Capítulo 18

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Marcos

Rebeca estava deitada, protegida pelo coberto do outro lado do sofá. Seu pedido para que eu ficasse com ela me surpreendeu
Ela parecia estava com medo.
O que acontecera mais cedo me deixou louco, cada detalhe que ela contou, como aquele imprestável a tocou. Quando ele a bateu, imaginar ele tocando nela faz meu corpo ferver com uma sensação incomoda. Ainda não ter meio com ele.
Fico encarando ela soltar leves sorriso das cenas do filme.
Me levanto para ir até a cozinha, por mais que eu tente assistir junto com ela meus pensamentos não colaboram.

-Quer alguma coisa? - ela ergue os olhos para mim em seguida apenas acena em não.

Quando volto Rebeca está mais próxima de onde eu estava sentado, fico um pouco desconfiada, mas procuro deixar como estar, assim que me sento ela se mexe levemente. Será que ela dormiu ?
Fico confuso se a chamo ou não. Descido não chamar e fazer papel de bobo por achar que ela está dormindo.

Barulho e cochichos fazem com que eu me assustem, abro os olhos lentamente e os braços envolvendo meu corpo me impede de me mexer, assim que recupero a visão perfeitamente, Rebeca e eu estamos deitados sobre o sofá abraçados, como ficamos assim é a questão. Meu corpo está dormente devido a posição que nos encontramos, recupero todos os meus sentidos e olho ao redor, não a ninguém, os barulhos sumiram de repente. Respiro fundo e meus olhos param no rosto de Rebeca aninhado ao meu peito, ela é linda. Seu rosto assumia um rubor rosado e angelical, o que me fez querer acordar todos dias assim, sua respiração que estava sincronizada com minha naquele momento era fraca, diferente da noite passada ela já parece relaxada e mais leve. Pego uma mexa solta do seu cabelo que está sobre seu rosto e a coloco detrás da orelha, meus dedos tocam levemente sua pele e ela se mexe me assustando. Ela vai ficar irada quando nos ver assim, meu único desejo é que ela não acorde, e que eu possa desfrutar mais um pouco desse momento. Melhor não.
Me mexo na tentativa de não precisa - lá acorda, é em vão, não tem como fazer isso. Preciso acordar - lá.
Toco seu ombro de leve, balançando um pouco.

-Rebeca - sussurro -Ei, acorde.
Ela apenas se aninha mais ainda ao meu corpo.
-Beca, preciso que acorde - digo, me levantando um pouco - Por favor.
Ela se mexe e fico feliz pelo progresso, seus olhos piscam de acordo com que se adaptam a luz. Sua respiração agora se torna pesada e quando seus olhos se abrem por completa ela ergue a cabeça confusa para mim.
Mas para minha surpresa ela não fica irritada com a situação que nos encontramos, apenas diz :

-Em pleno sábado e você me acorda está hora ?- dou um risada com sua reclamação.

-Precisei, você não queria desgrudar de mim. - digo, brincando. - Aliás, por que estamos assim? - falo ainda querendo saber como pessoas que estavam sentadas de lados opostos do sofá acabaram assim.

Ela finalmente se levanta, sentando - Se.

-Eu peguei no sono e pela madrugada ouvi um barulho, não queria ver o que era você ainda estava aqui, e fiquei mais perto de você para poder acorda - lo, mas não ouvi mais nada, acho que acabei adormecendo aí. - ela explica, sua voz ainda sonolenta.

-Ficou com medo? - pergunto.
Será que ela acha que Petter pode vir atrás dela, depois de tudo aquilo.

-Me sinto um pouco assustada ainda.

-Entendo. - falo. Lembro - me do seu machucado no rosto.
Me aproximo dela.

-Vire o rosto para mim. - ela hesita de imediato sem enteder, logo depois se da conta quando viro levemente o rosto dela. - Dói? - pergunto tocando sua bochecha.

-Não está mais ardendo quanto ontem, mas se você continuar apertando assim posso sentir um pouco dolorido. - Ela me olha.
Minhas mãos ainda estão no seu rosto, ficamos naquele silêncio por uns cinco segundo bem longos .

Simplesmente Uma Paixão Vol. 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora