CAPÍTULO 7: A primeira vez que ela esteve com a família dele.

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Eles dormiram e acordaram juntos, mas naquele dia, não foi o suficiente para Eve. Era aniversário de André, ela distribuiu beijos e amor a ele naquela manhã. Almoçaram juntos. Até que ele precisou ir a Brackel. Não teria folga nem no seu aniversário.

Eve ficou pensando em formas de surpreender o namorado, até que viu algo brilhando perto da televisão. Ela sorriu. Ele estava com mania de deixar as chaves do apartamento dele, pelo dela, de forma proposital. Eve sorriu e foi para o banho, com ideias em mente. André teria uma surpresa em seu aniversário.

Ao sair de casa, Eve foi direto para uma confeitaria ali perto e comprou um bolo que estava por lá. Baunilha, o preferido dela e do namorado, e algumas velas, vinte e seis para ser exata, a idade que André estava comemorando. De lá chamou um Uber e em pouco tempo estava em um carro indo para a casa dele, do outro lado da cidade.

Ela sorriu ao ver o prédio à sua frente e, após descer do carro, abriu a porta que dava acesso ao mesmo. Não havia porteiros e como ela tinha a chave, não precisava tocar o interfone para se anunciar. Ela chamou o elevador e não demorou muito para subir ao último andar.

Evelin estava ansiosa. Sabia que não era hora de André ter chego do treino, então isso lhe daria tempo para esconder o bolo na geladeira e fazer uma surpresa a ele.

Ela colocou a chave na fechadura da porta e achou estranho quando a mesma não girou. Equilibrando a caixa de bolo em uma mão, Eve levou a outra na maçaneta e virou a mesma. A porta lentamente abriu, revelando a casa do namorado.

- André? - Eve chamou enquanto entrava no apartamento

Ela fechou a porta e trancou, mas deixou a chave na fechadura. Eve se virou novamente e encontrou um casal um pouco mais velho a olhando.

- Oh, entschuldigung - Eve se desculpou e então virou a cabeça confirmando a decoração que ela já conhecia - Mas acho que eu não estou no apartamento errado.

- Quem é você, mocinha?

Eve sentiu seu cérebro começar a queimar e pifar. Ela devia estar fazendo papel de ridícula, pois estava com a boca entreaberta, sem conseguir responder à pergunta daquela mulher, segurando uma caixa de bolo enquanto sua bolsa estava caída no braço.

Não demorou muito para que a feição do homem mudasse de curioso, para feliz.

- Você é a Evelin? - ele foi em direção a Eve e tirou a caixa de bolo das mãos dela, com um sorriso no rosto.

Eve só conseguiu agradecer a atitude daquele homem e balançou a cabeça positivamente.

- Luise, essa é a...

Então o barulho de passos apressados no corredor desviou o olhar dos três naquela sala, e encontraram os de André, com o corpo molhado, e enrolado em uma toalha.

- Mãe? Pai? - Eve então entendeu que o casal à sua frente, eram os pais do seu namorado. Invadindo a casa dele não era como ela queria conhecer os pais do namorado - Eve? - ele então sorriu ao vê-la ainda parada no mesmo lugar, e sem graça.

- Alles Gute zum Geburtstag? - ela desejou parabéns ao namorado, um pouco na dúvida de que aquilo era certo naquele momento.

- Ela trouxe bolo! - o pai levantou a caixa para o filho em foi em direção à cozinha dele.

Logo em seguida a campainha tocou e a mãe de André foi em direção à porta, destrancando a mesma.

- Eu falei para deixar a porta destrancada que eu já estava subindo! - uma mulher loira, que devia ser um pouco mais velha que Eve, entrou no apartamento reclamando - André pelo amor de Deus, coloque uma roupa - ela apontou para o homem e então se virou, encontrando Eve, que continuava ainda sem entender o que acontecia - Ai meu Deus, você deve ser a Eve, oi!

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