Capítulo 20

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Rebeca

Quem ele acha que é? Estava sendo bom demais para ser verdade. Eu já deveria esperar por isso.
Olho para Marcos, suas mãos estão apertando com força o volante, se ele está com raiva não vou me importa, ele que fique.
Droga, agora eu estou com raiva por ele está com raiva.
Me volto a olhar para janela, o sol estava começando a desaparecer entre os grandes arranha céus, o vidro está aberto e inspiro o ar de Nova York, que não é tão puro quanto eu esperava, uma mistura de cheiros diferentes ficam instalados no meu nariz.
Droga de cidade grande. Bufo.

-Me desculpe.- olho de onde as palavras vem. Marcos estava tenso olhando para direção.

-Pelo que ?- digo.

-Por ter sido um idiota e ter estragado a tarde. - ele olha para mim rapidamente.

-Só por isso ?- ele me olha de novo dessa vez com a testa franzida.

-Pelo que mais seria ?

-Quer em ordem alfabética ou cronológica?

-Quer saber? Esquece - ele da um sorriso nada verdadeiro - Eu realmente tentei concerta as coisa, mas você é impossível.

-Você tentou ? Você simplesmente disso " me desculpe " - falo imitando sua voz , que sai nem um pouco sutil - Como se isso fosse concertar tudo rápido e simples.

-Quer que eu faça o que então? - ele encosta o carro longe da estrada, o que me faz pensar em que momento a velocidade começara a diminuir - Quer qeu eu implore o perdão Alteza Senhora Marreta Rebeca?

Suas palavras saíram duras. Engulo em seco.

-Não precisa, apenas me leve embora. Por favor. - viro meu rosto, não quero olhar para ele.

Marcos debochou de mim.

-Rebeca...

-Não. - falo friamente - Apenas me leve.

-Por favor, eu não queria dizer aquilo.

-Não queria ? Sério? - Viro-me para ele - Mas você não pensou duas vezes ao dizer.

-Foi uma coisa boba, não vai ficar brava por isso , vai? - sua voz terna e me repreendo por por me deixar levar.

Inspiro e expiro. Meus olhos se fecham e balanço a cabeça.
Onde está sua dignidade? Meu consciente grita no meu cérebro.

-Tudo bem. - encaro - no.

Ele começa a rir o que me irrita. Por quê dessa gargalhada? Eles está debochando novamente de mim? Ah, ele não ousaria...

-O que foi ?- falo com autoridade.

-Nada.- ele continua a rir- Só que você odeia o fato de ter que me desculpar.

-Está tão na cara assim? - sem razão alguma me junto a ele na risada, ele está certo, mesmo que não o queira desculpa - lo sempre o faço.

- Está sim.- suas gargalhadas diminuem de acordo com sua respiração. - Desde que nos conhecemos brigamos.

-Isso nós concordamos. - mordo lábio para conter os risos de uma vez.

Aquele momento que tivemos no parque voltou, estamos novamente nos encarando, é como se meu cérebro quisesse memorizar cada detalhe do rosto de Marcos. Os olhos azuis gelo, o formato de sua face, até o pequeno rubor na maçã do rosto, seus lábios rosas levemente grossos que beijam muito bem. Quero beija-lo agora. Quero muito...

-Você não tem música aqui? -Encerro meus pensamentos e interrompo aquele momento estranho.

-É. - ele aparenta estar um pouco confuso agora. Minha respiração não ajuda a disfarça. - Tem, no porta - luva deve ter alguma coisa.

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