The truth about Camila Cabello

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Hey Guys!

Perdoem a demora! A vida não tá facil!

Nesse cap temos um pouco da toda poderosa, a toda gostosa, a indescritível, Camz da Lolo kkkkk

Desculpem os erros e boa leitura!

Bjs!

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Pov Camila

"Quem você realmente é, Camila?"

Fui à casa de Dinah no intuito de resolver algumas das dúvidas que eu tinha certeza que estavam passando por sua cabeça. O que eu não esperava era que ela fosse tão clara sobre o que queria saber. Quem eu realmente sou, afinal?

- Meu nome é Karla Camila Cabello Estrabao. Eu tenho 19 anos, apesar de fingir que tenho 20. Muitas coisas na minha vida não passam disso, um fingimento. Minto sobre ser curada, não sou. Adquiri essa marca de maneira dolorosa antes de me mudar para cá. Moro com meu pai e minha mãe em um subúrbio longe do centro da cidade, ambos tem suas marcas de cura falsificadas também. Assim como muitos que andam entre nós todos os dias, fugimos e fizemos tudo isso porque não queríamos de maneira nenhuma que o amor fosse-nos tirado. Ainda odiamos com todas as forças as iniciativas do Governo de nos controlar. Somos seres pensantes! Qualquer coisa que nos oprima, não deve ser visto como algo bom, mas sim repudiável. Até hoje não entendo como as pessoas se conformaram com um sistema que nos tira o poder de decidir nossa própria vida e fazermos o que realmente gostamos! Nos iludem com uma falsa realidade, mas na verdade limitam nossas possibilidades de sequer discordar do que nos é oferecido! - Disse enfaticamente. Percebi que começava a me irritar apenas de lembrar a situação em que nos encontrávamos, então, respirei fundo antes de continuar.- Dinah, você não faz ideia de como era o mundo antes desse veneno que vem disfarçado de cura. Não era um lugar perfeito, mas havia tanta beleza! Beleza essa que deixou de ser apreciada por nossos olhos, beleza que passou a não ser reconhecida ou compartilhada.

Todos os dias eu me pergunto como que eu vou conseguir passar mais um dia sem morrer congelada com a frieza das pessoas. Todos os dias eu imagino um mundo onde eu novamente veja músicos nas ruas, crianças brincando livremente, casais andando juntos e vivendo em uma bolha particular, pais ensinando seus filhos a andar de bicicleta, jovens chorando por um amor perdido, doído e um amigo ao lado, consolando. Todos os dias, imagino como seria o mundo com a cor e a vida que o amor traz.

Dinah manteve os olhos fixos em mim durante meu monólogo. Quando terminei de falar, pensei que ela iria me olhar assustada ou se surpreender com as informações que dei, no entanto ela apenas disse, curiosa:

- Então você é parte dos Polônios? Do grupo de rebeldes?

- Não. Sou o que as autoridades chamariam de Inválida, pois não passei pelo procedimento da Delirium. Conheço algumas pessoas que são parte do movimento, mas meus pais sempre me encorajaram a não participar dele, muitas vezes a consequência de ser um dos rebeldes é a morte. Tenho motivos para lutar, mas acho que não sou forte o suficiente.

- E a sua amiga, Allyson? Ela também é uma Inválida? - Dinah continuou com as perguntas. Não conseguia decifrar a expressão em seu rosto.

- Sim, ela é. Nos conhecemos há alguns anos e somos bem próximas. Ela é como uma irmã para mim. - Respondi receosa, afinal não sabia o que Hansen faria com as informações que eu lhe estava dando. Estava escolhendo confiar plenamente nela.

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