não estou com sono.
-Você é uma pessoa muito esperta Amber.
-O que você quer dizer com isso mãe? - Os olhos da minha mãe ficaram todo branco e ela começou a se transformar em uma mulher ruiva alta, e Robert se transformou em um homem alto tatuado com um olhar malicioso.

-Quem são vocês?
-Não queira saber, agora me de o bebê!
-Não..... Nunca! - Corri até a escada desesperada, quando desci até a sala o homem tatuado parou em minha frente.
-Onde você pensa que vai boneca? Me dê ela. - O homem tentou tomar Audrey dos meus braços, mas eu segurava com força, Audrey começou a chorar muito.

-Para! Esta machucando ela seu demônio estúpido!

-Se solta ela não irá machuca - lá. -Olhei para a parede e vi a cruz enorme que minha mãe dizia que protegia a casa de coisas ruim, não sei de onde conseguir tirar forças para empurrar o demônio mas consegui correr e pega a cruz, Audrey não parava de chorar, no momento em que peguei na cruz minhas mãos queimava como se eu estivesse pegando em fogo, corri até o demônio e enfiei a cruz na barriga dele, ele começou a se tremer e a cair e um buraco negro que se abriu no chão e o engolindo de repente.
-Pronto Audrey, um fã a menos, agora falta a outra desgraçada. Onde está você? Está com medo de aparecer agora vadia!
-Estou bem atrás de você, acha mesmo que uma cruz vai me deter?
-Você parece uma peça mais fácil que o seu namoradinho tatuado. -Coloquei Audrey sobre a mesa e me afastei, minhas mãos estavam sangrando muito e permanecia queimando muito enquanto eu segurava a cruz.
-Está entregando ela assim? De bandeja cheia?
-Quer ela, pode a leva. -A ruiva foi até a mesa pegar Audrey quando joguei a cruz em direção a uma imagem de Jesus que tinha na prateleira perto da mesa, deixando cair sobre a cabeça dela, ela caiu no chão com a cabeça sangrando, corri até ela e enfiei a cruz, assim como fiz com o homem tatuado.
- Sabe a vantagem de ter pais religiosos, e isso. -O buraco preto novamente se abriu e engoliu ela. Larguei a cruz e olhei para minhas mãos estavam destruídas,estava toda suja como se fosse sangue só que preto.
-Olha estou admirado com você, me deixou excitado, estou até com vontade de te estuprar de novo.
- Não ouça a tocar um dedo em mim. -Jaymes estava sentado na escada.

-Estou vendo que você e bem capaz de cuidar da Audrey.
-Eu não aguento mais isso.
-Eu te avisei sobre as coisas que iria acontecer se você permanece com ela.
-Não irei te entrega minha filha.
-Então vai se acostumando com isso, como uma rotina diária.
-Vou andar com uma cruz como se fosse uma arma.
-Bom você está com sangue de demônio dentro de você, por isso suas mãos estão desse estado, Jesus está revoltado com você, ele não vai querer te ajudar a "proteger" um demônio.
-Eu não sou um demônio, não preciso me preocupa com isso.
-Você não é, mas Audrey é ,e ela se formou dentro de você, então você está contaminada com sangue de demônio.
-Não sei por que você me enfiou nisso.
-Sabe vou fazer uma gentileza para você, e olha que eu não sou legal assim com ninguém. Deixarei Audrey com você, irei afasta esses demônios malditos de perto dela até ela fazer 8 anos, você sabe muito bem se cuidar, apenas cuidarei dela.
-Nossa obrigado pela parte que me toca.
-De nada, depois que ela estive maior, ela mesma irá deixa -lá, você só será mais um prato cheio assim como as outras pessoas.
-Não fala assim.
-Só estou falando a verdade. A e claro, você sabe muito bem como Audrey se desenvolve, atrás de carne e sangue humano, de isso a ela de dois em dois meses para ela crescer.
-Tudo bem. - Jaymes parou em minha frente e apertou minha bochecha.
-É muito bom saber que você já aceitou a verdade Amber. - Ele inclinou minha cabeça e me deu um selinho e depois sumiu.