Misty Past

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Heyyy Guyssss!

Perdoem-me a demora! Eu estava em semana de prova na faculdade, se eu dormi 8 horas a semana inteira, foi muito.

INOLVIDABLE CHEGOU EM 6K VELHO VCS SÃO DEMAIS!!! CONTINUEM COMENTANDO, VOTANDO E DIVULGANDO QUE VOCÊS ME DEIXAM TRI FELIZ!!

Atenção no personagem galerinha! Arrumo os erros depois!

Um beijo babado na bochecha de vocês e boa leitura!

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Pov X

Mais um dia se passou no refúgio que os antigos túneis de metrô haviam se tornado. O retorno da equipe de Joshua foi comemorado e o clima de dever cumprido se infiltrava nas paredes geladas.

O sorriso no rosto de todos lá embaixo era genuíno. Crianças pulavam de alegria e adultos aplaudiam. Todos nós exultantes pelo sucesso da Invasão. A cada missão realizada perfeitamente, mais perto chegávamos do nosso objetivo principal.

Inundar o mundo de amor.

Era por isso que eu lutava. Pela felicidade, pelo amor, pelo companheirismo e pela amizade. Muitos duvidaram de mim quando disse que eu mudaria o mundo, afinal, eu apenas tinha 17 anos quando nosso livre arbítrio foi roubado e o Governo nos obrigou a tornar-nos seres insensíveis e sem capacidade de julgamento.

Eu sentia saudades do passado. Um passado que poucos lembravam, mas que ainda estava vivo nas minhas memórias. Se eu fechasse os olhos, conseguia com facilidade ouvir minha mãe me chamando para que descêssemos para jantar. Se me esforçasse mais, veria meu pai sentado ao meu lado no piano, me ensinando a diferença entre o "dó" e o "si". Não precisava ir muito longe para me lembrar da última vez que dei forma física ao amor. Na verdade, recordava detalhadamente como foi a última vez que fiz amor.

Não foi a luz de velas, nem num quarto com cheiro de incenso. Não foi minha primeira vez, nem foi recheado de declarações verbais. Mas as línguas dizem por aí, que amantes se comunicam com a alma, através do olhar.

Depois de algumas horas, nossos corpos relaxavam suados sob a minha cama apertada em um apartamento pequeno na minha cidade natal. Eu estava deitada de bruços e recebia carinho com a ponta dos dedos por toda extensão das minhas costas

- Acha que vamos conseguir resistir à cura? Que mesmo após o procedimento vamos nos lembrar do que sentimos agora?

- Acho que nosso amor é transcendental, te encontrei uma vez, posso encontrar novamente. - O respondi, virando de frente para ele.

- Eu espero mesmo que lembre de mim, minhas habilidades sexuais são incríveis demais para serem caídas no esquecimento.

- Me lembro vagamente delas, e pelo que me recordo, não eram tão incríveis assim. - Disse sarcasticamente enquanto passava o polegar pelo desenho de seu maxilar.

- É mesmo? Permita-me mudar sua opinião. - E me beijou.

Só terminamos no fim da tarde quando o céu já tomava aquela linda coloração amarela/rosa/laranja. Tomamos banho, colocamos a roupa e descemos em direção ao carro. Tínhamos decidido que iríamos comer no nosso restaurante favorito.

Andávamos tranquilos em direção ao carro que estava estacionado no fim da rua por não ter vagas mais próximas. Tudo estava vazio demais, o que era estranho, já que aquele era um bairro, em sua maioria, comercial. Algo estava errado. Antes que eu sequer pudesse comentar qualquer coisa, ele me puxou para trás de um carro e me fez abaixar.

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