8 - O Gosto do Sangue

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Estou impaciente dentro desse quarto de hotel, sem notícias de Robert e da minha mãe.
-Acho que vou lá. - Peguei meu casaco na poltrona quando me virei e me deparei com a mesma mulher que estava no meu carro na hora do acidente.
-Não vá Amber.
-Ela não existe,  só uma mulher estranha que fica atormentando minha cabeça. - Continuei  andando em direção a porta quando ela se fechou sozinha.
-Você não pode ir Amber, esta tão difícil assim para entender?
-É quem é você para me dizer o que devo ou não fazer?
- Me chamo Emily, eu quero apenas te impedir de fazer uma besteira, o seu corpo está necessitando de carne e sangue humano, eles estão cobertos de sangue lá, um banquete cheio para você.
-Isso é loucura!
-Na verdade é Audrey que precisa de sangue e da carne, para fortalecer.
-Como você sabe que ela irá se chama Audrey?
-Eu sei de muitas coisas Amber, sei bem mais que você.
-Não não não, eu só posso está ficando louca mesmo! Você não existe, é eu nem se quer falei que o nome da bebê seria Audrey, eu apenas pensei. - Os olhos dela ficou todo branco, assim como de Jaymes e do homem do mercado e todos eles vestiam roupas pretas.
-Eu quero apenas ajuda você Amber, alimente - se, é cuidado, Audrey e desejada por muitos. - A mulher sumiu novamente.
Achei melhor fica e não ir, pois ela tinha razão nisso. Recebi uma ligação de Tracy.
-Amber? Você está bem?
-Não.
-Como eles estão?
-Eu não sei.
-Você não foi visita - los?
-Não, eu não posso por agora, mais irei.
-Por que você não pode?
-Estou longe, e gravida de cinco meses.
-Como?
-Parece loucura, e é uma menina  que vai se chama Audrey.
-Para que não estamos em momento de brincadeira.
-Eu sabia que você não ia acredita, mas em fim, não poderei ir, você pode ir lá e ver como eles estão?
-Sim posso.
-Me dê notícias por favor.
-Tudo bem. - Sentei na cama e fiquei me olhando no grande espelho, estava ficando pálida e feia, comecei a me senti muito fraca, então resolvi dormi um pouco, Audrey não parava de mexer,estava inquieta.

 - Sentei na cama e fiquei me olhando no grande espelho, estava ficando pálida e feia, comecei a me senti muito fraca, então resolvi dormi um pouco, Audrey não parava de mexer,estava inquieta

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7:30 da manhã

Mal conseguia me levanta, estava me sentindo mal, ouvi alguém bater na porta.
-Entre.
-Com licença moça, é a camareira. - Minha boca se encheu de água quando a mulher se aproximou.
-Por favor.
-Você está bem?
-Poderia vim até aqui? - A mulher se aproximou.
-Mais, bem mais, preciso te conta um segredo. - A mulher fez uma expressão duvidosa mas mesmo assim se aproximou, peguei uma pequena faca que estava em uma bandeja do lado da cama, então a furei bem no pescoço, caindo o sangue diretamente em minha boca.
Mais uma vez despedacei alguém, isso está me matando por dentro, estou fora de controle.
Minha aparência renovou novamente e minha barriga está bem maior, será que foi a carne? Bom só sei que agora eu posso visitar meus pais sem me preocupa.
Sair do quarto sem ser notada, arrastando um saco enorme com os pedaços da camareira, o hotel não tem câmeras de segurança, era um hotel barato e velho, joguei a sacola no lixo e corri para o carro e fui direto para o hospital.
Fui até a atendente e pedi para ver Lisa Foster, ela me direcionou até o terceiro andar onde ela estava.
-Amber?
-Mãe. -Ela estava bem, apenas com machucados pequenos pelo corpo.
-Onde você estava Amber?
-Em um hotel, desculpe por tudo mãe, onde está Robert?
-Robert esta em estado grave, está na UTI.
-Meu Deus, e tudo culpa minha, eu não sei o que deu em mim ontem.
-Por mais que você tenha feito besteira, eu te entendo filha, Robert carrega esse mal com ele de julga demais as pessoas.
-Não mãe, não concorde comigo, se ele morrer eu não vou me perdoa.
-Ganharei alta hoje, assim podemos ir ver a situação dele.
-Você está bem mesmo mãe?
-Eu não me machuquei muito, só apenas alguns arranhões.
-Estou preocupada demais com Robert, eu não sei o que eu faço.
-É impressão minha ou sua barriga está maior?
-Eu também estou achando ela maior mãe, parece que Audrey quer sair logo daqui.
-Audrey?
-Sim, tenho um carinho muito grande por esse nome. - Minha mãe deu um sorriso grande e elegante.
-Seria o seu nome se seu pai não tivessem dado birra para ser Amber. Nossa pequena Audrey vem ai.
-Sim, me sinto empolgada para ver logo o rostinho dela. - O doutor entrou na sala e nos cumprimentou.
-Doutor você pode me enforma como esta Robert?
-Está indo bem, a pressão voltou ao normal e já está acordado e estava falando direitinho, iremos manda - lo para o quarto ainda hoje, e a mocinha já está liberada.
- Mesmo liberada continuarei aqui, não vou deixar meu marido.
-Não deixe, sua presença ao lado dele o deixará feliz, talvez até se recupere mais rápido.
-Graças a Deus. - O doutor saiu e as enfermeiras vieram tirar o soro da minha mãe.
Eu a ajudei a troca de roupa e saímos até uma lanchonete mais próxima.
-Ficarei essa noite com Robert é Steve está na casa da mãe de Robert, você vai ficar bem sozinha?
-Claro.
-Estou muito preocupada com esses crescimentos tão avançados de sua barriga.
-Isso pra mim já está normal mãe, o importante é que ela está bem.
-É isso é verdade.
-Agora é melhor eu volta para o hospital, Robert já deve esta no quarto.
-É melhor mesmo, eu não vou ver ele até que ele saia do hospital, ele está muito irritado comigo.
-Disso eu não discordo com você.
-Então até amanhã mãe.
-Até mais meu amor, se cuida e cuida de nossa princesinha.
-Cuidarei - Sai da lanchonete e fui direto para casa, estou cansada, não consegui dormir de noite por causa da fome, mas agora irei descansa o máximo possível, pois ontem foi um dia muito estressante.

Audrey - Um Demônio em Meu VentreOnde histórias criam vida. Descubra agora