Capítulo 16

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Marcos

Achei que vir a um lugar mais animado seria bom, mas aqui , pelo menos para mim, esta mais chato do que ficar deitado no sofá da sala. Peter simplesmente me abandonou aqui por uma mini saia, ok , eu não o culpo, mas ele me chamou para essa festa...
Algumas meninas se encostam em mim e se insinuam, mas pelo incrível que pareça nenhuma delas chama minha atenção, apenas saio de perto.
Pego duas cervejas e atravesso o a área da piscina indo para o jardim, ao longe vejo uma casa de jardim e sigo para lá, bem afastado. Quanto mais perto eu chego do lugar, mais a música diminui e isso é um alívio para meus ouvidos.
Logo que chego, observo o lugar, é como uma cabana sem paredes, apenas vigas enroladas por um cipor com flores que segura o teto de madeira, luzes pequenas e amarelas dão claridade ao lugar. Assim que entro, a um tapete no chão de madeira, e uma pequena mesa sob e ao redor alguns pufes. O lugar é calmo, descido ficar por aqui.
Ainda não acredito que Rebeca vai ficar debaixo do mesmo teto que eu. Respiro fundo.
O que aconteceu comigo desde que conheci essa garota ? Ela simplesmente está impregnada na minha mente, mesmo quando não quero pensar nela eu penso. Toda essa situação me deixa confuso, e o pior de tudo que não sei como resolver. Mas prometi para mim mesmo que não iria mais atrapalha - lá, eu fui um completo imbecil com aquela menina, nem sei o que deu em mim para levar aquela merda toda adiante, mas pensado por um lado foi um motivo para eu me aproximar dela e agora quero mais do que nunca ficar mais perto ainda.
O que? Marcos não, você não tem o direito.
Deito sobre os enormes pufes e fecho os olhos.

-Por que estou sentindo isso? - falo sozinho.

Por quê eu penso em cada detalhe dela? Por que eu imagino a forma de como ela coloca a mecha solta do cabelo para trás do cabelo, ou de quando morde os lábios quando está nervosa?
Ela me odeia. Se eu estiver gostando dela já perdi todas as chances de conquistar Rebeca.
Me lembro de todos os beijos que tivemos, e o pensamento me faz umedecer os lábios.
Suspiro fundo.
Chega! Não posso permitir que ela tome conta do meu cérebro assim.
Pego meu celular na tentativa de me distrair.

Rebeca

Demoramos quase uma meia hora até eu começar a ouvir a música ao longe.

-Sério que temos que vir a essa festa ? Por que não vamos para casa da Mili, depois de pegar meu carro, e assistimos alguma coisa na Netflix? - falo com uma última esperança de Lin e Mili querer voltar para casa.

A única coisa que recebo é um olhar de desprezo dos dois.
Arg!

Lincon estaciona o carro próximo a uma caminhonete vermelha.
Não pode ser !
Assim que desço do carro olho direito para a caminhonete vermelha a minha frente.
Marcos está aqui ? Ou é isso,ou, alguém tem o carro igualzinho ao dele. Olho para Mili que me dá de ombros, já quero ir embora.

-Sério isso ?- olho para eles aponto para a caminhonete.

-Nós não poderíamos adivinhar que ele estária a aqui, além disso, vocês vão passar três dias na mesma casa, pelo menos aqui você não tem tantas chances de esbarrar com ele- Lin argumenta. - É Rebeca, você mesma disse que na gostava dele, mas um friozinho na barriga não são nada para quem enfrentou Peter Braz, não é mesmo ?

O problema é que eu não tenho pensamentos estranhos pelo Peter.

-Tá, mas vamos embora rápido, lembra? - ele acena e Mili já está andando para a enorme casa.

A música eletrônica alta quase estrondosa faz com que as portas duplas da frente tremam. Será que essas pessoas não têm vizinhos ? Daqueles que ligam para a polícia quando há barulhos assim? Meu Deus.
Entramos e a visão que tenho não é diferente da primeira festa que fui na casa da Chloe, um agarrando o outro e vice versa. Pego meu celular para dizer a James que já estou aqui, mas ele demora a me responder, quando olho para o meu lado a dupla dinâmica já evaporou. Eu sabia, eu sabia. Sabia que eles ia me deixar sozinha aqui, por que eu ainda concordo com isso ?

Simplesmente Uma Paixão Vol. 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora