Marcos
-Onde está a chave do meu carro? - Grito da cozinha na esperança que alguém me ouça.
Olho em cima do balcão e não vejo nada, vou até a mesa que está farta do café da manhã que não vou tomar, e não acho. Combinei com Rebeca que passaria na casa dela para irmos juntos a escola
-Alguém nessa casa pode me ouvir? - grito outra vez e minha mãe aparece balançando a chave da minha caminhonete com um chaveiro de bola de basquete nela. -Graças a Deus. Obrigado.
Passo por ela pegando a chave e dou um beijo em sua bochecha.
-Mocinho, onde pensa que vai assim? - ela para colocando as mãos na cintura a espera de uma explicação.
-Tenho compromisso. - Ela me lança aquele olhar mortífero que diz " o que é mais importante do que tomar café da manhã com sua mãe? " - Eu te amo, compenso esse café, prometo. Tchau mãe.
Passo com pressa pela porta.
-Eu espero. - ela grita - Também te amo, cuidado.
O resto da noite anterior foi maravilhosa, Rebeca e eu dançamos sozinhos no salão e aos poucos as pessoas foram nos acompanhado. Ela ficou com vergonha por ter chamado tanta atenção inicialmente, segundo ela, o rubor que sua pele demonstrava todas as vezes que ela via alguém a olhando era encantador, e deixavam mais verdes seus olhos o que me impinotizam muito. Em seguida conversamos com meu pai que se encantou de maneira fascinante por Rebeca, confesso que fiquei um pouco enciumado. Mas também confesso que nunca gostei tanto de um dos eventos que pai fazia. No entanto, senti que durante a noite algo incomodava Rebeca, isso desde que ela falara com Christa, me arrependo de ter mentindo, por mais que ela tentasse disfarça percebi que se distanciou um pouco. E vou tentar resolver a situação.
A sensação estranha de querer está perto dela a cada minuto aumentava em mim, e já não era pura atração, disso eu já tinha certeza, se tornou algo que eu nunca senti por outra garota. Algo que não posso explicar.Parei em frente a casa dela e buzinei em menos de minutos ela saiu e vem na minha direção.
-Bom dia. - disse com um sorriso que não sei de onde veio.
Desde quando eu arcodo com bom humor?
-Bom dia sr. Bonitão. - aquelas palavras me fizeram rir.
-Me acha bonitão? -perguntei olhando para ela se acomodando sem jeito no banco.
-Claro que não.
-Ah não? - disse com ironia - Você acabou de dizer que eu sou.
Ela me olhou com sutileza e respondeu:
-Querido, eu digo muitas coisas. - ela me lançou um sorriso... sarcástico.- Então não se iluda com tudo que eu falo.-Nossa, tudo bem Srta. Problema. - falo dando partida no carro.
-O que ?
Não a respondo apenas olho para ela e começo a cantar junto com a música que inicia assim que ligo o carro.
Ela, como sempre revira os olhos.As aulas passaram arrastando- se, não falei com Rebeca desde que acompanhei até a primeira aula. O sinal tinha avisa que meu treino vai começar, finalmente algo que de fato bom.
Todos os caras do time trocaram de roupas. No vestiário olho ao redor no intuito de ver Peter, a quem não coloco os olhos já faz um tempo, mas nada.-Ia aí cara. - Luke me comprimenta.
-Oi cara. - respondo.
-Fala Marcos! - Billy fala e aceno.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Simplesmente Uma Paixão Vol. 1
RomanceRebeca Timberg é uma jovem de 17 anos, determinada, obstinada, linda e inteligente, que viajou para vários lugares por conta de seu pai, mas nenhum lugar vai ser tão interessante como New York. Ela nunca se apaixonou, nunca se permitiu amar alguém...