Capítulo 24

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Marcos

Rebeca tinha ficado realmente espetacular com a roupa que pedi para Mili escolher. Tenho que me lembrar de agradece - lá.
Confesso que estou aliviado por ela ter vindo, achei por um segundo que ela iria desmarca nosso compromisso.
Olho para ela que está observando pela janela do carro.

-Tudo bem ?- pergunto para quebrar o silêncio.
Ela volta o olhar rápido para mim.

-Sim... Tudo e... Você? - riu para sua pergunta.

-Estou bem, e feliz por ter vindo.

-Claro.- ela volta a olhar para a janela. - Mas não pense que você escapou de uma explicação.

Engulo em seco.

-Você está com ciúmes. - falo rindo com o pensamento dito em voz alta.

-O que? - tenho sua atenção novamente - claro que não. Só que depois de tudo que ela fez, pelo menos o que eu sei, não entendi por que você foi atrás dela.

-Isso é ciúmes. - ela bufa e revirar os olhos sem dizer uma palavra.

Rebeca

Antes que eu possa abrir a porta e descer do carro um daqueles manobrista que podem ser possíveis ladrões de carros se apressa em fazer o que eu já ia. Ele me estende a mão para me ajudar a descer o que me faz rir.

-Srta.

-Obrigada. - retribuo a mão estendida e desço.

-Pode deixar comigo. - Marcos diz já do meu lado, em seguida entrega a chave para o rapaz. - Obrigado José.

Marcos estende o braço para que eu o envolva com o meu, o que é uma ação de cavalheirismo que não esperava dele. E vamos em direção às grandes portas com o caminho completamente iluminado e decorado de um lado e do outro.

-Onde estamos?

-Vai ver. - ele diz sem olhar para mim.

Assim que nos aproximamos da entrada uma placa emoldurada fica perto de algumas flores e quase na porta, estava escrito:

"Sejam bem - vindos ao jantar beneficente para o orfanato Mills.
Fundando por Collan Mills.
Ajude como puder, todas essas 400 crianças agradecem."

Fico boquiaberta.

-Collan Mills é seu pai ? - Marcos me olha com aquele sorriso de canto.

- Você é boa em associar as coisas. - reviro os olhos para sua ironia.

Assim que passamos pelas grandes portas Marcos envolve minha cintura me deixando desconfortável para andar direito com esses saltos, mas não ouso reclamar.
Várias pessoas bem vestidas e reunidas em grupo por todo o salão conversam e riem educadamente. Acho que nunca me imaginei em um meio assim. Observo cada pessoa que consigo ver o jeito como falam, a postura, e o riso falso me deixam desconfortável. Marcos e eu andamos até um grupo de cinco pessoas que parecem estar se divertindo. Logo que nos aproximamos ele chama a atenção das pessoas.
E todos nos olham, noto que um dos sorrisos falsos eu conheço e fico feliz de ela esta aqui.

-Filho! - Um homem de cabelos pretos com mexas grisalhas diz assim que ver Marcos.

-Olá pai. - Marcos diz sem a mesma emoção.

-Que bom que veio. - Depois de abraça o filho o homem o encara e da um sorriso desajeitado - Como você está?

-Estou muito bem,obrigado. - O modo " Marcos educado" me assusta um pouco, penso. - Pai, essa é Rebeca Timberg, minha acompanhate. - O pai de Marcos se volta para mim com um sorriso convidativo nos lábios - Rebeca, esse é meu pai como você já deve ter percebido, Collan Mills.

-Muito prazer querida, seja muito bem - vinda e fique a vontade. Qualquer convidado do meu filho é meu também.

-Obrigada Sr. Mills. É um prazer conhece - lo. Esta tudo maravilhoso e estou encantada pela sua atitude tão generosa. Parabéns. - Digo estendendo a mão em cumprimento.

- Obrigada. - ele olha para Marcos - que moça agradável. Bela escolha filho. - Sinto - me rosa com é que las palavras.

-Claro pai.

-Beca !- finalmente ouço a voz de Mili. - Eu sabia que você ficaria linda nesse vestido. - Antes que ela chegue perto olho para Marcos que da de ombros. - Que bom que você veio.
Nos abraçamos.

-Obrigada, você também está linda. - Mili está com os cabelos soltos apenas com algumas mexas presas em forma de coroa, o que a deixou menos rebelde. Ela está usando um vestido magnífico que vai até abaixo do joelho em um tom marfim exuberante, com jóias delicadas e nada exposto de mais, ela está linda. Acho que está noite é a noite de ver coisas que nunca imaginei que veria.

Enquanto Mili me fala o quanto chato é ficar recepcionando os convidados e falando educadamente, Marcos e o pai conversam sobre algum assunto importante, o que parece até trabalho. Fico curiosa para saber.

- Para que tudo isso? - pergunto me referindo ao evento.

-Nosso pai é...- ela tenta achar as palavras - Vamos dizer que bem dotado financeiramente e alguns órgão beneficente levam o nome da família e esse é um deles. Essa festa é para arrecadar fundos para a nova instituição de órfãos.

-Uau. Vocês me impressionam a cada dia. Depois o que vai vir? Que sua mãe é a mulher maravilha. - dou risada do meu pensamento ainda demonstrando surpresa pela informações.

Mili rir junto a mim.

-Talvez isso você nunca saiba. - ela diz em um tom sério, o que sinceramente me da um pavor.

-Vamos? - Marcos chega ao meu lado de repente.

-Pensei que nos juntariamos a eles. - falo olhando para ele.

-Não. Temos nossa própria mesa e o leilão vai começar.

-Está bem.

-Bom, nos vemos daqui a pouco, foi um grande prazer Rebeca.

-O prazer foi meu Sr. Mills.

-Apenas Collan. - ele rir educadamente e o canto esquerdo da sua boca se curva. Agora sei de onde aquele maldito sorriso de Marcos que me corrói vem.











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