10 - Meu Doce Baby

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Escutava um chorinho de bebê ao meu lado, meu corpo estava dolorido, me sentei na cama com muita dificuldade, eu estava na minha casa novamente, Audrey estava ali do meu lado, chorando tanto que estava ficando vermelha. Eu a peguei no colo e comecei a ninar para tenta acalma - lá, mas ela não parava.
-Será que você está com fome? - Resolvi amamenta-la, é realmente ela estava com fome. Eu estava admirada com a beleza dela, parecia com o pai, os poucos cabelos que tem são loiros brilhantes e a pele branca como de uma vampirinha, falando em vampira notei que a boca dela estava suja com um liquido vermelho, achei estranho e parei de amamenta-la por um momento para ver o que era, o liquido vermelho estava saindo do meu peito, provei para ver o que era, e sim era sangue, coloquei ela na cama e fui troca de roupa, tira aquele vestido comprido branco sujo de sangue.

-Precisamos ir ao hospital bebê. - Coloquei um vestido preto básico e amarrei meu cabelo em um coque e voltei a atenção a Audrey, que mordia a mão se divertindo com aquilo.

-Poxa filha, você não tem roupinha. - Audrey estava apenas enrolada em um lençol branco. Enrolei outro lençol nela e descemos até a sala, enquanto descia as escadas senti um vento forte atrás de mim, então resolvi vira para ver se havia alguma janela aberta, quando me deparei com um lindo vestidinho preto pendurado em um cabide no inicio do corrimão da escada, subi novamente para pega-lo, era um vestido muito elegante.

-Eu não tinha notado isso aqui Audrey, você havia notado isso? - Comecei a brinca com ela e peguei o vestido e voltei para o quarto, vesti ela e desci novamente, quando estava abrindo a porta que dava acesso a garagem ouvi uma voz masculina atrás de mim.

-Eu não tinha notado isso aqui Audrey, você havia notado isso? - Comecei a brinca com ela e peguei o vestido e voltei para o quarto, vesti ela e desci novamente, quando estava abrindo a porta que dava acesso a garagem ouvi uma voz masculina atrás ...

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-Acho que alguém gostou do presente. - Me virei e me deparei com Jaymes parado atrás de mim.
-Qual e o seu problema?
-Nenhum.
-O vestido até que e bonitinho, mais irei compra outras roupas melhores para minha filha.
-Você não vai não. - Soltei uma risada sarcástica.
-É quem você acha que é para decidir o que eu vou fazer ou não.
-Ninguém importante, só um demônio que quer o outro demônio no qual você está segurando.
-Minha filha não é um demônio!
-Sabe você me surpreende Amber. Você foi a primeira a gerar um demônio e se apaixonar por ele. Será que você não notou que essa sua gravidez foi diferente do normal? Ou você e inocente o suficiente para não sabe o que é uma gravidez normal?
-Eu sei muito bem o que e uma gravidez normal, sei que a minha foi totalmente diferente, mas sinto que Audrey e especial para mim.
-Agora ela é, mas quando ela tiver do tamanho de uma criança de cinco anos, você vai ver que eu tentei te avisar.
-O que você está querendo dizer com isso?
-Que Audrey vai descobrir o porque ela está no mundo, o que ela realmente é, um demônio poderoso. - Engoli a seco e comecei a sentir um leve tontura.
-Não acredito em você.
-Na verdade você acredita sim, só finge que não acredita.
-Não, eu não acredito.
-Veja bem Amber, primeiro você começa a ver e ouvir coisas, todos acham que você estava enlouquecendo, depois um homem estranho pega você em um bar, justo quando você e suas amigas putas estavam se divertindo ,ele a estupra ,a machuca! Depois você descobre que ficou gravida, e aí entra aquele desespero, seus pais enlouquecem, as amigas e principalmente você. A partir daí as coisas só pioram, e aí está você, apaixonada por algo que sabe que não e seu, e que vai te trazer problemas no futuro. - Comecei a chora indignada com tudo o que Jaymes estava falando.
-Para de falar isso..... por favor!
-Era eu lá te estuprando enquanto você chorava e gritava de desespero,enquanto eu sentia prazer com a sua dor, me alimentando daquele momento de tortura para você, é isso que os demônios fazem Amber.
-Você é um monstro! Uma pessoa sem coração. - Eu comecei a chora mais enquanto Jaymes ria as alturas.
-Você é muito bobinha Amber, e sim eu sou um monstro, não tenho coração, porque eu não estou vivo, já tive antes de me transformar nesse monstro. Agora eu não vou deixar você sair pelo motivo do qual já conversamos antes, muitas demônios querem pegar Audrey, aqui dentro ninguém vai pega - lá, então você não vai sair. Aproveita que eu estou sendo bonzinho, você não vai querer me ver zangado, disso eu tenho certeza. - Jaymes subiu as escadas e depois sumiu . Fiquei presa no meu corpo paralisado por um momento.

Subi chorando para meu quarto, e coloquei Audrey na cama, ela havia adormecido enquanto eu estava tendo aquela conversa insignificante com Jaymes

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Subi chorando para meu quarto, e coloquei Audrey na cama, ela havia adormecido enquanto eu estava tendo aquela conversa insignificante com Jaymes. Fechei todas as janelas da casa e me sentei no chão na frente da porta que dava acesso a varanda do meu quarto. Por um momento fiquei imaginado o que Audrey será no futuro, meu Deus será que isso e apenas um pesadelo de uma noite longa que nunca acaba, tem um bebê lindo dormindo na minha cama agora, eu tenho certeza que ela vai se eternamente minha princesinha, não importa o que eu tenha que passa para manter ela segura sempre do meu lado.
Me deitei ao lado dela a acolhendo com conforto, e acabei dormindo também.
Acordei com o barulho da porta da casa sendo aberta ,e pessoas conversando, olhei para Audrey ela estava acordada mas quieta.
-Amber filha chegamos. -Escutei o barulho da minha mãe, Steve e Robert subindo, a porta do meu quarto estava fechada, peguei Audrey no colo e me levantei para abrir a porta.
Quando abrir a porta, eu me deparei com os três felizes e sorridentes, até que os três olharam para meus braços e avistaram Audrey. Eles congelaram por um momento.
-O que é isso filha?
-Oi mãe. Oi Robert, estou feliz por você está bem. Olá Steve, quero que vocês conheçam a Audrey.
-Audrey? - Robert arregalou os olhos e se aproximou de mim.
-Quer pega - lá?
-Como isso e possível? Lisa eu fiquei em coma por quanto tempo?
-Por pouco tempo, mandei Amber para casa e ainda estava gravida normal, quer dizer, com a barriga maior que o normal.
-Eu ganhei a Audrey no mesmo dia em que vim para casa.
-Ela é perfeita! E não faz nem um mês direito de quando você foi estuprada.
-Eu sei, muita coisa anda acontecendo, cada dia mais estranho que o outro. O importante é que minha filha é saudável e linda. - Minha mãe correu até mim e tirou Audrey dos meus braços.
-Vamos desce para conversa.
Todos sentamos no sofá, menos Steve que saiu para brincar com o vizinho.
-Em qual hospital você a teve filha?
-Tive ela aqui em casa.
-Em casa? Você enlouqueceu? Por que não foi ao hospital, e por que não me ligou para avisa?
-Foi tudo muito rápido, uma mulher me ajudou.
-Que mulher?
-Uma mulher generosa que ouviu meus gritos e veio me ajuda.
-Você sabe o nome dela?
-Emily.
-Ainda não me conformo de você não ter ido no hospital.
-Vamos agora! Depois vamos compra algumas coisas para essa princesa, ela tem fralda?
-Não, não tem nada, esse vestido foi a moça que deu.
-Então vamos.
-NÃO!
-Por que não?
-Não estou pronta para sair com ela.
-Você precisa ir no hospital.
-Eu estou bem, e ela também. Eu só quero ficar em casa com ela, por favor.
-Tudo bem, eu e Robert vamos lá compra algumas coisas para essa princesinha.
-Você vai ficar bem?
-Sim. - Robert e a minha mãe saíram e eu fiquei deitada no sofá assistindo televisão com a Audrey deitada sobre meu peito. Espero que Jaymes não volte a aparece, estou amando esse momento mamãe solteira agora.

Audrey - Um Demônio em Meu VentreOnde histórias criam vida. Descubra agora