In my blood

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Heyy guys!!

Eu demorei, eu sei. Mas eu realmente tava sem inspiração e eu não queria escrever qualquer coisa só pra postar...

Esse capítulo é super importante para o desenvolvimento da Camila e bem especial para mim também. Espero que vocês gostem dele tanto quanto eu gostei de escrevê-lo.

Beijos na testa e até mais! 

*  



POV Camila

Eu queria desistir.

Todos os músculos do meu corpo tremiam e pulsavam devido ao esforço. Eu sentia o suor escorrer por meu rosto, sentia meu pulmão cansado e já sentia o choro entalado em minha garganta.

Parei. Fechei os olhos.

"- Por que está me olhando assim? - Perguntei para Lauren que estava deitada na cama, me olhando fixamente.

- Não sei... - Trilhou com sutileza minha mandíbula, os dedos aquecendo por onde passavam. - É como se o mundo estivesse em preto e branco, mas você, Camila, tudo em você brilha e grita cores."

Dei mais um passo, trinquei a mandíbula. Vacilei e senti o corpo mais próximo do meu, eu não iria cair.

" - Ah, qual é Camila! Você nunca faz nada por mim! - Allyson reclamava.

- Eu detesto ir à essas festas! Só tem brutamontes que não sabem conversar sem te agarrar!

- Você é uma ridícula, vou ter que arranjar uma amiga melhor que você.

- Você tem a cara de pau de dizer essas coisas pra mim?! Então vai! - Virei de costas para Ally. - Pleno 2013 e você não sabe ir nos lugares sozinha?

Antes que eu percebesse, Ally me jogou na cama, sentando em cima do meu quadril, me prendendo a cama.

- Eu não tenho escolha a não ser apelar. - Brooke disse com o olhar falsamente arrependido.

- Você não ousaria! - Ally desceu os dedos até meu abdômen onde começou a fazer cócegas. - Ai, porra, para! Eu odeio cócegas!

- Diz que vai na festa comigo!

- Nunca! - Eu gargalhava e sentia os músculos tensionados. - Para, pelo amor de Deus!

- Duas palavras, Cabello! - Ally aumentou o ritmo das cócegas e passou a rir com a risada e o meu desespero, enquanto eu tentava me livrar das cócegas.

- Eu vou! - Respondi ofegante. - Já chega! Eu vou, eu vou!

Brooke saiu de cima de mim, rindo alto.

- Idiota! - Disse e lhe dei um soco no braço.

- Eu te amo! - Respondeu e me deu um beijo na bochecha."

Dei mais um passo. Meu Deus, nunca imaginei que seria tão difícil andar sem nenhum apoio. Respirei fundo, olhei para frente, via meu pai e minha mãe, os dedos entrelaçados e os olhares esperançosos.

" - Papá, eu não consigo! - Joguei o violão para o lado, cruzando os braços. Já era a quinta vez que eu errava a mesma nota.

- Vamos, mi hija, tente novamente.

- Não quero! Eu nunca vou conseguir!

Meu pai levantou da cama, me pegou e me sentou em seu colo.

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