Simplesmente Uma Paixão Vol. 1

Capítulo 6

Marcos

-Vem cá você é louca ou tem algum problema cerebral?- Puxo Rebeca para longe da multidão. Levo ela pelo braço para longe de Peter.

-Me solta seu imbecil!- ela protesta tentando se soltar. - Você deve ter ajudado ele a fazer aquilo com Lincon, afinal vocês são amiguinhos.

Agarro ela de modo que fique de frente para mim, ela me olha assustada.

- Antes de tudo, eu nunca faria nada com Lincon, do mesmo jeito que ele é seu amigo é meu. Segundo, se eu soubesse que Peter fosse fazer essa palhaçada nunca iria permite. E terceiro, você é idiota ou o que ? Tem noção do que acabou de fazer ? Se eu não tivesse te arrastado daquele lugar sabe se lá o que Peter poderia ter feito.

-Por que está brigando comigo ? Não chamei você para me ajudar em nada. Eu sei me cuidar , deveria dizer ao seu amigo ter cuidado não eu. Aquele homofóbico idiota.

Odeio concorda, mas ela tem razão, que soco foi aquele? Tenho que fazer um lembrete de nunca fazer o que Peter faz perto dessa garota.

-Desculpe. Só que Peter é uma criança. Ele não tem noção que as coisas que ele faz afeta muito os outros.- ela rir e não entendo o motivo.

-Faça - me um favor né? Aquela "criança" tem dezessete anos, ele não sabe diferenciar o que deve ou não fazer? Ele tem noção que Lincon pode processar ele em um piscar de olhos?

- Dezoito.- digo, sabe aquele momento de vergonha alheia? Pois é ...

O pior de tudo é que ela está certa.

-O que?

-Ele tem dezoito, não dezessete.

-Meu Deus! Reze para Lincon não querer levar seu amigo para cadeia porque ele merece.

-Tá bem. Vou resolver isso com Peter. Ele não vai mais perturbar Lincon.- falo para ele com esperança de encerra o assunto.

-Acho bom.- ela diz se virando e indo em direção do outro lado do estacionamento.

-Onde você vai?

-Para casa, não acha que vou ficar aqui , não é?

-Eu levo você. - proponho.

-Não, obrigado.- ela diz sem olhar para traz e em seguida apenas rir.

- Tá bem. Tentei ser legal com você.

Ela vai vir até mim. Vi Lincon ir embora no carro dela.

Volto até Peter que continua rodeado por essas pessoas.

-Deu uma lição nela?- ele pergunta com um sorriso sarcástico na cara quando me aproximo.

-Vem. - agarro o braço dele e levo para traz de onde o carro tá.-Cara, por que fez aquilo ?

-O que ? A culpa agora é minha?

-Peter, sabe que não falaria com você se não tivesse culpa.

-Mano,foi só uma brincadeirinha. Logo, logo ele esquece.

-Não, isso está passando do limite. Você aborda o Lin sempre que vê ele, diz coisas ofensivas, já até o ameaçou de bater. Agora isso? - falo sério. Dificilmente falo assim com Peter, mas a situação está realmente fora do controle.- Você tem que parar. Qual o seu problema com ele? Um dia ele cansa e pode tomar circunstâncias nas quais você só vai se dá mal.

Ele me olha feio. Peter é a última pessoa no mundo que eu teria medo, ele é meu amigo desde sempre, procura apenas ter a companhia dele sem me envolver muito com sua vida pessoal, nunca fui de ter o tipo de melhores amigos.