Inolvidable

New York, 10024 - NY,USA

Hey guys!!!!

Eu amei mt escrever esse cap! Espero que gostem, comentem e votem bastante!

Um beijo! 

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Pov Dinah Jane

Mesmo que eu tentasse imaginar quem possivelmente estaria invadindo a escola no meio da noite, eu nunca iria imaginar que seria ela. O abalo de vê-la ali foi tão grande que acabei derrubando algumas coisas, fazendo o alarme soar e tivemos que sair correndo da sala.

Achei que sairíamos dali tranquilamente já que havia um tempo de sobra até que a polícia chegasse. Me surpreendi quando ela parou de correr abruptamente e virou no sentido contrário, me mandando correr na outra direção. Corria, agora com ela atrás de mim e para minha aflição, vi um outro guarda vindo na nova direção que estávamos correndo.

Parei e olhei para a garota, que não estava nem um pouco ofegante, comparada a mim. Ela me segurou com força pelo pulso me puxando em direção à uma sala. Abriu a porta e me empurrou para dentro, fechando a porta rapidamente e me fazendo tropeçar em algumas cadeiras.

Quando consegui ficar de pé novamente, fui até a porta e tentei olhar o que estava acontecendo lá fora através do pequeno vidro, mas não conseguia ver nada. Girei a maçaneta devagar e antes que sequer pudesse abrir a porta por completo, um corpo caiu desmaiado para dentro da sala, me fazendo soltar um gritinho e dar um pulo para trás.

Logo após o vigilante, a garota que estava lá fora entrou na sala e me chamou para ir com ela. Corríamos em direção ao estacionamento, o mais rápido que podíamos, ao menos eu corria, já ela parecia correr mais devagar para não me deixar para trás.

Assim que saímos do prédio, enquanto atravessamos uma área gramada, um dos guardas se materializou do nada, e derrubou a menina no chão, que enquanto caía, me empurrou para frente, me fazendo ir ao chão também. Me arrastei para trás e logo vi o vigilante investindo socos contra a intrusa, que se defendia da melhor maneira que podia.

Ela arranjou um jeito de empurrá-lo para trás e logo ambos ficaram de pé. Eles se enfrentaram de igual para igual, o guarda avançando com força e ela se defendendo, como se esperasse o momento perfeito para contra atacar.

Os movimentos do vigilante ficaram cada vez mais rápidos e pesados, e ela começou a andar para trás, cada vez para mais perto de mim. Me arrastava para trás o mais rápido que podia. Confiava que a mulher iria ganhar aquela luta, afinal, ela tinha muita técnica. Me enganei.

Após um soco certeiro e forte na lateral da cabeça, a garota caiu desmaiada, bem perto de mim. Ao vê-la caída no chão, meu coração começou a bater freneticamente em meu peito e eu tinha certeza de que o homem viria em minha direção.

Em meio a meu desespero, senti um pedaço de madeira suficientemente grosso, a meu alcance. Segurei a madeira firme em minha mão e esperei que o vigilante se dirigisse até mim. Quando ele se aproximou o suficiente, usei toda a força que tinha para bater com o pedaço de pau em sua cabeça. E acertei em cheio. Ele cambaleou para trás e desmoronou ao chão logo em seguida.

Devo ter ficado em estado catatônico por mais ou menos 30 segundos, até que recobrei meus sentidos e me lembrei da pessoa caída ao meu lado. Apoiei a cabeça da garota em meu colo, enquanto chamava-a pelo nome e sacudia sua cabeça no intuito de acordá-la. Depois de cinco minutos de tentativas em vão, precisei pensar em outra saída. Quem poderia me socorrer no meio da madrugada?

Foi então que um nome piscou em minha mente.

Camila.

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